Fala Produtor

  • Eduardo Barsella Presidente Dutra - MA 24/09/2009 00:00

    João Batista, queria deixar aqui tambem o meu boa sorte a vc. e a sua equipe nessa nova etapa. Aqui na fazenda, eu e meu pai somos seus fãs, presença garantida na hora do seu programa. Continue sempre assim, nos auxiliando de forma especial com sua informaçoes. Grande abraço.

    Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993

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  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 24/09/2009 00:00

    SR. TELMO, A REALIDADE DO MT, REGIÃO MEDIO NORTE É OUTRA... A MELHOR OFERTA PARA O MILHO COM PREMIO DE PEP FOI DE r$ 10.80. A TRADING ADQUIRE O MILHO, PAGA OS r$ 13.20 POR SACA, CONFORME EXIGENCIA DA CONAB, DEPOSITANDO NA CONTA DO PRODUTOR. MAS AÍ COMEÇAM OS PROBLEMAS: A TRANSPORTADORA EMITE UM BOLETO DA DIFERENÇA DE r$ 2.40 POR SACA, A QUAL O PRODUTOR DEVE PAGAR NO DIA SEGUINTE AO RECEBER OS r$ 13.20 POR SACA... PEP É A MAIOR SACANAGEM INVENTADA PARA TRADING GANHAR DINHEIRO..., O PRODUTOR NÃO RECEBE PREÇO MINIMO, E O GOVERNO PAGA O PREMIO... A UNICA SAIDA SERIA O PRODUTOR NÃO VENDER ABAIXO DO PREÇO MINIMO, MAS QUEM AGUENTA??? TUDO QUE EU ESCREVO AQUI, EU POSSO PROVAR..., A CONAB SABE, DIZ QUE ESTA AGINDO !!!???). PAGO PRA VER!!! -

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Governo leiloa 800 mil toneladas de milho[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55158

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  • Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT 24/09/2009 00:00

    RECEBER O PREÇO MINIMO ,DEVERIA SER SIMPLES. O PRODUTOR ENTREGA O MILHO NOS ARMAZENS CREDENCIADOS, EMITE A NF E VAI RECEBER O QUE LHE É DEVIDO...,M AS A REALIDADE É OUTRA..., A CONAB DIZ NÃO TER VERBA PARA AQUISIÇÃO P/ AGF... TEM MILHO DEPOSITADO A MAIS DE 30 DD EM ARMAZEM CREDENCIADO E A CONAB NÃO RECONHECE... PRECISA DO ULTIMO DOCUMENTO OU O PRIMEIRO TVN (TERMO DE VISTORIA E NOTIFICAÇÃO), SEM ESSE DOCUMENTO O MILHO NÃO EXISTE. PREÇO MINIMO PARA A MAIORIA DOS PRODUTORES DO MT É VIRTUAL... -

    Comentário referente a notícia: [b]Governo apoia a comercialização de 800 mil toneladas de milho[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55167

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  • Augusto Mumbach Goiânia - GO 24/09/2009 00:00

    Sr. Schurt, acabei de fazer um comentário sobre o seu comentário em outra reportagem do mesmo tema. Ainda não tinha lido esse. Pelo jeito, nosso pensamento é muito parecido. Mas vamos avaliar as pessoas acima: Plínio de Arruda Sampaio (ex-político, será que agora está tendo que trabalhar?); Osvaldo Russo (ex-presidente do Incra, órgão que está virando uma empresa de corretagem de assentamentos e a que todos ficamos a mercê, senão a gente não documenta, né?); poetas, escritores, sociólogos, críticos literários (todos entendem bastante de produção de alimentos e geração de empregos...); igreja católica e teólogos (confirmando que as questões do espírito e Deus nunca foram o principal foco deles); a Juíza eu não entendi; PSTU, PC do B e PSB (já era de se esperar); Beth Carvalho e Osmar Prado (de grande conhecimento técnico, logo vão levar isso pra ser discutido no Faustão ou em algum baile Funk ou pagode com bastante cerveja e maconha..., já podem chamar o Minc também).

