Café: Arábica abre sessão com baixas técnicas, enquanto Londres opera com estabilidade

Publicado em 04/02/2021 08:57
Operadores seguem atentos às condições climáticas no Brasil

A quinta-feira (4) começou com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Por volta das 08h53 (horário de Brasília), março/21 tinha queda de 45 pontos, valendo 123,50 cents/lbp, maio/21 registrava baixa de 40 pontos, valendo 125,70 cents/lbp, julho/21 operava com queda de 50 pontos, negociado por 127,55 cents/lbp e setembro/21 registrava queda de 50 pontos, valendo 129,40 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon abriu com leves altas. Março/21 tinha alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1327, maio/21 tinha alta de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 1345, julho/21 tinha alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1360 e setembro/21 tinha valorização de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1373.

Segundo a última análise do site Barchart, operadores continuam acompanhando as condições climáticas no Brasil. "As altas temperaturas nos cafezais durante a semana passada e no início desta semana, preocupam bastante os cafeicultores", complementa o analista de mercado Eduardo Carvalhaes. O especialista reforça mais uma vez, que os produtores seguem cauteloso e fecham negócios conformem precisam de "caixa". 

Depois de duas semanas sem chuvas expressivas, os modelos meteorológicos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam o retorno das precipitações em Minas Gerais nos próximos dias. 

Mercado Interno - Última sessão

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,76% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 655,00, Patrocínio/MG registrou baixa de 0,72%, negociado por R$ 685,00 e apenas Campos Gerais/MG teve alta, com valorização de 0,58%, estabelecendo os preços por R$ 689,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,69% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 715,00 e Patrocínio/MG registrou baixa de 0,68%, valendo R$ 725,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,54%, negociado por R$ 739,00.

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Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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