Café: Cotações do arábica sobem mais de 200 pts nesta tarde de 3ª feira na Bolsa de Nova York

Publicado em 21/02/2017 13:23

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 200 pontos nesta tarde de terça-feira (21) e estão acima de US$ 1,50 por libra-peso nos vencimentos mais distantes. O mercado realiza ajustes técnicos, mas também acompanha o câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity. Apesar de trabalhar em alta, o dólar segue abaixo de R$ 3,10.

Por volta das 13h03 (horário de Brasília), o vencimento março/17 registrava 220 pontos de alta, cotado a 150,00 cents/lb, o maio/17 tinha avanço de 215 pontos, a 151,70 cents/lb. O contrato julho/17 estava cotado a 154,05 cents/lb com 225 pontos de valorização e o setembro/17, mais distante, subia 220 pontos, a 156,30 cents/lb.

"Hoje na reabertura dos trabalhos em Nova York o campo prevalece positivo, 150 pontos de alta, Londres também com uma ligeira alta. Uma conjugação de dólar fraco no Brasil e essa sensação de que o Brasil poderá libera amanhã a importação na Camex deixa o mercado internacional bem apreensivo e curioso porque o Brasil é a maior origem produtora de café do mundo", explicou pela manhã o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, em seu boletim Dia a Dia no Campo.

Por volta das 11h29, o dólar comercial avançava 0,165%, cotado a R$ 3,0937 na venda, depois de recuar 0,14% na véspera. A divisa avança diante das apostas de que o Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos, possa elevar os juros do país no próximo mês. As oscilações do dólar impactam diretamente nas exportações da commodity e consequentemente nos preços do grão.

No Brasil, por volta das 09h15, o tipo 6 duro era negociado a R$ 485,00 a saca de 60 kg em Poços de Caldas (MG) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 515,00 a saca e em Espírito Santo do Pinhal (SP) estava sendo cotado a R$ 520,00 a saca. O ritmo de negócios continua lento. A queda das cotações internas nos últimos dias contribuiu ainda mais para a paralisação nas transações. O câmbio também tem desfavorecido o produtor brasileiro.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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