    Comentário referente a notícia: [b]Intelectuais assinam manifesto contra CPI dos repasses para MST[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55105

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  • Augusto Mumbach Goiânia - GO 24/09/2009 00:00

    Caro Sr. Schurt, fico tão indignado quanto o senhor. Enquanto não tivermos voz, enquanto não fizermos barulho, vamos ser eternos coadjuvantes de nosso próprio destino. Ficaremos a mercê de BANDIDOS do MST. Deixe-me repetir B A N D I D O S. E de uma turma que pensa que é intelectual, que pensa que é artista. Enquanto eles simplesmente apareciam em seus toscos programas era fácil mudar de canal. Mesmo porque agricultor não assiste muito televisão, afinal temos que trabalhar!!! Mas temos que mudar de canal de uma forma diferente. Deixa eu explicar. Se algum anunciante estiver com um comercial em algum programa que apoie o MST, ou alguma coisa que desagrade o setor agrícola, deve ser BOICOTADO... e esse boicote deve ser anunciado para que todos os agricultores deixem de comprar desse anunciante. Temos que mudar de canal e fazer um barulhão quando mudarmos de canal. Quero ver quando nós, que movimentamos a maior parte da economia desse país de safados, retirarmos nosso dinheiro. O que vai acontecer.

    Comentário referente a notícia: [b]STEDILE SABE A DIFERENÇA ENTRE UM TRATOR E BETH CARVALHO?[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55136

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  • Gerd Hans Schurt Cidade Gaúcha - PR 24/09/2009 00:00

    Fico espantado que ninguem tem nada para dizer ou comentar. Onde estão as entidades representativas do meio rural? Onde estão voces? Repito e repito e continuarei... Não tenho medo dos ruins, mas sim do silencio e omissão dos bons. -

    Comentário referente a notícia: [b]STEDILE SABE A DIFERENÇA ENTRE UM TRATOR E BETH CARVALHO?[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55136

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  • Paulo Luís Gonçalves Campelo Belo Horizonte - MG 24/09/2009 00:00

    No final desse filme, o correto seria colocar "É O FIM DO BRASIL",ao invés de apenas "FIM".

    Comentário referente a notícia: [b]A família Barretão, Lula, as centrais sindicais e o filme[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55095

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  • Paulo Luís Gonçalves Campelo Belo Horizonte - MG 24/09/2009 00:00

    Finalmente um artigo que mostra que existem pessoas lúcidas e de conhecimento técnico profundo atuando na área ambiental.

    Já cheguei a pensar que essa guerra já estaria perdida, pois é fácil perceber que o interesse maior que há nesse meio é sempre o lucro, e quanto mais fácil esse for, melhor.

    Na minha opinião, qualquer esforço no sentido de reduzir o incremento de Carbono na atmosfera que não seja diretamente relacionado com a redução gradativa, até a nossa total independência, da utilização de combustíveis fósseis, é inútil e desnecessário.

    É fácil perceber que, com excessão das moléculas de Carbono que são emitidas durante a queima desses combustíveis, todas as outras moléculas de Carbono emitidas para a atmosfera já faziam parte desse sisetma anteriormente, e que foram retiradas temporariamente, por exemplo, pelas plantas através do processo de fotossíntese, e depois, ao retornarem para a atmosfera estão completando um ciclo natural e que sempre houve.

    Parabéns pelo Artigo.

    Comentário referente a notícia: [b]Créditos de carbono: o lado sujo da medalha[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55130

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  • Renato Santi Locatelli Alvorada do Sul - PR 23/09/2009 00:00

    Mais prejuizos as lavouras de trigo do Paraná..., chuvas abundantes cairam sobre o Estado, afetando e diminuindo mais ainda a qualidade do grão..., foram 4 dias de chuvas, , devido a isso, existem lavouras onde não se vai colher mais, infelizmente. Cadê o relatorio de perdas no trigo do Estado do Parana que o Deral nao divulga??? A quebra só no Parana deve ser de 50% e na qualidade de 80 a 90% (pelo menos aqui no norte do Estado).

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  • Jose Antunes de Oliveira Junior Colíder - MT 23/09/2009 00:00

    João Batista! Quero dizer que sou seu fã! E fico muito feliz com a sua volta ao Canal Rural.Já estava com saudades das suas informações que só vc sabe repassar para todo esse Brasil. Continue sempre assim com as notícias verdadeiras e principalmente com a IMPARCIALIDADE, doa a quem doer. Desejo boa sorte nessa nova empreitada, e que Deus te acompanhe. Abraços... -

    Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993

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  • Gerd Hans Schurt Cidade Gaúcha - PR 23/09/2009 00:00

