HF Brasil/Cepea: Protagonista na adoção de bioinsumos, Brasil avança em práticas mais sustentáveis

Publicado em 12/09/2024 07:16

Os bioinsumos já são uma realidade no setor de frutas e hortaliças. Seu uso crescente tem impulsionando cada vez mais a indústria a ofertar um maior portfólio desses produtos e em grande escala. O Brasil é um protagonista na adoção de bioinsumos. Os produtos biológicos agrícolas movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em 2023, avançando a uma taxa média anual de 21% nos últimos três anos, percentual quatro vezes maior do que o mundial para o período, de acordo com a Blink/Croplife Brasil. Dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) apontam que, em 2023, cerca de 50 milhões de hectares no Brasil foram cultivados utilizando algum tipo de bioinsumo, sendo os biodefensivos e biofertilizantes os mais empregados.

 

Para evidenciar esse desempenho promissor dos bioinsumos no setor de frutas e hortaliças, a equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizou uma pesquisa exploratória com sua rede de colaboradores. E foi constatado que, de fato, é elevado o percentual de respondentes que fazem uso dos bioinsumos de forma rotineira.

 

Dentre as principais vantagens apontadas pelos participantes da pesquisa estão o manejo da cultura mais sustentável e a diminuição do nível de resíduos químicos. Outro ponto importante ressaltado é que o uso dos biodefensivos auxilia na rotação dos produtos químicos, visando a diminuição de resistências de pragas e doenças. Além do resultado da pesquisa, estão reproduzidas na matéria de capa importantes declarações de diferentes agentes da cadeia sobre o uso de bioinsumos. Já os principais desafios apontados foram o preço elevado, a regulamentação, a eficácia e, sobretudo, o conhecimento.

 

Você também encontra nesta edição:

 

ALFACE – Frio reduz demanda e controla oferta

BATATA – Pico de safra de inverno pressiona, mas valores seguem atrativos ao produtor

CEBOLA – Boas produtividade e oferta pressionam cotações

TOMATE – Alta produtividade mantém oferta elevada em agosto

CENOURA – Cotações seguem em queda com produtividade elevada

CITROS – Laranja pera in natura renova recorde

MELANCIA – Com oferta limitada, preço se recupera na roça

MELÃO – Colheita aumenta; exportações limitam oferta nacional

UVA – Baixa demanda pressiona cotações da sem semente no Vale

MANGA – Com oferta abaixo do normal para a época, preços superam os de 2023

MAÇÃ – Volta às aulas impulsiona mercado em agosto

BANANA – Prata “vale ouro” em agosto

MAMÃO – Preços voltam a subir com força em agosto

 

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Fonte: Cepea

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