Feijão: Volume de oferta é pequeno para as compras de virada de mês
Segurar o que der e comprar tudo que puder. Esta é a ideia dos compradores. Eles já não têm dúvida e falam de valores acima de R$ 180,00 nos próximos 60 dias. Como fazer isso? Segurar o preço em São Paulo e isto “é mais fácil que tirar doce de criança”. Assim, todos só compradores, ainda que não combinados, buscam comprar o que puder em níveis mais baixos como em Minas Gerais e Goiás a R$ 130,00/135,00, nos melhores lotes. Como o varejo ainda não veio para as compras de virada de mês, o volume necessário agora é pequeno. Temos que lembrar também que há uma brutal restrição ao crédito agora. Mesmo grandes empresas tiveram os créditos reduzidos, em alguns casos a 30/40% do que tinham, dada a situação econômica e a instabilidade política do Brasil. Neste cenário, a capacidade para comprar à vista e esperar foi reduzida. No Mato Grosso, compradores ofertavam ontem R$ 125,00, após terem chegado a pagar até R$ 135,00/140,00. No interior de São Paulo, a safra pequena e escalonada já teve lotes ofertados, ontem, por R$ 160,00 e o comprador ofertou R$ 150,00. Detalhe: feijão com 20% de umidade. Na Bahia, as referências permanecem entre R$ 125,00/130,00.
Bolsa de feijão do Brás
Saiba mais sobre o mercado de feijão no informativo da Correpar SÓ FEIJÃO
0 comentário
Produção de gergelim cresce 107% na safra de 2023/24 no Brasil
Ibrafe: Acordo do Gergelim abre caminho para o Feijão com a China
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio
Com mercado aquecido, empresa brasileira exporta mais 500 toneladas de feijões especiais
Ibrafe: Brasil bate novo recorde em exportação de excedentes de Feijão
Ibrafe: Safra de feijão no Paraná pode surpreender