Coronavírus: Aurora testará todos os empregados e trabalhadores terceirizados no RS

Publicado em 02/09/2020 13:38

A Cooperativa Central Aurora Alimentos realizará nesta semana triagens médicas e testes do tipo RT-PCR para detecção da COVID-19 em todos os empregados e terceirizados de seus frigoríficos no Estado. A medida busca controlar a disseminação do vírus e decorre de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que observou o aumento de casos em algumas unidades da empresa. Serão diretamente beneficiados mais de 3,6 mil empregados e terceirizados das fábricas de Sarandi e Erechim.

Pelo acordo, as testagem serão feitas em duas etapas, sendo que cada uma delas abrangerá 100% dos trabalhadores das Unidades e alcançarão 7.266 mil testes, observando o seguinte cronograma:


Os casos positivos serão afastados por 14 dias e os inconclusos, encaminhados para nova coleta. Só poderão voltar ao trabalho os empregados que testarem negativo e estiverem assintomáticos pelo período mínimo de 72 horas. O procedimento será acompanhado pelas autoridades de saúde e vigilância epidemiológica locais. Os trabalhadores somente retornarão às atividades após a obtenção dos resultados dos testes aplicados, com vistas a viabilizar-se o bloqueio de transmissão.

No mês de agosto, a empresa firmou acordo com o MPT para testagem de todos os trabalhadores de 4 Unidade da empresa em Santa Catarina, sendo acompanhado pelo MPT local.

O acordo, firmado nesta segunda-feira (31/8), complementa termo de ajuste de conduta (TAC) firmado pela Aurora no início da pandemia. Firmaram o acordo a direção da Aurora e os procuradores Priscila Dibi Schvarcz e Lincoln Roberto Nobrega Cordeiro, que integram o Projeto Nacional de Adequação do Meio Ambiente do Trabalho em Frigoríficos do MPT.

Para os Coordenadores do Projeto de Frigoríficos “a testagem de trabalhadores é estratégia fundamental para controle dos casos de COVID-19, contenção e bloqueio da transmissão e redução do impacto na saúde pública local. Empresas que estabelecem estratégias de testagem em conjunto com uma busca ativa efetiva demonstram real preocupação em manter ambientes de trabalho hígidos aos trabalhadores”.

Também participaram da audiência Gilson Inácio de Moura Arreal, representante do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Alto Uruguai; Cláudia Beux dos Santos Roduyt da Rosa, Juliane Martins Teixeira e Juliana Lima B. Fiuza, representantes do Cerest Macronorte; Morgane Zandoná, coordenadora de atenção básica de Sarandi; Daiana Justem, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Sarandi; Marina Marcolan Destri, representante jurídica de Sarandi; Juliete Demarco, fiscal sanitário; Gilmar Picolo, secretário municipal de Saúde de Sarandi; Cibeli Lazzari, coordenadora-adjunta da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); Fábio Fantin, representante da 11ª CRS; Renan Soares engenheiro de Segurança do Trabalho, da 15ª CRS; Elise de Oliveira Rohrig, enfermeira da 15ª CRS; Janaina Cargnin, assistente social; Valéria Suzano Colussi, coordenadora da 15ª CRS; e Luciana Grendene, enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Erechim.

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Fonte: MPT - RS

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