Chuva dificulta colheita do milho na Argentina, mas melhora qualidade das lavouras, aponta BCBA

Publicado em 13/07/2023 16:39

Logotipo Notícias Agrícolas

Nesta quinta-feira (13), a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) trouxe sua atualização de reportes sobre a safra de milho da temporada 2022/23 na Argentina, destacando que a colheita de milho foi prejudicada pela chegada de chuvas a oeste da zona agrícola, se concentrando no norte do país e chegando em 58,1% da área já colhida.  

“Os resultados obtidos até agora tanto no NEA quanto no NOA são regulares a normais”, aponta.  

Diante disso, a Bolsa mantém a projeção de produção argentina em 34 milhões de toneladas, patamar 18 milhões de toneladas menor do que a temporada anterior.  

“A chegada das chuvas a oeste da área agrícola, principalmente a oeste de Buenos Aires e ao sul de Córdoba, melhora as perspectivas para a campanha 23/24, mas por sua vez, atrasa os trabalhos de colheita nessas áreas”, destaca a BCBA.  

No momento, a BCBA classifica as lavouras de milho da Argentina com 11% em condições boas ou excelentes, 42% normais e 47% regulares ou ruins. Além disso, 56% da área tem condição hídrica adequada ou ótima e 44% regular ou seca.       

Na semana passada, esses índices eram de 9% boas ou excelentes, 44% médias e 47% ruins. Do lado das condições hídricas, 53% das lavouras estavam como ótimas ou adequadas e 46% com regulares ou secas. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Milho recupera o fôlego e encerra 2ª feira com leves altas na B3; Chicago no misto Milho recupera o fôlego e encerra 2ª feira com leves altas na B3; Chicago no misto
Apesar de área maior esperada nos EUA, milho sobe em Chicago nesta 2ª feira Apesar de área maior esperada nos EUA, milho sobe em Chicago nesta 2ª feira
Conab: Remoção de 63 mil toneladas de milho para o ProVB começa em 7 de abril
Milho se ajusta após últimas baixas e volta a subir na B3 nesta 2ª feira
Radar Investimentos: produtores aguardam novas altas de preço do milho
Milho/Cepea: Baixa liquidez gera pressão sobre cotações, mas níveis seguem elevados