Lideranças do agro repudiam samba enredo da Imperatriz Leopoldinense

Publicado em 09/01/2017 16:17

Nota Oficial - Aprosoja Brasil e entidades do Agro de Mato Grosso

O Brasil já foi reconhecido internacionalmente como o país do futebol e do Carnaval. Hoje a realidade é outra: também somos reconhecidos como grande líder na produção de alimentos de forma sustentável, destacando-nos fortemente frente a outros países no mundo. Conquistamos estas posições graças ao talento, à criatividade e ao trabalho do povo brasileiro. 

Por respeitar a manifestação cultural do Carnaval e reconhecer seu poder em divulgar a cultura e a história brasileiras, as entidades que representam a agricultura e pecuária de Mato Grosso e a Aprosoja Brasil vêm a público manifestar sua preocupação na forma com que a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense irá abordar a atividade agropecuária no seu samba-enredo deste ano, cujo tema é “Xingu, o Clamor da Floresta”.

Preocupa-nos sobremaneira a forma como a escola contextualizou o samba-enredo e as fantasias abordando negativamente alguns dos aspectos da produção, como a ocupação das terras e a utilização de defensivos. 

Se não fosse a evolução tecnológica que conquistamos ao longo dos anos, certamente não chegaríamos à produção sustentável que temos hoje, que permite elevar a produção de alimentos na mesma área, sem a necessidade de novas aberturas. 

Como disse o ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1970, Norman Ernest Borlaug, referindo-se a agricultura mundial: “Para aqueles cuja principal preocupação é defender o ‘ambiente’, vamos olhar o impacto que a aplicação da agricultura baseada na ciência teve sobre o uso da terra. Se a produtividade dos cereais de 1950 tivesse permanecido em 1999, teríamos precisado de 1,8 bilhão de hectares adicionais de terra da mesma qualidade, em vez dos 600 milhões que foram usados”.

Respeitamos a licença poética dos carnavalescos, mas esperamos que a criatividade artística não reforce opiniões preconceituosas e errôneas sobre a atividade agropecuária com informações que não correspondem à realidade de quem vive o campo.
Somos o único país com 61% das espécies nativas resguardadas em terras indígenas, unidades de conservação da biodiversidade, Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Somente 27,7% do território brasileiro é destinado à agropecuária. O Agro brasileiro é obediente a uma das mais severas e rigorosas legislações sociais e ambientais do mundo. 
O Agro também é motivo de orgulho.

FAMATO – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso
ACRISMAT – Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso
AMPA – Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão
APROSMAT – Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso
APROSOJA – Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso
APROSOJA BRASIL – Associação dos Produtores de Soja do Brasil

 

Nota Oficial - Orplana:

A Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-sul do Brasil repudia, com indignação, o samba-enredo Escola Imperatriz Leopoldinense para o Desfile de Carnaval de 2017.

Com o tema ‘XINGU – O CLAMOR QUE VEM DA FLORESTA’, a Escola mostra pouco conhecimento quanto ao Agronegócio e quanto à sua importância econômica e social para o Brasil.

Na contramão da realidade, a escola de samba mostra um cenário distorcido e irresponsável, criando alas que generalizam as más práticas agrícolas e o desrespeito ao meio ambiente, como a Ala 09 – Olhos de Cobiça e a Ala 15 – Fazendeiros e seus agrotóxicos, além de trechos do samba onde o produtor é descrito como “belo monstro”, devorador de matas e rios, ladrão de terras e ambicioso.

Entendemos que os Desfiles de Carnaval são uma manifestação artística e cultural do nosso país e que, por esse motivo, não podemos concordar que a referida escola leve aos brasileiros e ao mundo uma mensagem tão negativa e distorcida do Agronegócio brasileiro, que é motivo de orgulho e responsável por 22% do PIB nacional, gerador de 37% dos empregos do país e que abastece o mundo através de exportações, condição essa que nos garantiu o título de maior produtor mundial de grãos e carnes.

Cientes da nossa responsabilidade, a ORPLANA vem a público reforçar o compromisso de seus 17 mil associados de produzir cana-de-açúcar buscando excelência na produção agrícola, de forma sustentável e com responsabilidade.