    Depois dessa, só nos resta mandar esses ditos intelectuais se colocarem em nosso lugar para sentirem como é difícil produzir alimentos sem renda. Quem está segurando esse País é o produtor rural. Temos 33% do PIB e somente o agronegócio tem superavit na nossa balança comercial. Produtores Rurais, nós temos condições de mudar esse País, só depende de nós mudar tambem. Se continuarmos como estamos, vai continuar como está. Sei que não vai ser fácil, mas tambem não é impossivel. Primeiramente podemos parar de comprar e, em seguida, como somos produtores de alimentos e de matéria-prima, vamos parar de vender. Aí sim é que estou disposto a ouvir esses intelectuais ideológicos, cuja maioria vive dos impostos que pagamos sobre o que produzimos. Produtor Rural, vamos parar de comprar e vender. Temos que mudar. -

    Comentário referente a notícia: [b]Intelectuais assinam manifesto contra CPI dos repasses para MST[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55105

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  • Luciana de Queiroga Bren Guarapuava - PR 23/09/2009 00:00

    Prezado João Batista, Com alegria recebemos a notícia sobre o seu retorno ao Canal Rural. Estaremos sintonizados no Mercado & Cia, confiantes no jornalismo que você pratica: sério, isento, verdadeiro e sem comprometimento com os poderosos. Parabéns e sucesso!

    Cláudio Marques de Azevedo

    Presidente do Sindicato Rural de Guarapuava

    Comentário referente a notícia: [b]João Batista Olivi de volta ao Canal Rural[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=54993

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  • Telmo Heinen Formosa - GO 23/09/2009 00:00

    Lá vem de novo estes ignorantes da FAO atochar sobre a falta de comida no mundo. Meu desafio internético continua valendo: estou desafiando qualquer NORMAL a ficar uma semana inteirinha "devorando" a quota de alimentos que a agricultura mundial coloca à sua disposição. Ninguém consegue... mas tem estes enganadores, a serviço de não sei quem, para nos incutir de que precisamos aumentar a produção de alimentos. MENTIRA, faça você mesmo as contas dividindo o total produzido pela quantidade que você é capaz de comer durante um ano inteiro e ficará surpreso ao constatar que a produção existente atenderia nada menos de 12 bilhões de pessoas. É por este motivo que os preços estão tão baixos. O artigo nao cita o autor responsável... deve ser anônimo ou tem vergonha de aparecer!

    Comentário referente a notícia: [b]Alerta para o futuro: produção agrícola precisa crescer 70% até 2050.[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55114

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  • Jose Eduardo Reis Leao Teixeira Varginha - MG 23/09/2009 00:00

    “Análise Estrutural da Cafeicultura Brasileira” – Comentários (continuação...) Atendendo a pedidos, e percebendo a necessidade de maiores explicações segue o texto abaixo:

    Vamos ao conteúdo, com comentários, a este relatório.

    Teve o inicio de sua elaboração logo após a conclusão de outro, intitulado “Agenda Estratégica do Café”. Muitas similaridades estes dois relatórios possuem, sendo que estas, em nada contribuem para a atividade produtiva, ou seja, a cafeicultura.

    Em alguns tópicos o relatório em questão se apresenta totalmente discordante sob os mesmos temas desenvolvidos.

    Em outros temas, como, por exemplo, a defesa pelo Draw Back , bem como pela indústria de café solúvel, tornam-se insistentes e não apenas constantes, levando a conclusões diretas pela existência, improcedente ao relatório, de outro foco principal, sendo este em solucionar possíveis problemas na indústria de solúvel e não na atividade cafeeira, aqui denominada cafeicultura. Neste caso, indicado seria outro relatório, com outro título e desenvolvimento, pois este não é o procedente. Indícios desta natureza são presentes nos dois relatórios.

    Acreditar que o segmento produtivo cafeeiro defenda o Draw Back, bem como os interesses financeiros da indústria de solúvel, seria ingênuo, assim como o contrário, contudo, por ingenuidade, o que seria inadmissível, ou por outros interesses, neste caso, escusos, os representantes da cafeicultura assinam a concordância por este procedimento e isto necessariamente precisa ser justificado.

    Por isto, surgem as questões: Em especial ao título deste relatório, o qual carreia ao desenvolvimento econômico da produção primária de café – Cafeicultura -, o que temas como estes se fazem presentes ou contribuem? Quem seriam os grandes ou únicos favorecidos por estes temas? Cafeicultura significa produção de café, ou os outros elos do agronegócio café são apenas aqui definidos como cafeicultura? Mudou-se o significado da palavra, por qual motivo ou razão? Há de se haver explicações e justificativas, caso contrário, ficará configurado intenções escusas.

