Fala Produtor
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Edmond Chemmes Ganem Ilheus - BA 30/11/2006 23:00
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Waldir Sversutti Maringá - PR 30/11/2006 23:00
Foi divulgado hoje o crescimento de 0,5% no terceiro trimestre de 2.006. Aponta para um, novamente vergonhoso, PIBINHO de 2,5% para o país em 2.006, concorrendo pela segunda vez com o Haiti, pela taça da mediocridade e da perda do “bonde” que anda pelo Mundo todo no ritmo de mais de 5% ao ano. <br />
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Virão muitas desculpas, falta dinheiro, etc. etc. Mas não será com "méga projetos" que o país crescerá, e sim, com providências corajosas e elementares que teria que ter feito e não fez: Reduzir com maior rapidez a taxa de juro real para o nível de 6% ao ano, com isso deixando o dólar realmente “flutuar“ livremente e recuperar um pouco do equilíbrio perdido em relação aos demais preços da economia, com isso aliviando também o custo da rolagem da Dívida Pública Federal e aumentando ainda mais as exportações.<br />
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O governo diz que o país não cresce porque não tem de onde tirar mais dinheiro para investir em infra estrutura. Se tivesse economizado em juros teria sim muito dinheiro para investir, pelo menos no básico, que é cuidar melhor das estradas, dos portos e das ferrovias. Quem quiser conferir acesse o site www.impostometro.com.br. <br />
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Como empresário do agronegócio, entendo que o crescimento só será retomado quando o cidadão e as empresas verificarem que, para terem renda terão que se mexerem, investir na produção, seja agropecuária, agroenergia ou na indústria, com o governo fazendo a sua parte mantendo as estradas bem conservadas e sem pedágios, pois para isso já cobra a Cide nos combustíveis, além de melhorar portos, aeroportos e ferrovias, e deixar de bancar o papai-noel, com taxas de juros reais acima de 6% ao ano, desestimulando a iniciativa privada, que tem sim, muito dinheiro para investir e fazer este país crescer. <br />
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Waldir Sversutti Maringá - PR 29/11/2006 23:00
Não deixem de ler os artigos "Perda da renda agrícola chega a R$ 1 trilhão ", da Gazeta Mercantil e " Tristes trópicos " , de João Melão Neto sobre a América Latina, antes que eles saiam do local das manchetes deste site. O primeiro dá a dimensão da "garfada" que fizeram na renda dos agricultores na última década e o segundo esclarece bem a qualidade de nossos pólíticos e administradores "deste país". Vem mais Pibinho aí. Neste trimestre crescimento de ... 0,5%. Anualisado 2,00%. Que beleza ...
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Eduardo Tolentino Olivé Belo Horizonte - MG 27/11/2006 23:00
João e Miguel, somos produtores de café e boi em Minas, em relação ao boi, nunca vi uma crise desta, e se estes frigorificos não pararem com este cartel,num futuro proximo iremos sentir falta de um bom produto (carne) pois o desânimo de investimento esta claro, e com isso as qualidades vão diminuindo e ofertas tbm.<br /> Quanto ao café, os preços estão razoáveis, lembrando que chegou a 360,00 a dois anos, mas adubo, oleo diesel, mão de obra etc isto nunca parou de subir.<br /> Se não tiver uma união, a porca vai torcer o rabo, o problema se ela for rabicha. Um abraço.
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Fernando Cotlinski Rondonópolis - MT 27/11/2006 23:00
Bom dia João Batista e Miguel Daoud. Sou produtor rural em Jaciara MT, onde planto 3000 ha de soja na safra normal, e fico de certa forma revoltado quando vejo a forma com que continua-se a tratar a agricultura, ou seja, o produtor rural em nosso País. Pergunto agora de forma a tentar prevenir antes do que remediar depois, quem conseguiu fazer seguro agrícola nesta safra que iniciou? Onde estão as medidas de proteção do produtor referentes ao controle de ferrugem asiática que deveria ser tratada como uma endemia? Realmente será que o nosso estimado presidente vai dizer que foi pego de calças curtas? Ou de sunga, e que não sabia de nada? Oras, com certeza tentei de várias formas me prevenir procurando companhias seguradoras para fazer um segurinho qualquer que fosse e não existe!! Cadê nosso Fundo de castátrofes que “iria ser implantada”? Ferrugem? Oras isso pelo jeito só ataca ferro velho e se eu quiser me prevenir tenho que ter “dimdim a vista” para adquirir meu produto, que funciona mal demais, visto que não cura nada e tem que aplicar 3, 4 e até 5 vezes para tentar segurar uma praga que o nosso sistema produtivo cultuou nestes 4 últimos anos de forma equivocada. Isso se pegar o melhor produto do mercado!! Finalmente, pelo jeito veremos novamente tratoraços, bloqueios nas estradas para se criar então o movimento dos otários que acreditam que medidas vão ser implantadas para assegurar a produção nacional. Porque já não informam que as terras ficam, o que mudam são os donos, que até quebrarem passam as terras para seus credores e não para seus herdeiros, isso se não forem tomadas com medidas políticas, e novamente e de forma bem econômica só reciclar os otários?? Um grande abraço para você e para o Miguel.