Lamentamos a condução do Samba enredo pela Imperatriz Leopoldinense e esperamos que seja revisto.

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Nota Oficial -  ABCB SENEPOL:

A ABCBS – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE BOVINO SENEPOL se solidariza às demais entidades de classe do agronegócio e associações de criadores de bovinos no repúdio ao enredo “XINGU, O CLAMOR DA FLORESTA” do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense.

O produtor rural, faça sol ou faça chuva, cumpre sua missão de fazer chegar à mesa do brasileiro o sagrado alimento. Não podemos, portanto, em nenhuma hipótese, admitir ser réu de acusações caluniosas. Com muita garra e determinação fizemos do Brasil o grande “Celeiro do mundo”.

O Carnaval é, sem dúvida alguma, nosso maior evento cultural e reconhecido mundialmente por sua beleza e simbolismo. Não podemos admitir que a imagem do produtor rural seja sumariamente manchada sem direito à defesa, encarnando-o como um vilão desmatador, agressor da flora e da fauna brasileira.

NÃO, MIL VEZES NÃO!!!

Isto é uma agressão irresponsável de quem desconhece a realidade da produção de alimentos no Brasil. A dificuldade que a população indígena enfrenta é fruto do descaso histórico governamental. Imputá-la ao produtor rural brasileiro é condenar sumariamente o setor responsável por 22% do PIB e grande gerador de renda e empregos.

Esta Carta Aberta tem como objetivo principal declarar que nossa Associação (ABCBS) acredita no trabalho sério, incansável, sustentado na obediência absoluta das leis e normas de regulação do uso do solo em harmonia com o meio ambiente e povos nativos.

Esperamos que a reivindicação de todas as entidades representativas do agronegócio sensibilize a direção da G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, promovendo a adequação do enredo carnavalesco que acusa e vulgariza a imagem do produtor de alimentos do Brasil.

Nota Oficial CCAS - Samba da Imperatriz: Correção necessária

O samba enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2017 causou reação muito forte no agro brasileiro. Deveria causar reação negativa de todo povo brasileiro. E com toda razão. Num momento em que o Brasil todo está reconhecendo a importância do agro no PIB, empregos e exportação, enaltecendo o setor por estar evitando recessão ainda maior, o agro é atacado inoportunamente, de maneira injusta e sem necessidade.

O Brasil e mundo inteiro vão contemplar os desfiles das escolas de samba. O povo brasileiro dispõe de alimentos em quantidade e qualidade produzido pelos nossos agricultores. O mundo todo vê o Brasil como o grande provedor de alimentos. É importante que a imagem do nosso agro reflita, de maneira fidedigna, que produzimos com qualidade.

É inadmissível aceitarmos uma propaganda enganosa e injusta do agro brasileiro, em especial neste momento. Estamos tentando conquistar novos mercados. E vem uma crítica destrutiva e improcedente que vai chegar para muitos consumidores.

A presença da ala 15 da Imperatriz (Fazendeiros e seus agrotóxicos) pode, muito bem, ser dispensada. Não vai prejudicar em nada a Escola e o samba. Temos que aproveitar esta vitrine para consolidar a imagem e reputação do agro brasileiro. O exemplo da abertura das Olimpíadas no Brasil deve ser lembrado. Foi muito elogiada.

A Diretoria do G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense pode dar um exemplo de grandeza e respeito aos trabalhadores que estão salvando a Pátria, nossos produtores rurais, e realizar as alterações esperadas por todos. Vamos a um Carnaval que ajude o Brasil!

Nota Oficial – Famasul:

A Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS vem a público manifestar o seu posicionamento em relação ao tema e à abordagem escolhida pela G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, do Rio de Janeiro, para o Carnaval 2017.

O Carnaval é a principal festa popular do Brasil. Pessoas do mundo inteiro voltam os olhos para o Rio de Janeiro durante este movimento cultural e se encantam com as belezas criativas expostas com contextos históricos, político-econômicos e atuais. Além de alegria e encantamento, as escolas de samba trazem informação e conhecimento. Entretanto, a falta de um aprofundamento sobre o tema escolhido pode distorcer a realidade e reforçar estigmas e preconceitos.

