Trigo: USDA reduz produção e estoques mundiais da temporada 2016/17
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou nesta quarta-feira (12) seu novo relatório mensal de oferta e demanda para o trigo. A safra mundial do grão 2016/17 foi projetada em 744,44 milhões de toneladas, levemente abaixo do indicado em setembro, de 744,85 milhões de toneladas. Os estoques finais globais também apresentaram recuo de 249,07 milhões para 248,37 milhões de toneladas.
No caso da safra dos Estados Unidos, a produção foi estimada em 62,86 milhões de toneladas, contra as 63,16 milhões de toneladas indicadas anteriormente. Na contramão desse cenário, os estoques finais americanos subiram de 29,93 milhões para 30,98 milhões de toneladas. Já as exportações ficaram em 26,54 milhões de toneladas. No mês passado o número ficou em 25,86 milhões de toneladas.
Para a safra do Brasil, o órgão indicou um ligeiro aumento na produção, estimada em 6,34 milhões de toneladas. Em setembro, o número foi de 6 milhões de toneladas. Os estoques finais também apresentaram leve crescimento e passaram de 1,51 milhão para 1,84 milhão de toneladas. As exportações foram mantidas em 1,5 milhão de toneladas. E as importações subiram de 5,80 milhões para 6 milhões de toneladas.
Mais uma vez, o departamento manteve os números da produção, estoques finais e exportações da Argentina que ficaram em 14,40 milhões de toneladas, 960 mil toneladas e 8 milhões de toneladas, respectivamente.
A produção da União Europeia recuou de 145,27 milhões para 143,22 milhões de toneladas. Do mesmo modo, os estoques finais caíram de 12,04 milhões para 10,53 milhões de toneladas. As exportações ficaram em 25 milhões de toneladas, frente as 26 milhões de toneladas estimadas em setembro.
Para a Rússia, o USDA trouxe ligeiras modificações nas projeções. A produção veio em linha com o boletim anterior, de 72 milhões de toneladas de trigo. As exportações também foram mantidas em 30 milhões de toneladas. Os estoques finais subiram de 9,57 milhões para 9,60 milhões de toneladas.
O mesmo aconteceu com a Ucrânia, já que a produção foi mantida em 27 milhões de toneladas e os estoques finais em 2,10 milhões de toneladas. As exportações apresentaram leve alta e passaram de 15 milhões para 15,50 milhões de toneladas.