A safra 2023/24 de soja e a importância das sementes certificadas para a produtividade, por Marcelo Bohnen
O agricultor está próximo de plantar a safra 2023/24 de soja. O Brasil é o maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo e, para seguir na liderança do cultivo do grão, o sojicultor precisa de sementes com alta produtividade, qualidade e biotecnologia, mas principalmente, com certificação. A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) estima que 30% do mercado de sementes seja de origem desconhecida. Esse montante pode variar dependendo da cultura. Na soja chega a 29%.
No país, empresas como a Corteva Agriscience, detentora da marca de licenciamento de sementes de soja Cordius®, pesquisam e desenvolvem cultivares durante anos para levar ao produtor genética de alta performance por meio dos multiplicadores, que além de produzir, embalar e comercializar, mantêm a qualidade da variedade com adaptabilidade, tolerância a pragas, doenças, resistência aos problemas climáticos e, ainda, oferecem um conjunto de soluções, entre elas, tratamento de sementes e acesso à novas biotecnologias, tudo para ajudar a maximizar a rentabilidade e a produtividade do sojicultor.
As sementes produzidas pelos multiplicadores são geridas com uma série de cuidados e manejos específicos e registradas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o que garante que não ocorra contaminação com outras cultivares.Os campos de multiplicação de sementes também são fiscalizados em todas as etapas de cultivo. Todo o trabalho do multiplicador é regido por legislações e normas técnicas. O país também conta com o Sistema Nacional de Sementes e Mudas (SNSM), regulamentado pelo Decreto 10.586/2020 e pela Portaria 538/2022, que definem as regras para a produção e a comercialização de sementes no Brasil e para exportação, além da Lei de Proteção de Cultivares 9.456/1997, que assegura ao desenvolvedor a propriedade de uma determinada variedade.
Os multiplicadores também são regidos pelo Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), além de seguir as exigências das empresas licenciadoras como, por exemplo, o compartilhamento dos índices de germinação, pureza e vigor da semente, entre outras questões. Para produzir a melhor semente, os multiplicadores seguem os critérios e vão além, tudo para levar ao produtor uma cultivar que vai fazer diferença na lavoura e no protagonismo do sojicultor brasileiro no mundo.
Para o início da safra 2023/24, os multiplicadores já vêm trabalhando há anos na produção da melhor semente certificada para o produtor. Ela, que é a base de uma lavoura sadia e produtiva, também é a engrenagem principal do agronegócio brasileiro. Juntos, empresas desenvolvedoras de biotecnologias e genéticas, aliadas aos multiplicadores, e os agricultores farão da nova temporada um marco de produtividade, graças a sementes certificadas. É o sojicultor brasileiro sendo o protagonista do mundo.
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