É o que está acontecendo a G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, que para o Carnaval 2017 do Rio de Janeiro, traz à tona um assunto já ultrapassado onde é distorcida a figura do produtor rural. Com o tema ‘XINGU - O CLAMOR QUE VEM DA FLORESTA’, o samba enredo e as fantasias da escola constroem um argumento onde o produtor rural é visto como destruidor, poluidor e violento e, nem de longe, representam o homem do campo que trabalha em prol do desenvolvimento do país.

O trabalho no campo se desenvolveu nas últimas décadas de forma positiva, no contexto da sustentabilidade. Somos referência, por exemplo, na implementação dos sistemas de integração, que unifica na mesma área o plantio de lavouras, produção pecuária e árvores plantadas. Com isso, caminhamos para a consolidação do conceito Carne Carbono Neutro, onde a presença das árvores em sistemas de integração neutraliza o metano entérico exalado pelos animais.

De acordo com a pesquisa da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, atualmente, a área com algum tipo de adoção de sistema ILPF no Brasil abrange 11,5 milhões de hectares.  Com destaque para Mato Grosso do Sul que possui dois milhões de hectares nesta modalidade de tecnologia produtiva.

Nosso Estado, em 2006, tinha cerca de 120 mil hectares de eucalipto plantados. Em julho de 2016 alcançamos 950 mil hectares. Uma evolução de mais de 830 mil hectares em uma década. E o mais importante: a maioria desta área plantada de eucalipto está na costa leste do Estado, em uma região com predomínio de solos arenosos e que anteriormente era ocupado por pastagens com baixa capacidade de lotação. 

A produção de grãos no Estado aumentou 119,2% nos últimos 10 anos, chegando a 16 milhões de toneladas na safra 2014/15, enquanto que a área de cultivo agrícola cresceu apenas 34% no mesmo intervalo, demonstrando assim o perfil empreendedor e consciente do setor. A relação entre as proporções demonstra que hoje o agricultor consegue produzir mais em uma área menor, com uma produtividade que se aproxima a quatro mil quilos por hectare por safra.

A população mundial deve atingir cerca de 9,7 bilhões de pessoas até 2050. A previsão é de que, para atender esta demanda, a produção mundial de alimentos precise aumentar 80% até 2050. E o Brasil deverá ser o principal responsável para que esta meta seja alcançada, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O cenário sustentável do agro se faz presente nas esferas econômica, ambiental e social.

Respeitamos o processo criativo da escola de samba em questão. O que não concordamos é o estímulo feito para que o produtor seja visto como o vilão do nosso País. Representar, deste modo, o único setor que apresentou saldo positivo na geração de emprego em 2016 e responsável por 21,35% do PIB, além de alimentar a população mundial, é cruel, reducionista e mostra o poder destrutivo da falta de informação.

Reiteramos que a falta de conhecimento pode levar a equívocos e julgamentos sobre o setor e confiamos no poder da comunicação e do diálogo para que distorções sejam corrigidas.

Campo Grande – 06 de janeiro de 2017

Federação da Agricultura e Pecuária de MS

IBRAFE - NOTA DE REPÚDIO À DIRETORIA DA ESCOLA DE SAMBA IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE:

Nota de repúdio à afronta aos produtores de alimentos do Brasil

O IBRAFE, INSTITUTO BRASILEIRO DO FEIJÃO & PULSES, junta-se a todos os setores do agronegócio do Brasil para publicamente repudiar com veemência a citação negativa dos produtores de alimentos, durante o Carnaval de 2017, pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense em seu samba-enredo, nas alas e nas fantasias a serem utilizadas em seu desfile. A promoção do turismo, a festança desenfreada, as homenagens a celebridades, etc. que se mantenham nos temas dos sambas-enredos e estes deixem de atacar o setor mais importante da nossa economia. 

