Açúcar salta mais de 1% nas bolsas de NY e Londres nesta tarde de 5ª

Publicado em 27/05/2021 12:17 e atualizado em 27/05/2021 14:40
Vencimento julho/21 volta a ficar acima do patamar de US$ 17 c/lb no terminal norte-americano

Os futuros do açúcar voltaram a subir nesta tarde de quinta-feira (27) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado tem movimento técnico ante a sessão anterior, mas também volta a acompanhar os temores com a oferta global e as expectativas da demanda.

Às 12h10 (horário de Brasília), o principal vencimento do açúcar bruto tinha valorização de 1,73%, cotado a US$ 17,07 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que o tipo branco em Londres registrava ganhos de 1,44%, a US$ 456,50 a tonelada.

O mercado do açúcar testa rally de alta nesta sessão de quinta em movimento de ajuste de posições ante a sessão anterior, além de seguir a atenção para a oferta global em meio preocupações com a safra brasileira e sinais melhores da demanda global.

A safra brasileira de cana, que está sendo moída mais lentamente do que no ano anterior na expectativa por melhor desenvolvimento com clima adverso, ainda assim, apresentou números que surpreenderam o mercado na primeira quinzena de maio, sendo fator de pressão ao mercado na véspera.

A produção de açúcar no período totalizou 2,38 milhões toneladas (-4,39%) e a de etanol 1,82 bilhão de litros (-0,61%), segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta manhã de quarta-feira sobre a primeira quinzena de maio.

O mercado também monitora nesta quinta-feira os sinais mais fortes de retomada da demanda pelo adoçante no mundo.

"Se compararmos o consumo global de 20/21 com a média dos três anos anteriores (verificamos um crescimento pífio de 0,21% trazendo preocupação em toda a cadeia do açúcar para os próximos anos. No entanto, notamos que a curva de consumo está mudando de inclinação", disse a consultoria Archer.

Veja mais:
» Curva de consumo do açúcar no mundo está mudando inclinação, estima Archer

 

No financeiro, o mercado encontra suporte na leve valorização do petróleo, já que há impactos para o etanol. Além disso, o dólar comercial registrava desvalorização ante o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas dá suporte aos preços.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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