Feijão: Varejo faz reposições abaixo do normal para época e não dá ânimo ao mercado

Foi moderada a procura e a compra por parte dos empacotadores ontem. Diversos deles relataram que, até o momento, o varejo fez reposições pequenas, nem de longe parecidas com os volumes normais para a época. O repasse de ajustes de preços ocorridos de fim de setembro até agora não chegaram no preço de venda sem a pegada necessária para dar ânimo ao mercado. Durante todo o dia, a troca de informações entre produtores era no sentido de aguardar que os preços sofram novas correções. Em Minas e em Goiás, conta-se nos dedos os poucos lotes que ainda estão sendo colhidos. Na verdade, Feijões que estavam guardados e recebiam ofertas de valores mais baixos, por exemplo nota 7,5/8, passaram a receber ofertas de valores que até então eram praticados para nota 8,5. Na prática, isso significa na alta real. Na Bahia, a busca dos últimos Feijões manteve, ontem, nos cerealistas estocados na região, valores entre R$ 130,00/135,00, e há notícias de pequenos lotes que estão com os produtores que recebem ofertas ao redor de R$ 110,00. No interior de São Paulo, o clima está permitindo que os trabalhos retomem um ritmo normal. O clima deverá colaborar esta semana. As últimas referências foram R$ 155,00/157,00. Entre Goiás e Minas Gerais, estima-se desde 1,8 até 2,2 milhões de sacas entre produtores, principalmente. Aproveitar a presença de compradores esta semana poderá ser interessante, negociando à medida que surge demanda. Houve oferta de 12.000 sacas nesta madrugada e sobras de 8.000 sacas, no Brás, em São Paulo.

Bolsa de feijão do Brás

Saiba mais sobre o mercado de feijão no informativo da Correpar SÓ FEIJÃO