A afronta, neste Carnaval, veiculada nos últimos dias pela escola de samba em questão, é inaceitável sob qualquer aspecto. Colocar os nossos produtores agrícolas como vilões a serem combatidos, que destroem o meio ambiente e áreas indígenas, é de uma má-fé imperdoável. 

Colocar em um mesmo contexto desmatadores e produtores de alimentos falta, em muito, com a verdade. Ninguém, no Brasil, atualmente, respeita mais o meio ambiente, por opção própria ou força da legislação, do que aqueles que trabalham todos os dias da sua vida com a terra. 

Ressalta-se aqui, em especial, nossos produtores de Feijão, que contribuem sobremaneira para o equilíbrio natural do meio ambiente, pois o Feijão, assim como outras leguminosas, dá ao solo em que é plantado aumento da fertilidade, na medida em que fixa o nitrogênio. Ele também praticamente não produz gás carbônico e necessita de pouquíssima água para seu desenvolvimento, quando comparadas a quaisquer outras fontes de proteína. Apenas este exemplo já seria o bastante para justificar o cancelamento das alas desta escola de samba que ofendem, denigrem e mentem sobre o agronegócio. 

Não podemos tolerar calados que a produção agrícola e seus trabalhadores sejam atacados e os defendemos junto às demais entidades que também defendem estes heróis brasileiros e que enfrentam todo tipo de dificuldades enquanto se desgastam em produzir nossos alimentos. Isso sem mencionar tecidos para roupas, toalhas, etc., couro para sapatos, bolsas, etc., entre inúmeros outros itens.

Relembramos que a cerveja, a caipirinha e a Feijoada também são frutos de trabalho, pesquisa e alta tecnologia no contexto do agronegócio. 

Defendemos, neste caso e sempre, o que é justo e verdadeiro, juntando nossas vozes a todas as entidades que sobriamente repudiam esta afronta. 

Curitiba, janeiro de 2017

Marcelo Eduardo Lüders

Presidente

Nota de repúdio - Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás:

Responsável por produzir e levar alimentos para a mesa dos brasileiros e de populações em todo o mundo, o agronegócio é um dos setores que tem sustentado o Brasil, especialmente em períodos de incertezas na economia. É o agronegócio que tem gerado emprego e renda para a população, apresentando dados positivos para o nosso país. É quem vem segurando as pontas da economia goiana. Hierarquicamente o agro faz parte das necessidades do ser humano.

O agronegócio no Brasil se destaca também em todo o mundo e apresenta resultados relevantes em geração, transferência e adoção de tecnologias e pesquisas, fortalecendo diversas cadeias produtivas e movimentando vários setores econômicos. É o setor que mais evoluiu nas últimas décadas, garantindo a preservação do meio ambiente, recursos naturais e da vida em nosso planeta.

O Brasil, que tem no agronegócio importante fonte de renda para a população, é também o país do Carnaval, maior festa popular do mundo, que todos nós apreciamos, gostamos e respeitamos.  É uma festa tradicional e democrática, promovida pelos brasileiros, com o intuito de confraternizar, se divertir.

Por isso, é inadmissível, ultrapassado e insustentável, que o agronegócio seja colocado como ‘vilão do meio ambiente, da natureza e da população’ no samba-enredo da Escola Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2017. Isso só serve como desserviço para a população. São considerações equivocadas, polêmicas e sem nenhuma noção da atual realidade. Isso nos entristece profundamente, porque o Carnaval representa comemoração e, claro, momento de agradecer pela vida. Ao contrário do que a escola de samba quer mostrar, o agronegócio tem toda sua importância, pujança e conscientização – adotando constantemente práticas socioambientais -, contribuindo para melhorar a vida de populações no Brasil e em todo o nosso planeta.

É com profunda indignação, revolta e insatisfação, que a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) repudia o samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense e a atitude dos diretores da Escola de Samba carioca de divulgar esse tipo de composição, com informações erradas e sem sustentação.

O tempo e o trabalho gastos para produzir e propagar esse tipo de ações deveriam ser utilizados para levar informações corretas à população, que mostrem realmente o que acontece na relação entre campo e cidade.

