Fux dá 5º voto no STF a favor de revisar delação da JBS somente no momento da sentença

Publicado em 22/06/2017 16:37

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu o quinto voto no sentido de que os benefícios da delação premiada dos executivos da JBS não poderão ser revistos neste momento, pouco após a homologação do acordo, mas apenas na definição da sentença, quando será avaliada a eficácia das informações prestadas pelos delatores.

Antes dele, haviam se manifestado dessa forma os ministro Edson Fachin, relator, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Só falta um voto para que haja maioria para confirmar esse entendimento.

Luiz Fux defendeu que a homologação do acordo pela Justiça vai aferir somente se foram cumpridos os requisitos de regularidade, voluntariedade e legalidade. No segundo momento, quando da sentença, é que o órgão colegiado --a Turma ou o plenário do STF-- vai verificar se aquilo que o colaborador afirmou nos termos do acordo foi cumprido.

"O órgão colegiado não pode rever os termos da delação, se tudo for cumprido", frisou Fux.

Fux também se manifestou a favor de manter Fachin como relator do caso JBS, confirmando o direito dele de sozinho homologar o acordo.

O julgamento foi suspenso pela presidente do STF, Cármen Lúcia, para o intervalo.

(Reportagem de Ricardo Brito e César Raizder)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Tamanho dos cortes de juros do Fed pode depender do mercado de trabalho dos EUA
Minério de ferro de Dalian sobe na sessão, mas caminha para leve perda semanal
Ações da China caem com temores de desaceleração dos EUA
Ações iniciam agosto em queda, conforme dados reacendem temores de desaceleração
Dólar salta ao maior valor desde dezembro de 2021 influenciado por exterior e Copom
Ibovespa tem queda modesta com ajustes antes de dados dos EUA sexta; WEG renova máximas