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Pedro Donadio Netto Caparaó - MG 26/11/2006 23:00
João, falam que o preço do café estão ótimos, bobagem. Há seis anos atrás o café já valia aqui em Caparaó 220,00 reais, café rio 150 defeitos. Pois o adubo valia mais ou menos vinte poucos reais a gasolina um real e cinqüenta mais ou menos, o dia do trabalhador rural valia mais ou menos 10,00 reais hoje vale 20,00 reais na colheita eles ganham 30,00, 40,00, 50,00, 60,00, e por ai vai, não tem limite. O governo tinha que subsidiar o preço do combustível, IPVA e outros impostos, pois aqui temos camionetes wilims velha para levar o adubo para lavoura e puxar o café para os terreiros, o governo não está nem ta ai, só quer cobrar imposto o produtor, não sabe se trabalha ou fica no banco só pagando impostos. ITR, INCRA, IMPOSTO SINDICAL, CCIR, IMPOSTO DE RENDA. ETC. e ainda por cima tudo em datas diferente, tinha que colocar tudo num só. É menos papel para ficar guardando. E sobre o fome zero, as mulheres vão receber, e os homens ficam em casa tomando cachaça não quarem trabalhar. Por isso quem trabalha pede o preço que quer. Quando acaba a colheita não sobra nada, só dívidas. Este governo pregava uma coisa agora faz outra.
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Cristiana Pinto Neves Salvador - BA 25/11/2006 23:00
Sr. Horta e equipe,<br /> Saudações achocolatadas,<br /> Para agradecer a atenção dispensada à cultura cacaueira, à altura do elegante estilo literário dos meus colegas Listeiros, fui obrigada a escalar as estantes da biblioteca, “subir nos ombros de um gigante” e repetir suas palavras:<br /> Vocês “(...) possuem soberana autoridade sobre nós para expressar seus respeitáveis desejos, mas como ordem do que como pedido.” Shakespeare, Hamlet Príncipe da Dinamarca<br /> <br /> Sim, sr. Pode parecer exagero, mas não é.<br /> Não para esta gente tão TELÚRICA, que somos nós.<br /> <br /> Reforço o convite do nosso atuante e exemplar Listeiro – Paulo Cortizo e endosso humildemente os nomes dos fazendeiros e fazendas citados por ele.<br /> São ÓTIMOS ANFITRIÕES. <br /> A “fotografia” da região é inspiradora.<br /> <br /> Mande notícias rurais para a Lista. <br /> Não esqueça de “pedir segredo”, aqui na roça é assim. É a senha de acesso que potencializa a velocidade de difusão da informação. Mesmo os desconectados recebem as notícias -nós imprimimos e “esporulamos” na mesma virulência da praga – Vassoura de Bruxa. Aprendemos com ela.<br /> <br /> E mais, recomendo incluir no seu site, no item educação – a experiência bem sucedida da Lista de Cacau. Hj hospedada no Obelix, provedor da Unicamp e objeto de tese de doutorado. Uma ótima experiência para o mundo RURAL. <br /> <br /> Um cordial abraço
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Otacilia Soares Sasso Monte Azul Paulista - SP 24/11/2006 23:00
Acorda produtor rural.<br /> Na agricultura: Sem união não se encontra a solução.<br /> <br /> Está passando da hora de nos unirmos e acordarmos todos os produtores rurais dos mais distantes lugares deste imenso Brasil, para que saiam do sono profundo e venham engrossar a fileira do Notícias Agrícolas, colaborando com 50 reais para que possamos ter informação e orientação sobre tudo que diz respeito à agricultura.