José Mário Schreiner
Presidente do Sistema Faeg 

Nota de repúdio - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu:

A  Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) repudia, com indignação e veemência o samba-enredo e as demais peças publicitárias divulgados pela escola Imperatriz Leopoldinense para o Desfile de Carnaval de 2017. Ao criticar duramente o agronegócio, o grupo mostra total despreparo e ignorância quanto à história brasileira e à realidade econômica e social do país.

Antes de mais nada, é preciso esclarecer e reforçar que o país do samba é sustentado pela pecuária e pela agricultura. Chamados de “monstros” pela escola, nós, produtores rurais, respondemos por 22% do PIB Nacional e, historicamente, salvamos o Brasil em termos de geração de renda e empregos. Com o tempo e com o nosso talento de produzir cada vez mais – e de forma sustentável - trouxemos para nossa nação o título de campeã mundial de produção de grãos e de proteína animal.

Inaceitável que a maior festa popular brasileira, que tem a admiração e o respeito da nossa classe, seja palco para um show de sensacionalismo e ataques infundados pela Escola Imperatriz Leopoldinense. O setor produtivo e a sociedade não podem ficar calados diante a essa injustiça. É preciso que o Brasil e os brasileiros não só enxerguem e reconheçam a importância do nosso setor, como se orgulhem dessa nossa vocação de alimentar o mundo.

Com a responsabilidade que lhe cabe, a ABCZ vem a público reforçar o compromisso de seus 21 mil associados de produzir cada vez mais carne e leite com práticas sustentáveis e seguras. E, assim, enaltecemos, também, o nosso empenho em zelar pela preservação do meio ambiente.

Se você se alimentou hoje, agradeça a um produtor rural.

Confira poema de Lidiane Rossetto, de Guaíra (PR):

Hoje vou fazer poesia para desabafar,

Não pra fazer festa e nem pra comemorar.

Segura mulata seu balanço, hoje você não samba e eu também não danço.

Seu moço escreveu um samba desentendido

Dizendo que eu, produtor, faço mal,

Trabalho, sou destemido, e agora me julga um animal irracional?

Tem sambista que compõe mal, tem outros que compõe com a alma. O povo esperando festa, ouço um samba e perco a calma.

Tem agricultor que não segue o pedido que a terra faz, por querer ou sem notar.

A gente apenas trabalha, luta e produz pra te alimentar. Então veja o que está cantando seu moço, mamãe me ensinou que não sou todo mundo, então não venha generalizar.

Seu batuque diz que só estou cobiçando, que sobre rio, mata e índio só deixo destruição. Me intriga sua desinformação. Leia sobre a história, essa culpa eu não tenho não. O sol ardente já acompanhou minha luta, sem horário para descanso ou alimentação,

Tu vem agora sambar um samba que me chama de vilão?

Seu moço, faz isso não !

Tu canta que enveneno, que retrocedo todo o dia. Tive pouco para estudar, mas de mundo conheço do céu ao mar, sei reconhecer o que diz o senhor da agronomia, que aprendeu pra me ensinar. Respeito a terra, cuido e trato para plantar. E ainda tem enredo pra reclamar ?

Faço colheita do trigo, milho, arroz e feijão, saiba que também tenho que comer, e alimentar a quem tem fome, eu não agiria para me auto abater, então não me adjetive maldizendo, me chame pelo meu nome.

Seu moço eu li certo dia, que essa comida aqui viaja longe, numa tal de exportação, que de país pra país nosso Brasil é o campeão. Aliás, tu pode desconhecer, mas tem gente que reza por chuva, que espera sol, teme geada e ventania. Espera do meu trabalho, o alimento de cada dia.

E tu me chama de vilão?

Seu moço, faz isso não!

No seu canto  diz que tenho um solo que não é meu, que índio não tem morada por culpa minha, desconheces a cada alqueire comprado, o tamanho da minha alegria.

Me esclareça, por favor, o Brasil sendo tão grande, tem lugar pra tanta coisa, porque pra índio também não teria?

