Wall Street fecha em queda após maior alta mensal desde 2020
Por Aniruddha e Ghosh e e e Noel e Randewich
Wall Street encerrou em baixa após sessão agitada nesta segunda-feira, com quedas nas ações da Exxon Mobil e de outras empresas de energia mais do que anulando ganhos da Boeing, depois de o mercado acionário dos EUA registrar em julho os maiores ganhos mensais em dois anos.
O índice S&P 500 fechou em queda de 0,28%, a 4.118,63 pontos. O Dow Jones caiu 0,14%, a 32.798,40 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 0,18%, a 12.368,98 pontos.
Os índices vêm de um forte rali na semana passada, impulsionados por apostas de que o Federal Reserve pode não precisar ser tão agressivo com os aumentos das taxas de juros como alguns temiam.
Também ajudados por balanços corporativos do segundo trimestre mais fortes do que o esperado, o S&P 500 e o Nasdaq em julho registraram seus maiores ganhos percentuais mensais desde 2020.
Nesta segunda, o S&P 500 alternou ganhos e quedas, com alguns investidores ficando mais cautelosos após a recente alta.
Os preços do petróleo caíram devido a preocupações com demanda, em meio a dados fracos de manufatura em todo o mundo e nos EUA, o que por sua vez pesou no setor de energia, cujo índice <.SPNY> liderou as perdas entre 11 índices setoriais do S&P.
Exxon Mobil caiu 2,5%, ficando entre as ações que mais pressionaram o S&P 500.
Boeing Co saltou 6,1%, depois de a Reuters informar que o regulador de aviação dos EUA aprovou o plano de inspeção e modificação da fabricante de aviões para retomar as entregas de 787 Dreamliners.
Investidores vão analisar na sexta-feira o relatório mensal de empregos dos EUA referente a julho, em busca de pistas sobre os próximos movimentos do Fed em sua luta contra a inflação mais alta em décadas.