    Procedimentos como estes, levam a acreditar que a defesa dos interesses da indústria de solúvel e sua relação direta com o Draw Back, ficariam sem sustentação ou visibilidade, caso desvinculados do tema cafeicultura, necessitando desta para atingir seus pleitos econômicos, o que seria outro caso.

    Este relatório apresenta omissões, imprecisões e inverdades, como por exemplo:

    1. A oferta e demanda estão equilibradas, sendo que a ameaça externa está pontuada no expressivo estoque mundial próximo a 30,0 milhões de sacas, em mãos dos países importadores. O relatório indica o contrário, ou seja, que a produção está excedente ao consumo, o que não é verdade sob os aspectos de avaliação de cenários. Poderá vir a ser, em curto período, porém, com pequena margem de excesso. Ao médio prazo será necessário rever com rigor a expansão da produção cafeeira.

    2. O relatório não cita os estoques mundiais, porque? Esta falha é inadmissível, por estarem estes elevados e comprometendo a reação aos preços internacionais. Esta informação é fundamental sob os aspectos técnicos.

    3. Os preços estão aviltados devido aos elevados estoques mundiais; e não ao excesso de oferta produtiva, conforme avalia o relatório. Na presença destes estoques mundiais e sendo estes elevados, qual a razão para acrescer com outros estoques aqui no Brasil? Este procedimento torna-se irracional, considerando os fatos.

    A finalidade desta ação seria com mais propriedade para atender principalmente a demanda das indústrias, com um produto a baixo preço - considerando que os preços estão abaixo dos custos de produção -, armazenado sem os altos custos deste procedimento, e disponível para quando desejarem, pois não foram apresentados planos ou regras para retenção de estoques, bem como sua futura transferência ao mercado. Esta omissão ou falha é inadmissível sob os aspectos técnicos.

    Carregar estoques significa custos elevados, retratado por investimentos em armazéns e logísticas. Estando os estoques sob a responsabilidade de armazenamento e custos pelo governo, torna-se um ponto de extremo favorecimento financeiro à indústria, ou a quem deles se servir.

    4. A oferta de crédito é abundante para o setor, o que contribui para elevação da produção, e consequentemente para a queda dos preços, conforme afirma o relatório.

    Pode ser abundante o crédito, porém, não suficiente. Além do que, se o setor não mais merece crédito, principalmente em algumas regiões, conforme apontam no relatório. Então por que não determinaram esta projeção antecipadamente através dos imprescindíveis estudos de cenários? Por que injetaram recursos, sabendo que depois a “bolha iria estourar”? A resposta é evidente, sendo justificada pelo fato de que possivelmente nunca elaboraram estudos de cenários no sentido de prever estas condições, possivelmente não o saberiam fazer. Seria, e parece ser incompetência e incapacidade dos responsáveis por isto, e o cafeicultor não pode simplesmente ser abandonado ou desprezado, como se fosse o verdadeiro responsável, pois não o é.

    E, por esta incompetência, quem paga seria o cafeicultor, com recomendação para mudar de atividade? O governo fora e continua sendo omisso, e os representantes da cafeicultura avalizam esta condição. Isto é inadmissível, sob os efeitos técnicos, bem como legais, que neste caso se comprovam pelos deveres do governo em estabelecer políticas de proteção.

    Soluções existem; o que não existem, ou não desejam, são solucionadores comprometidos aos interesses da cafeicultura.

    Propostas existem; o que não existem são intenções de implantá-las.

    Portanto, não se justifica recomendar extinção de regiões cafeeiras, tradicionais ou não. Se fosse assim, então que recomendassem às indústrias de solúvel, ou qualquer outra que atravesse por dificuldades econômicas, que sejam extintas, ou se mudem de país. Por que esta recomendação não fora proposta a estas? Justifiquem! Evidente, que não conseguiriam justificar.

    5. O mercado internacional de café, considerada a produção, a comercialização e a evolução do consumo, apresenta características estruturais que tornam lentas as reações da produção aos estímulos de preços, conforme avaliado pelo relatório.

    O que tornam lentas as reações são as faltas de propostas solucionadoras, tomadas ao nível da produção e aceitas pelo governo, a tempo e em tempo. Mas, havendo propostas consistentes e estruturantes, como as apresentadas pela APAC, por que não são implantadas? A resposta cabe aos dirigentes ou representantes da cafeicultura, que certamente não saberiam se explicar e justificar. A confirmação a esta afirmativa é retratada por este próprio relatório em discussão, assinado por estes.