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Adeir Boida de Andrade SALVADOR - BA 24/11/2006 23:00
Parabéns ao noticiasagricolas pelo espaço concedido aos problemas da cacauicultura baiana, tão bem explanados nas entrevistas dos produtores José Roberto Benjamim e Guilherme Moura.<br />
A economia da nossa região quebrou depois do crime de terrorismo biológico que introduziu a terrível doença da Vassoura de bruxa.<br />
A investigação da autoria do crime está sendo boicotada, e os acusados continuam confortavelmente instalados em cargos de direção da Ceplac, órgão que o contribuinte paga para proteger a lavoura.<br />
Mesmo sem defender a condenação prévia, é preciso atender ao princípio da MORALIDADE que a nossa Carta Magna prescreve para o Serviço Público!...<br />
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Milton Andrade Júnior Ilhéus - BA 23/11/2006 23:00
Aleksander,<br /> Quero parabeniza-lo e a este importante meio de comunicação pelo espaço concedido a lavoura do cacau que tanto contribuiu com as exportações nacionais e que em decorrência da introdução criminosa do fungo da vassoura de bruxa vem mendigando do governo um plano de recuperação consistente com tecnologia e crédito para uma região empobrecida e com 3 milhões de vítimas. O início da série de entrevistas programadas está sendo de grande importancia para os cacauicultores, pois o Brasil terá oportunidade de conhecer a crise sem precedentes vivida pela <br /> região cacaueira.<br /> <br /> Milton Andrade<br /> Engº Agrônomo
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Telmo Heinen Formosa - GO 23/11/2006 23:00
Caro Waldir e outros<br />
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Para ver os números extatos da dívida brasileira, interna e externa (que deixou de ser problema), veja o site deste estudioso do assunto:<br />
http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini<br />
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Um verdadeiro descalabro e o povo está quieto porquê?<br />
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O povo como sempre, pensa que o problema não é dele, mas a dívida interna é a raíz de todos os nossos problemas.<br />
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Abs, Telmo.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 22/11/2006 23:00
Porque o Brasil não cresce ??? Minha resposta: Porque convenceram os políticos que é necessário pagar e cobrar juros altos para conter o consumo. Como é possível discutir desenvolvimento com monetaristas ? Isso não é possível. É como discutir agricultura com mascate.<br />
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Os monetaristas não estão e nunca estiveram "nem aí" com o desenvolvimento do país. Dar ouvidos às suas teses é perder tempo, continuar com o Pibinho em 2,3% para mais 4 anos. O desenvolvimento é, em primeiro lugar, uma aspiração e meta de toda a nação, de todo o povo brasileiro, uma necessidade. Já o monetarismo é preocupação dos endinheirados, encastelados no galinheiro, e cuidando para que suas raposas não comam as galinhas dos ovos de ouro, todas de uma vez, como fizeram nesses últimos 12 anos.<br />
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Às favas o monetarismo. Pagar juros reais acima de 6% ao ano, como vem fazendo o Brasil, desde FHC, além de loucura, é um crime de responsabilidade, que os cidadãos de bem " deste país " não deveriam admitir, a começar pelas entidades nacionais, OAB, ABI, CNBB, CNA, CNI, CN não sei mais o quê. <br />
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Explodiram a Dívida Pública Federal, impunemente, irresponsavelmente. Em 170 anos de história da economia brasileira, acumulou-se uma dívida pública de R$ 65 bilhões de reais ( de Itamar p/FHC ). Em 8 anos de governo FHC ela subiu 885%. Foi de 65 para R$ 575 bilhões, quando passou o governo para Lula. Sob seu governo ela já passa de R$ 1.200 (um trilhão e duzentos bilhões), ou seja, já passou de 100% em 4 anos. Haja aumento da carga tributária para honrar os juros da DPF. Haja garfadas no dinheiro da CIDE (estradas), inclusive da Saúde e da Agropecuária (fiscalização sanitária) <br />
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Eduardo R Pereira Cachoeira do Sul - RS 21/11/2006 23:00
