Agronegócio: As relações do Brasil com a Índia, por Implemar Peças

Afinal a Índia apresenta hoje um total de 1 bilhão de pessoas, sendo um dos maiores mercados consumidores do mundo, além de ser um dos maiores ecossistema de inovação juntamente com a China.

Já a agricultura indiana desempenha papel essencial no desenvolvimento econômico do país, crescendo cerca de 3% ao ano. Igualmente o país decidiu reformar sua política agrícola, como por exemplo, maior participação privada no armazenamento e distribuição de grãos na tentativa de evitar desperdícios e de dar maior eficiência ao sistema. Ou seja, visando diminuir, os custos de exportação e custos comerciais.

A relação do agronegócio entre Brasil e Índia, obteve uma maior aproximação na última visita presidencial Brasileira à Índia e desta visita alguns acordos foram estabelecidos.

Como por exemplo, a exportação do Gergelim para a Índia. No entanto, a produção de Gergelim ainda é pequena aqui no Brasil, porém, o Gergelim pode ser cultivado após a safra de Soja, sendo em contrapartida, a maior produção de grãos do Brasil. Restando portanto, incentivar que mais agricultores Brasileiros se interessem também em plantar o Gergelim, para atender essa nova demanda de exportação.

Por outro lado, existe uma outra relação importante do agronegócio entre Brasil e Índia,  a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e um dos maiores institutos da Índia o International Crops Research Institute for the Semi-arid Tropics (Icrisat), firmaram uma cooperação em ciência e tecnologia para ações conjuntas nas áreas de agricultura e recursos naturais. Ademais, juntos eles buscam ampliar os conhecimentos nessas áreas para principalmente na cadeia produtiva para os dois países. Dentre os temas estão a agriculta de precisão (já citada aqui no Blog) e a agricultura digital.

Por fim, a relação entre os países tem como base atender ambos em áreas necessárias de produtividade. E isso é de suma importância para a produtividade de grãos. Com isso, todo o mercado acaba sentindo esse processo.

Fontes: G1; Agevolution e Revista de política agrícola.