Açúcar: Após três quedas, mercado reage nas bolsas de NY e Londres nesta sessão de 5ª
Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (27) com alta leve nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado teve suporte de um movimento de ajuste de posições, após perdas recentes. Além disso, o petróleo e o câmbio contribuíram.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York teve valorização de 0,16% no dia, a 24,43 cents/lb, com máxima em 24,58 cents/lb e mínima de 24,02 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato subiu 0,03%, negociado a US$ 686,50 a tonelada.
Depois de queda nas últimas três sessões, o mercado do açúcar voltou a subir nesta quinta-feira com suporte de um movimento de ajuste de posições. Além disso, o mercado voltou a acompanhar as oscilações do financeiro, com petróleo e câmbio.
O mercado do petróleo subia cerca de 1% nesta tarde acompanhando os temores com a oferta. As oscilações do óleo bruto impactam nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na decisão das usinas do Centro-Sul pela produção de açúcar ou etanol.
Além disso, o dólar operava com queda leve nesta tarde de quinta-feira, o que também tende a dar suporte aos preços externos do adoçante. Uma moeda estrangeira menos valorizada tende a desencorajar as exportações e dá suporte aos preços.
Nos fundamentos, o mercado também se atenta para o clima adverso na Ásia e Europa.
Já do Brasil, os preços sentiram pressão nos últimos dias. A produção de açúcar na primeira quinzena de julho totalizou 3,24 milhões de toneladas com tempo firme na região, o que representa um aumento de 8,86% ante o mesmo período do ano anterior.
No acumulado desde 1º de abril, a fabricação do adoçante totaliza 15,47 milhões de toneladas, contra 12,69 milhões de toneladas do ciclo anterior (+21,88%).
MERCADO INTERNO
O mercado brasileiro está lento nos últimos dias, segundo agentes. Porém, o avanço da safra nos últimos dias pressiona as cotações. No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, ficou a R$ 134,71 a saca de 50 kg com baixa de 0,09%.