Feijão, por Ibrafe: Produtor está consciente e volta a fazer o preço médio de venda
O que levou a reação desta semana? Foi consequência daquilo que aconteceu nas últimas semanas com queda de preços até passar do limite. Falsas notícias de safra no Nordeste que seria enorme e agora a cada dia fica menor.
Soma-se a isso que a comercialização entre produtores e empacotadores e até nos supermercados pode parar, mas o consumo é diário e não para. É maior do que se imagina e em época de sem dinheiro não há como se alimentar com "bobagens".
O mundo do trigo, por exemplo, amarga queda de consumo acima de 25% em todo o Brasil. Qual a razão? Bolachas, pizzas e até macarrão saciam por pouco tempo. Feijão sacia e nutre por várias horas.
Ontem, o Feijão-carioca bateu os R$ 120,00, 8,5/9, o Dama, em Minas Gerais, R$ 115,00 no DF e em Goiás e, ao final do dia, tudo indicava que poderia avançar um pouco mais. Porém, o produtor está consciente de que o momento é para aproveitar e ir fazendo preço médio de venda. Vende-se quando há compradores. É uma sensibilidade desenvolvida com o tempo. Perceber o "pulso" do mercado. O mesmo ocorre com os empacotadores em relação aos supermercados.
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