    6. Os países europeus impõem uma tarifa de 9% sobre os cafés solúveis produzidos no Brasil, encarecendo nosso produto e reduzindo os preços pagos aos produtores brasileiros, conforme dito no relatório.

    Este tipo de produto industrializado - solúvel - utiliza, geralmente, os piores cafés do mercado, então que transfiram suas fábricas para países que proporcionem isenção de taxas, pois, principalmente os cafés Arábicas não precisam deste tipo de indústria. Não deveria ser esta a recomendação a ser proposta neste mesmo relatório, conforme fizeram aos cafeicultores? A moléstia sendo a mesma, então a medicação não deveria também o ser?

    Se os cafeicultores, que reclamam, com razão, dos aviltados preços do produto, são recomendados a mudarem de atividade, quando na ausência de lucros, então por que não recomendaram o mesmo às indústrias de solúvel? Justifiquem!

    Por falar em custos, é importante frisar, que o Governo, não apresentou precisamente suas análises sobre estes, mas sim informa, através deste mesmo relatório que o obteve através de 42 cooperativas de produção. O Governo simplesmente, por incapacidade e incompetência não o possui, por não saber fazê-lo. E, quem não sabe fazer, transfere o problema. É simples, quando não há contestações, porém, torna-se sério na presença destas. E, então como justificar isto?

    7. A oferta de cafés de baixa qualidade, e o aumento da produção dos cafés Robustas pelos produtores, contribui para a depressão dos preços do café de melhor qualidade, conforme o relatório.

    Então, que seja normatizada a qualidade dos grãos cru a serem comercializados, industrializados, bem como a aplicação da rotulação nas embalagens industrializadas. Que retirem do mercado as impurezas e os PVAs, ordenando assim a produção, sem necessitar retrair ou extinguir um parque cafeeiro já existente e com profundos reflexos sociais, ambientais e principalmente econômicos.

    Existe uma relação importante ao referirmos à produção e consumo. O que se produz e comercializa é o café colhido nas propriedades, contendo um percentual de impurezas, além dos famosos PVAs (grãos pretos, verdes e ardidos). Mas, o que se consome, não são apenas estas impurezas e PVAs, como também milho, triguilho, palha melosa, etc. Portanto, existe um percentual expressivo de café, que não é café, ou o sendo seria de péssima qualidade, que mascaram o verdadeiro consumo do produto café, quer seja, Arábica ou Robustas/Conillon.

    Desta forma, as propostas da APAC também contemplam a ordenação do mercado, com reflexos diretos aos preços, aos consumidores e à economia. Assim, a solução existe e fora proposta, e se aceita provocará resultados.

    8. É preciso efetuar um choque de oferta (redução de oferta) do produto brasileiro, conforme o relatório.

    Na verdade é preciso efetuar um choque de lideranças, com líderes capazes, audaciosos e solucionadores. Líder existe, o que falta é espaço para ocupar sua posição em meio a tamanhas obstruções.

    9. É preciso reduzir a oferta de café no mercado no ano de 2010, conforme o relatório.

    Então retirem os PVAs e normatizem a qualidade do grão cru; apenas isto retirará do mercado um volume superior a 15,0 milhões de sacas anualmente, com elevação imediata dos preços, conforme proposta da APAC.

    10. É conveniente evitar uma nova renegociação das dívidas, conforme o relatório.

    Evidente, para quem não consegue propor soluções, a única solução seria eliminar alguns produtores. Inaceitável e inacreditável tal recomendação. Isto não é proposta que se apresente. É preciso e necessário renegociar, porém, com um planejamento estratégico consistente para suporte.

    11. A solução deve beneficiar principalmente os pequenos e médios produtores, conforme o relatório.

    Da mesma forma, para quem não consegue propor solução alguma, que os “santos” beneficiem os pequenos e médios, assim como num naufrágio, a preferência de salvamento é por mulheres e crianças. Regras de salvamento desta natureza são válidas apenas para catástrofes, que não econômicas.

    É necessário beneficiar a todos, sem exceção, e de forma equitativa e justa.

    12. Procurar retirar do mercado, via AGF ou recebimento de dívidas em produto, os cafés de baixa qualidade e com incentivo de indução à entrega destes cafés mais baixos, conforme o relatório.

