Governo de Maduro e oposição retomarão diálogos em breve, e EUA relaxarão restrições, dizem fontes

Publicado em 17/05/2022 15:54

Por Vivian Sequera e Matt Spetalnick e Marianna Parraga

CARACAS/WASHINGTON (Reuters) - Delegações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e da oposição esperam anunciar em breve a retomada do diálogo político no México, enquanto os Estados Unidos se preparam para aliviar algumas restrições contra o governo venezuelano, disseram pessoas com conhecimento dos preparativos.

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, autorizará a empresa petrolífera norte-americana Chevron Corp a começar negociações com a administração de Maduro, suspendendo temporariamente uma proibição norte-americana a esse tipo de discussão, disseram duas das fontes à Reuters.

No entanto, ainda não há uma decisão final de Washington sobre a renovação de uma licença, atualmente limitada, que permite à Chevron manter ativos na Venezuela, acrescentou a fonte.

Um funcionário norte-americano disse que a decisão de permitir que a Chevron estabeleça contatos, tomada em consulta com a oposição venezuelana, terá certos limites. A medida dos EUA busca abrir caminho para as conversas no México e depende do governo Maduro agir "construtivamente" nas negociações, acrescentou.

Espera-se também a exclusão da lista de sancionados de um ex-funcionário da petrolífera estatal venezuelana, PDVSA, que também é sobrinho da primeira-dama, Cilia Flores. Carlos Erick Malpica Flores será retirado da lista de sancionados por não fazer mais parte da "estrutura do regime", segundo o funcionário.

(Reportagem de Vivian Sequera em Caracas, Marianna Párraga em Houston e Matt Spetalnick em Washington)

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Dólar sobe e fica acima de R$5,75 após dados de emprego dos EUA
Dólar abre acima de R$5,75 antes de dados de emprego dos EUA
Tamanho dos cortes de juros do Fed pode depender do mercado de trabalho dos EUA
Minério de ferro de Dalian sobe na sessão, mas caminha para leve perda semanal
Ações da China caem com temores de desaceleração dos EUA
Ações iniciam agosto em queda, conforme dados reacendem temores de desaceleração