Exportação de carne de MT para União Europeia cai 54%
Publicado em 25/11/2009 07:25
A Associação de Criadores de Mato Grosso – Acrimat, avalia que uma série de fatores contribuiu para que os números das exportações da carne bovina em Mato Grosso sofressem um abalo significativo nos 10 meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento do Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, de janeiro a outro de 2008 foram exportados para a União Europeia 18,6 mil de toneladas (equivalente carcaça) e no mesmo período deste ano, a queda foi de 10,1 mil de toneladas, registrando apenas 8,5 mil toneladas, provando uma variação negativa de 54%. “O Sisbov, sistema de rastreabilidade, foi sem dúvida o grande entrava nas vendas para os países europeus. A falta de uma política séria, confiável e auditável, provocam uma instabilidade certeira na relação comercial com a Europa”, analisou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Ele acredita que as novas regras aprovadas pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, vão mudar esse cenário, “pois todos os pecuaristas poderão cumprir e são auditáveis”.
Outros fatores que influenciaram na queda das exportações podem ser observados nos números registrados nas exportações para a Venezuela e Oriente Médio. A redução nas vendas para a Venezuela chegou a 63% onde as 48,6 mil toneladas comercializadas de janeiro a outubro de 2008 baixaram para 17,8 mil toneladas no mesmo período de 2009. A queda também é grande com relação ao Oriente Médio, registrando uma redução de 35%%. Foram exportadas 36,2 mil toneladas de carne de Mato Grosso em 2008 contra apenas 23,4 mil toneladas este ano. “A grande influência nesses mercados foi a crise do petróleo. Sem dinheiro, a queda nas comprar foi imediata, mas esse quadro já começa a se reverter e acreditamos numa retomada nas exportações para esses países”, comentou Vacari.
A china e a Rússia evitaram uma queda ainda maior nas exportações neste ano de crise mundial. “A Rússia fez uma grande diferença no volume de carne bovina exportada e é nosso maior consumidor, principalmente da carne de dianteiro, mais barata”, ressaltou o superintendente da Acrimat. O aumento das vendas para a Rússia foi de 37%, saltando de 37,3 mil toneladas para 58,8 mil toneladas. No caso da China o aumenta nas exportações também foi significativo, registrando uma alta de 38%, saindo de 8,5 mil toneladas para 13,7 mil toneladas em 2009. “A China cresce num ritmo frenético, de mais de 10%, e isso refletiu no aumento de consumo da carne”, disse Luciano Vacari. As informações são de assessoria de imprensa. (Diário de Cuiabá)
Outros fatores que influenciaram na queda das exportações podem ser observados nos números registrados nas exportações para a Venezuela e Oriente Médio. A redução nas vendas para a Venezuela chegou a 63% onde as 48,6 mil toneladas comercializadas de janeiro a outubro de 2008 baixaram para 17,8 mil toneladas no mesmo período de 2009. A queda também é grande com relação ao Oriente Médio, registrando uma redução de 35%%. Foram exportadas 36,2 mil toneladas de carne de Mato Grosso em 2008 contra apenas 23,4 mil toneladas este ano. “A grande influência nesses mercados foi a crise do petróleo. Sem dinheiro, a queda nas comprar foi imediata, mas esse quadro já começa a se reverter e acreditamos numa retomada nas exportações para esses países”, comentou Vacari.
A china e a Rússia evitaram uma queda ainda maior nas exportações neste ano de crise mundial. “A Rússia fez uma grande diferença no volume de carne bovina exportada e é nosso maior consumidor, principalmente da carne de dianteiro, mais barata”, ressaltou o superintendente da Acrimat. O aumento das vendas para a Rússia foi de 37%, saltando de 37,3 mil toneladas para 58,8 mil toneladas. No caso da China o aumenta nas exportações também foi significativo, registrando uma alta de 38%, saindo de 8,5 mil toneladas para 13,7 mil toneladas em 2009. “A China cresce num ritmo frenético, de mais de 10%, e isso refletiu no aumento de consumo da carne”, disse Luciano Vacari. As informações são de assessoria de imprensa. (Diário de Cuiabá)
Fonte:
Agrolink