Sobre generalizar, tem “gente” usando seres para auto lucrar. Tem índio de mentirinha, usado pra apropriação. Instruídos a fingirem-se de vitimas, da sociedade e da nação. Matam a pecuária, devastam a agricultura, manipulam fatos e só deixam destruição. São caras pintadas de farsa, mentira e corrupção. Tem “poder” por trás disso, querendo nos intimidar, fazendo eles de fantoche num teatro para chocar. Índio de verdade só quer plantar, comer e procriar. Índio de verdade luta sem invasão, conversa medidamente e ainda pede permissão. Tem golpe nisso tudo, em meio a tamanha usurpação.

E tu me chama de vilão?

Seu moço, faz isso não.

Entende minha revolta contra esta toada pra me acusar ?Seu samba me entristece e quase faz o coração parar. Ofende meu trabalho, põe uma fantasia e vai desfilar. Seu moço a letra pode estar bonita, o batuque não deixar ninguém parar, a avenida estar  toda pronta, e o povo a se animar, mas sem o alimento que há mulata nenhuma aguentaria sambar.

Seu moço não tenho raiva dos versos que escrevera de forma infeliz. Releia suas palavras, veja as verdades e cuidado com o que se diz.

Sambista escreve uns versos e dançam por sete dias, numa festa linda de ver, vou terminar minhas frases, que o tempo é curto e todo o dia tem gente querendo comer. Deixo aqui o meu respeito pela alegria que sua festa emana, saiba que como tu eu não brilho só uma semana. 

Já contei minha indignação, tristeza e desilusão. Só queria trabalhar, criar meus filhos e dar-lhes educação. Tu para batucar bonito, fez de mim o monstro da nação. Desculpe se me faltou boa instrução, se meus versos não rebatem com mérito sua canção. Só quero mostrar meu desânimo e tamanha dor no coração, veja que retrocesso suas palavras em expansão.

E tu ainda me chama de vilão.

Seu moço, faz isso não!

Pare, não estrague mais meu dia. Agricultor planta, cuida e colhe e ainda faz poesia .

E tu ainda me chama de vilão.

Seu moço, faz isso não !

NOTA A COMUNIDADE BRASILEIRA:

Sou produtor rural e venho através desta nota agradecer aos mais de 200 milhões de brasileiros e aos outros milhões de estrangeiros que tem o privilégio de consumir os alimentos que produzo em minha terra, terra que é minha, que foi comprada e que custa 14 horas por dia para manter. Trabalho meu, e de minha esposa, ainda não temos filhos, quando tivermos trabalharão desde cedo, pois certamente não se tornarão marginais, talvez traficantes para financiar escolas de samba!

Agradeço também a todos que colaboram para fazer aquele magnífico espetáculo que é o desfile das escolas de samba do Rio, pessoas que também acordam cedo, tomam café, comem pão, bebem leite, pois precisam estar fortes e preparadas, para construir um belo espetáculo que mostre ao mundo todo o quanto aquele café da manhã e quem produziu ele é desprezado.

No dia do espetáculo, não terei tempo de assistir, estarei garantindo que não falte cerveja e carne, pois, se ficarem sem isso, talvez estarão tristes demais para falar mal do agricultor.

Como sugestão se isso ocorrer, pode-se parar o espetáculo e coletar em alguma floresta nativa frutos silvestres, primeiro distribuindo para toda população do Rio de Janeiro, Brasil e Mundo, e o restante que sobrar pode vos alimentar!

Belo espetáculo a todos!

D.B. e família

Nota de repúdio - Associação Catarinense dos Criadores de Suínos:

Por Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da ACCS

“Moro num país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza (mas que beleza) em fevereiro (em fevereiro) tem carnaval (tem carnaval)”. Este é um verso da música “País Tropical”, de Jorge Ben Jor, que enobrece uma cultura brasileira, assistida por bilhões de pessoas ao redor deste mundo. Uma cultura rica e bonita, que traz muitos turistas para assistir e até participar dos desfiles. Nessas escolas, com milhares de integrantes, nem todos são de boa índole – o que não podemos afirmar que as escolas são um reduto de marginais, estupradores, traficantes e bandidos.
 
