Feijão: Preços devem sofrer muitas oscilações, mas em patamares elevados
Até poucos dias atrás, se a bolsinha de São Paulo subia, não era motivo suficiente para que, nas fontes, os preços subissem. Agora parece que tudo mudou. Se o preço baixa R$ 10,00 em São Paulo, imediatamente surge alguém sugerindo que as fontes têm que acompanhar. Por essa razão, alguns produtores sentem-se perdidos. No entanto, operadores experientes insistem que nada mudou.
Até que se colha a segunda safra, teremos momentos de altas e, logo em seguida, de baixas, sempre em patamares altos.
Lembrando que o empacotador acha muito melhor preços altos do que o marasmo de preços baixos porque se dilui o custo fixo em um valor maior de faturamento.
Os preços altos eliminam grande parte da concorrência, uma vez que a dificuldade que os empacotadores menores têm para acessar capital de giro nos bancos é crescente.
Ontem, em Goiás, foram reportados negócios entre R$ 220,00/230,00. Houve também negócios em pequenos volumes de feijões comerciais ao redor de R$ 170,00/180,00.
Hoje, no Brás, em São Paulo, as ofertas afirmadas eram de 12.000 sacas, com sobras de 10.000 sacas.
Para saber mais sobre o mercado do feijão acesse o site do IBRAFE
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