    Evidente, pois como estes cafés mais baixos não contemplam as exigências para exportação, serão usados pela indústria nacional, sem custos de estocagem, e com disponibilidade total. Este procedimento é para beneficiar apenas a indústria nacional, em detrimento à cafeicultura.

    13. Fala-se muito em dívidas, as quais são da ordem de R$7,8 bilhões, mas absolutamente nada sugerem ou recomendam para sanar este grave problema, induzido pelo próprio governo. Para esta solução seria necessária uma série de medidas, além da fundamental recuperação de preços.

    Nenhuma proposta solucionadora, onde ocorra a condição de ser controlável, fora proposta.

    Relatórios como estes, devido a sua profundidade sob os reflexos diretos à atividade e até mesmo à sociedade chegam a ser insanos sob o ponto de vista técnico, justificado pela ausência absoluta de apresentação de cenários alternativos indicando as soluções, ao contrário de indicar a extinção dos cafeicultores, que este grupo incapaz e incompetente sugere. Além do que, as qualificações técnicas, comprovando as capacitações à finalidade proposta, dos integrantes deste grupo deveriam ser apresentadas, devido a serem responsáveis pelo ordenamento das informações obtidas, traduzindo-as em critérios de estabelecimento de eficiência ou não dos cafeicultores de determinadas regiões, a ponto de sugerir mudarem de atividade.

    A responsabilidade pelas conclusões de um relatório desta natureza é potencialmente séria e grave, exigindo capacidades e competências dos elementos formadores do grupo de estudos.

    O relatório indica pontualmente a concorrência dos cafés Robustas/Conillon sobre os Arábicas em detrimento dos preços internacionais, o que é fato, porém, como sempre, nenhuma proposta é apresentada como forma de solução.

    Sendo concorrentes, conforme o próprio relatório aponta, então se justifica a separação entre eles, ativando a Associação Brasileira de Café Arábica, e criando a de Robustas/Conillon.

    Informa também, que os fundamentos da produção, consumo e estoques nem sempre possuem relação direta com os preços. Isto é falso, ao tratarmos de produto primário, principalmente. Existe sim, relação direta.

    Afirma ser importante e fundamental a criação e estabelecimentos dos custos de produção, principalmente para a formulação de políticas públicas para o setor, mas são incapazes e incompetentes para tais. Uma das justificativas a esta afirmativa está no fato que falam em custos obtidos por informações de terceiros, o que seria considerado uma falha técnica comprometedora, e principalmente não relacionam estes custos às produtividades vinculadas aos mesmos, o que é outra falha crucial e comprometedora. E o custo padrão, elaborado antecipadamente pelo governo, como forma de referência, para aceitação ou não dos demais, assim como se faz em toda e qualquer licitação, onde estaria e qual seria? Estas são falhas estruturais técnicas e comprometem quaisquer resultados sobre conclusões.

    Concluindo, este relatório apresenta muita “perfumaria”, muitas distorções e nenhuma proposta. Assim, mesmo inconclusivo, recomendam a eliminação da atividade cafeeira em regiões que acreditam não ser eficientes. É inacreditável e agressivo à sociedade produtiva.

    Ineficiente é o governo e os integrantes deste grupo.

    E, ao cafeicultor, que vá plantar o que achar melhor, desde que não seja café, pois este ineficiente e incompetente grupo de trabalhos recomenda isto ao Sr. Ministro da Agricultura.

    O pior é que se o Ministro acatar este estudo,estará contemplando os pleitos da cafeicultura, através deste relatório, se mostrando totalmente ineficiente e incompetente, com o aval das lideranças e a omissão dos cafeicultores (em extinção).

    Engº José Eduardo Reis Leão Teixeira

    Varginha, 23 de setembro de 2009.

    [email protected]

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 23/09/2009 00:00

    Esse é o cara! (Lula) O novo magnata do petróleo! E ainda não tirou uma só gota, imaginem a hora em que isso acontecer!Quem liga para o clima??!! quem disse que existe aquecimento global ??!! nem há provas de que o petróleo é poluente ??!! Mas a cana é...(??!!) Eu ja vi este filme! E o final não é dos melhores.

    Em tempos de muitos gáses, deve-se tomar cuidado para não estourar e bater com a cara no chão! E uma coisa é certa, tudo que sobe um dia desce.

    E tome fumaça nas ventas, "viva" o petróleo e o poder podre que ele nos reserva.

    Comentário referente a notícia: [b]Ciência, opinião e aquecimento global (ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE)[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=55103

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