A generalização afeta os bons que presume-se ser a grande maioria. Moisés Santana, Adriano Ganso, Aldir Senna ou Jorge do Finge, com o intuito de homenagear os indígenas, pecaram ao fazer uma letra de samba-enredo criticando os fazendeiros e o agronegócio. Isso mostra o quão incompetente são em buscar conhecimento ao escrever uma letra de música sem pesquisar. Acredito que neste século, nem sequer ligaram a TV ou acessaram a internet para ver como está a economia brasileira, apoiada somente pelo agronegócio.
 
Esse setor, por sua vez, produz com qualidade invejável, dentro das normas ambientais, duas a três safras por ano, sem garantias governamentais, sofrendo todas as intempéries da natureza e de mercado, inúmeras vezes tendo que pagar caro pra trabalhar, como está a suinocultura, os produtores de batata, tomate entre outros que, no intuito de produzir, perdem seus patrimônios por não conseguirem vender a mercadoria sobre o custo de produção – mas mesmo assim cumprem com todas as suas obrigações financeiras.
 
Outra falta de conhecimento é dizer que a população indígena está se acabando por causa dos fazendeiros do agronegócio. A população indígena tem hoje mais terras do que o agronegócio. E o que eles produzem? Aqui em Santa Catarina os exemplos que temos de indígenas não são bons, estes não querem mais viver no seu habitat natural com seus próprios recursos, querem viver no mato, mas com celular, internet banda larga, carros 4x4 e tudo isso pago com o dinheiro do contribuinte e do agronegócio.
 
Esse quarteto de compositores, que querem defender os índios e atacar o agronegócio, precisa saber se vão conseguir sobreviver consumindo ozônio, pois quer sejam vegetarianos ou carnívoros, tudo vem do agronegócio. Portanto, esperamos o bom senso destes que propagam para o mundo a cultura brasileira, que não prejudiquem um setor que mantém este País de pé, pois esta letra e suas fantasias poderão trazer uma realidade muito triste para o agronegócio brasileiro perante o mundo.  
 
O carnaval tem que continuar sendo uma festa bonita e não podemos também só olhar e julgar uma pequena minoria, que vê no carnaval uma oportunidade de turismo sexual, tráfico de drogas e outras delinquências.
 
Julgar o agronegócio por uma minoria pode ser um caminho sem volta para um País em pleno desenvolvimento, já que o Ministério da Agricultura está empenhado em abrir novos mercados e a imagem descrevida pelos sambistas poderá incidir em uma fatalidade no comércio internacional brasileiro. A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) repudia o enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2017.

Nota de repúdio - SOMOS TODOS PRODUTORES

Eng. Agr. Me. EDSON BORGES

Pesquisador e Diretor Executivo Fundação Chapadão

No Carnaval de 2013 a escola de samba Vila Izabel retratou o Agronegócio e o Produtor Rural em seu samba enredo. A história cantada, as alegorias exibidas na passarela da Sapucaí, exaltando e retratando o Produtor e sua valorosa missão de alimentar o planeta, foi tão verdadeira e bonita que: o público, a imprensa e os jurados a consagrou dando a ela o primeiro lugar.

No carnaval de 2017, a escola de samba Imperatriz Leopoldinense, como se noticia, irá retratar o Produtor Rural como: vilão, destruidor da natureza e contaminador de nosso ambiente. Não sei quais os princípios de conhecimento fizeram a escola levar a este viés, talvez seus carnavalescos, seus sambistas, seus financiadores, não sabem, não conhecem a importância do Produtor Rural e do Agronegócio para a sustentabilidade do planeta e em especial de nosso Brasil. Mal sabem eles que quando pegamos qualquer alimento sólido ou líquido na prateleira de um supermercado, este tem o trabalho incansável de alguém aqui no campo que tem a missão mais sublime de produzir comida para alimentar a humanidade, mal sabem eles que até 2050, este mesmo Produtor terá que aumentar, melhorar e produzir 40% mais, para alimentar nossos irmãos cerca 2,3 bilhões que irão povoar nosso planeta. Acredito que estes não sabem que em 1315 por excesso de chuva não produziram o alimento suficiente, e, sem comida os animais não produziram leite, carne e um terço da população Européia morreram de fome. Fato semelhante se repetiu em 1840, por causa de uma doença na batata, outros milhões vieram a perder suas vidas, talvez por isto, lá os PRODUTORES RURAIS merecem todo respeito e admiração de toda sociedade, será que não merecemos este respeito por aqui ou teremos que passar por catástrofes para depois os valorizar.