Olá João.<br />Só no Brasil, não é mesmo? “Pego de Calças curtas” disse o Presidente, quanto tempo esse Presidente ficou com as calças curtas?<br /> Na hora de se vangloriar que pobre naquela época estava comendo arroz de qualidade, ele não se preocupou em OUVIR razão disto. <br /> Várias vezes que ele se aproveitou da descapitalização crescente do produtor rural, dizendo ser o seu governo responsável pela comida barata.<br /> FOI SIM, NÃO TENHO DÚVIDA SÓ QUE AS CUSTAS DOS PRODUTORES RURAIS.<br /> ONTEM COMIDA BARATA, HOJE NENHUMA COMIDA PRODUZIDA NO PAÍS.<br /> Agora que falta comida e os preços estão subindo, A CULPA SERÁ DE QUEM? de DEUS, dos PRODUTORES, da conjuntura macro econômica.<br /> Agora estamos quebrados e com todo o patrimônio penhorado, já demitimos grande parte dos nossos funcionários, o restante deles teremos que arranjar dinheiro pra demitir, nossas cooperativas na mesma situação estão fechando. Os que ainda insistirem, vão produzir menos e com menos tecnologia. O resultado é o que já está apontando, o mercado já visualizou o estrago.<br /> O Presidente e seu “bendito” governo só agora descobriram que “bóia” é questão de segurança nacional. <br /> “Pego de Calças curtas”, o Ministro da Agricultura Roberto que saiu a pouco esmoreceu avisando que o produtor era quem pagava por tudo, que mais cedo ou mais tarde a conta deste ranço contra os produtores rurais viria.<br /> Aonde estavas Presidente na época do tratoraço e o grito do Ipiranga? Voando, jogando ou bebendo? Nem na lua dá pra dizer que estavas, pois, de lá vemos o estrago.<br /> Dizer que não sabia de nada já está ficando manjado. <br /> Só falta agora o Presidente dizer agora que pelo fato de ter pouco estudo, não entende por que está acontecendo isso.<br /> Quem quer, acha um jeito. Quem não quer, acha uma desculpa.<br /> PRESIDENTE VAI FALTAR COMIDA NO PAÍS, quer alimentar a população? IMPORTA, aproveita enquanto o dólar ainda está baixo.<br /> Obrigado João, desculpa o desabafo.<br /> Um grande abraço pra todos do Canal Rural.
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Fabio Giocondo Arapongas - PR 20/11/2006 23:00
Se Lula tivesse assistido alguma vez ao Canal Rural teria visto ene vezes o Daoud advertindo dentre outros os problemas o câmbio. A sedução de Lula era a de ganhar as eleições, isso já ocorreu, levou o povão no gogó! O problema agora é que a economia não cresce só no gogó, tem que ter credibilidade e regras claras, penso que não temos nenhum desses dois atrativos para o capital externo duradouro. O país continua ótimo para banqueiros, seguro e com juros altos. Peça pro Daoud dizer de onde virão os dólares para o Brasil crescer.
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Diogo Otto Dourados - MS 20/11/2006 23:00
Caros João Batista e Miguel: e agora, o que fazer? Depois da farra eleitoral e passada a ressaca das urnas, as manchetes dão conta daquilo que vocês (ditos por alguns como sendo profetas do apocalipse) bem como o Brasil que produz há tempos já sabiam. A conta chegou para todos. A inevitável alta dos alimentos, impulsionando os índices inflacionários para cima (mansos até então) só pegou de calças curtas os altistas do planalto (ou serão artistas!? ou arteiros!?). Como se comportará o BC, que por anos tem como único mecanismo de controle da inflação a alta dos juros? Como promoverão o esperado e crucial crescimento com o fantasma rondando? Gogó e canetadas só resolvem as coisas no conto de fadas palaciano que vivem nossos líderes reeleitos. Os votos comprados com arroz e feijão (e algumas coisitas mais), que são a tão propalada absolvição do governo Lula, resistiriam a mais um mês de campanha (ou a mais uma ida ao supermercado)? Diante disso, como ficamos? O que se esperar de um governo que já se provou incapaz de gerir as mínimas coisas (esta aí o apagão aéreo que não me deixa mentir, só para ficar em um exemplo recente), isso sem entrar no campo dos esquecidos "deslizes éticos" dos amigos maluquetes. O conformismo não tem lugar neste momento que vivemos. A crise é séria e está apenas começando. Esperemos que restante do mundo continue saudável como tem estado, pois um soluço e vamos pro beleléu. Para encerrar, aproveitando o slogan do momento. Manda o homem descansar! Agente merece.
Parabens pela excelente reportagem de Edvaldo Sampaio.<br />
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