Feijão: Com o carioca tendo que suprir a demanda até o fim do ano os produtores ficam firmes nos R$ 350,00
O que leva alguns produtores a ficarem firmes, pedindo por volta de R$ 350,00?
Levam em consideração que temos potencial de consumo diário de 150/170.000 sacos. Também há compradores comentando que o feijão do Mato Grosso está com 10/11% de umidade e, por esta razão, os compradores tentam pagar R$ 290,00/300,00, pois tem aí uns 5% de quebra. Trouxemos cerca de 190 mil toneladas de importado e agora não tem mais para trazer de lugar nenhum. Comemos todo o preto daqui e o importado e ainda, de "sobremesa", todo o caupi...
Só temos o carioca para dar conta de abastecer o mercado até o fim do ano.
Vender a preços mais baixos é uma opção, não a única. Se o feijão está R$ 10,00 na prateleira, é porque pagam 10. Se o supermercado não promove e não baixa os preços quando cai no produtor é porque não precisa, vende do mesmo jeito.
Ouvi esta semana, em uma reunião na Holambra, que dá tanto trabalho, luta e ansiedade ter o feijão na mão que, quando está colhido, tentam se livrar dele como se fosse uma praga. Defendo vender quando tem comprador, quando dá o "fervo", e ir fazendo a média.
Porém, no momento que o mercado para, vender é pedir para vender barato.
Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 25.000 sacas e sobravam 20.000 às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 335,00 para o nota 9,5/9, R$ 320,00 para o nota 8,5 e R$ 310,00 para o nota 8.
Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE
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