Inpe ajudará a ONU a monitorar desmate
Publicado em 11/12/2009 07:21
O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) fechou um acordo com a FAO (agência da ONU para agricultura e alimentação) para fornecer tecnologia de monitoramento de florestas em 20 países da bacia do Congo a partir de 2010.
Responsável por 17% do gás carbônico emitido no mundo, o desflorestamento é um ponto-chave na redução das emissões. Estima-se ações em florestas e agricultura possam responder por 80% do que é necessário em mitigação dos gases-estufa.
"A longo prazo, o Brasil quer ser um centro de tecnologia avançada em monitoramento de áreas tropicais do planeta por sensores de satélite", afirmou à Folha Gilberto Câmara, o diretor do Inpe.
Inicialmente, o programa estabelecido no acordo deve custar em torno de US$ 20 milhões para treinamento e capacitação da estrutura local. O dinheiro virá de um fundo norueguês. Segundo Câmara, a expectativa é ter os primeiros resultados em três anos.
O mecanismo de monitoramento e verificação é uma das bases do programa da ONU de Redd (redução de emissões por desmatamento e degradação florestal). "O trabalho feito pelo Inpe abre caminho para o monitoramento de larga escala do desmatamento e da degradação florestal, provendo dados precisos e transparentes para o público", disse a FAO.
Câmara afirmou que em um segundo passo a transferência tecnológica se estenderia a outros países da América Latina -ele não cita prazos nem custos, no entanto. O Brasil já coopera com o Peru e a Bolívia na região amazônica.
Responsável por 17% do gás carbônico emitido no mundo, o desflorestamento é um ponto-chave na redução das emissões. Estima-se ações em florestas e agricultura possam responder por 80% do que é necessário em mitigação dos gases-estufa.
"A longo prazo, o Brasil quer ser um centro de tecnologia avançada em monitoramento de áreas tropicais do planeta por sensores de satélite", afirmou à Folha Gilberto Câmara, o diretor do Inpe.
Inicialmente, o programa estabelecido no acordo deve custar em torno de US$ 20 milhões para treinamento e capacitação da estrutura local. O dinheiro virá de um fundo norueguês. Segundo Câmara, a expectativa é ter os primeiros resultados em três anos.
O mecanismo de monitoramento e verificação é uma das bases do programa da ONU de Redd (redução de emissões por desmatamento e degradação florestal). "O trabalho feito pelo Inpe abre caminho para o monitoramento de larga escala do desmatamento e da degradação florestal, provendo dados precisos e transparentes para o público", disse a FAO.
Câmara afirmou que em um segundo passo a transferência tecnológica se estenderia a outros países da América Latina -ele não cita prazos nem custos, no entanto. O Brasil já coopera com o Peru e a Bolívia na região amazônica.
Fonte:
Folha de SP