Colheita da segunda safra de milho na reta final e menor pressão sobre os preços no mercado interno
A colheita da segunda safra de milho está na reta final nos principais estados produtores.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 24 de agosto, 95,8% da área semeada com milho na segunda safra 2015/2016 foi colhida no estado.
A produção mato-grossense está estimada em 19,33 milhões de toneladas este ano, 26,2% mais que o colhido na safra passada (segunda safra).
Apesar do aumento de 5,6% na área plantada na temporada, a produtividade média foi afetada pelo clima adverso (falta de chuvas), ficando 30,1% abaixo da média de 2014/2015.
No Paraná, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), até o dia 22 de agosto, 90,0% da área de milho (segunda safra) havia sido colhida.
A produção no estado está estimada em 10,91 milhões de toneladas na segunda safra 2015/2016, frente as 11,57 milhões de toneladas colhidas na temporada passada.
Assim como em Mato Grosso, no Paraná a área semeada com a cultura aumentou na segunda safra nesta temporada (14,0%), mas o rendimento médio das lavouras foi menor (17,0%), neste caso prejudicado pelo excesso de chuvas no estado.
Com relação aos preços, a pressão de alta perdeu força no mercado interno em agosto, nesta reta final da colheita. As notícias de importações de milho, dos leilões de vendas da Conab e câmbio menos favorável às exportações tiraram a sustentação dos preços.
De qualquer maneira, a menor disponibilidade na safra atual é um fator limitante para as quedas nos preços.