Para analistas, reforma fica para 2018 e queda de juros desacelera

Publicado em 26/05/2017 07:24

A euforia que movia economistas e analistas deu lugar à moderação. Está cada vez mais cristalizada a percepção de que a reforma da Previdência não tem condições de ser tocada com a mesma desenvoltura nem por Michel Temer nem por um possível substituto e deve ficar para 2018.

Com a mudança de expectativa, as novas previsões são que o país vai demorar mais para reduzir o crescimento da dívida pública, o que não permitirá uma queda mais acelerada da taxa de juros. Como resultado, a economia vai crescer menos.

Uma primeira onda de revisões para baixo nas estimativas de PIB foi detonada, embora a maioria dos economistas espere os números do primeiro trimestre —que saem na quinta (1º)— para divulgar as suas novas projeções.

O Fator espera alta de 1% para o PIB em 2017, mas isso deve ser revisado para perto de zero, diz o economista-chefe do banco, José Francisco de Lima Gonçalves.

Para ele, a reforma da Previdência atrasa, mas acaba saindo no começo do ano que vem. O câmbio vai voltar um pouco, mas não para onde estava antes da crise, perto de R$ 3,10.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Reuters

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