Café: Cotações do arábica sobem mais de 200 pts nesta tarde de 3ª feira na Bolsa de Nova York
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 200 pontos nesta tarde de terça-feira (21) e estão acima de US$ 1,50 por libra-peso nos vencimentos mais distantes. O mercado realiza ajustes técnicos, mas também acompanha o câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity. Apesar de trabalhar em alta, o dólar segue abaixo de R$ 3,10.
Por volta das 13h03 (horário de Brasília), o vencimento março/17 registrava 220 pontos de alta, cotado a 150,00 cents/lb, o maio/17 tinha avanço de 215 pontos, a 151,70 cents/lb. O contrato julho/17 estava cotado a 154,05 cents/lb com 225 pontos de valorização e o setembro/17, mais distante, subia 220 pontos, a 156,30 cents/lb.
"Hoje na reabertura dos trabalhos em Nova York o campo prevalece positivo, 150 pontos de alta, Londres também com uma ligeira alta. Uma conjugação de dólar fraco no Brasil e essa sensação de que o Brasil poderá libera amanhã a importação na Camex deixa o mercado internacional bem apreensivo e curioso porque o Brasil é a maior origem produtora de café do mundo", explicou pela manhã o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, em seu boletim Dia a Dia no Campo.
Por volta das 11h29, o dólar comercial avançava 0,165%, cotado a R$ 3,0937 na venda, depois de recuar 0,14% na véspera. A divisa avança diante das apostas de que o Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos, possa elevar os juros do país no próximo mês. As oscilações do dólar impactam diretamente nas exportações da commodity e consequentemente nos preços do grão.
No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 485,00 a saca de 60 kg em Poços de Caldas (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 515,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 520,00 a saca. O ritmo de negócios continua lento. A queda das cotações internas nos últimos dias contribuiu ainda mais para a paralisação nas transações. O câmbio também tem desfavorecido o produtor brasileiro.