ANP: Após reajuste da Petrobras, preço médio da gasolina no BR salta R$ 0,16/l, diesel R$ 0,66 e etanol ganha competitividade

Publicado em 27/06/2022 11:00
Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo seguem com o biocombustível compensando mais; etanol tem média de R$ 4,873 o litro

A atualização de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), finalizada no último sábado (25), computou o mais recente reajuste de preços dos combustíveis pela Petrobras nas refinarias. A gasolina saltou na média Brasil em R$ 0,158 o litro, para R$ 7,39/l, e o etanol ficou em R$ 4,873.

Com a elevação de preços dos combustíveis de origem fóssil, a paridade do etanol sobre a gasolina ficou ainda mais favorável na última semana. Em todo o Brasil, a paridade chegou em 65,94%, sobre 67,89% na semana anterior. Considera-se 70% como o percentual limite vantajoso para uso do etanol ante a gasolina.

Além da média no país, o etanol seguiu mais competitivo que a gasolina em Goiás (64,52%), Mato Grosso (63,05%), Minas Gerais (65,12%) e São Paulo (64,91%).

A ANP levantou preços dos combustíveis em cerca de cinco mil postos no país.

Com o preço médio do etanol no Brasil em R$ 4,873/l, há uma queda de 0,75% ante a semana anterior, sobre R$ 7,39/l da gasolina. Apesar de ampliar a competitividade, o biocombustível teve queda de preço 16 estados, mas alta em outros 10 estados e no Distrito Federal.

A máxima de preço em todo o país da gasolina foi de R$ 8,89. A gasolina com preço médio mais alto do Brasil foi registrada na última semana no estado da Bahia, com valor de R$ 8,038/l, com base em mais de 330 postos pesquisados pela ANP na última semana. Já o Rio Grande do Sul teve o maior valor médio para o etanol hidratado, a R$ 6,503/l.

Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor de etanol do Brasil, o preço médio ficou em R$ 4,527/l, com queda de 0,64% ante o registro apurado na semana anterior.

No óleo diesel, o preço médio do combustível na última semana ficou de R$ 7,568/l, ante R$ 6,906 na anterior.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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