Senhores Carnavalescos, será que os PRODUTORES DO AGRONEGÓCIO, que sustentou vários planos econômicos aqui em nosso Brasil, que é responsável por 28% por cento de nossa economia e responsável por nos alimentar a cada instante, não merece VOSSO respeito, VOSSA admiração, VOSSO carinho, enfim, SOMOS TODOS PRODUTORES.

Confira o agradecimento de André Rodini, de Ribeirão Preto (SP), aos produtores rurais brasileiros:

Na FOLHA:  Sob críticas de ruralistas, escola do Rio vai manter enredo em defesa de índios

(coluna de MÔNICA BÉRGAMO)

A Imperatriz Leopoldinense decidiu manter todos os detalhes de seu enredo para o Carnaval, que despertou a ira do agronegócio. O desfile cita ameaças aos índios, como disputa por terras, desmatamento e a construção da hidrelétrica de Belo Monte.

JOIO E TRIGO
"Não é uma história inventada, é real", diz Cahê Rodrigues, carnavalesco da escola carioca e autor do enredo. "Nossa intenção nunca foi agredir o agronegócio. Sabemos o quanto ele é importante e não estamos generalizando. Em toda área há os bons e os maus. Nossa crítica é a quem usa agrotóxicos indevidamente, destrói a natureza. É uma polêmica desnecessária."

ATRAVESSOU O SAMBA
Já a Sociedade Rural Brasileira vai patrocinar uma campanha para mostrar a "competência agrícola e pecuária do Brasil", diz Gustavo Junqueira, presidente da entidade. Para ele, a agremiação "ofende um setor muito forte da economia". Um dos motivos da discórdia são as alas "Olhos da cobiça", "Chegada dos invasores" e "Fazendeiros e seus agrotóxicos".

Site oficial da escola abre espaço para a defesa do carnavalesco:

"Com a palavra, o nosso carnavalesco Cahe Rodrigues...

SALVE O VERDE DO XINGU, A ESPERANÇA...

Quando a Imperatriz Leopoldinense decidiu levar para a Avenida o enredo Xingu, o clamor que vem da floresta, assumiu o desafio de apresentar muito mais que um desfile voltado à cultura e às tradições das etnias indígenas que ocupam o coração do Brasil. 
O clamor, destacado no título, pode ser traduzido como a voz que teimamos em não ouvir desde o dia em que os europeus descobriram oficialmente estas terras, batizadas com o nome da madeira que, antes da cana-de-açúcar, do ouro, dos diamantes e da escravaria, começou a enriquecer os cofres de Portugal.
Ao longo dos séculos, aprendemos que o povo brasileiro é resultante de três raças: o índio, o negro e o branco. No entanto, nossa História sempre foi contada pelos brancos, pois negros e índios raramente tiveram a chance de expressar tudo que tiveram de enfrentar para ajudar a construir essa História. Infelizmente, pouco sabemos sobre eles, além da certeza de que milhões de vidas foram ceifadas para dar passagem ao que os colonizadores do passado e do presente rotulam como “progresso”. 
Antes de entrarmos no âmago do enredo que a Imperatriz, orgulhosamente, prepara para o Carnaval 2017, é importante reavivar a memória.
No Carnaval 2015, com o enredo Axé,Nkenda!, a Imperatriz fez um alerta sobre atitudes racistas que ainda ferem a raça negra. Para isso, fizemos uma viagem à África, mostrando de onde vem boa parte de nossas raízes culturais. Mostramos ao público o orgulho que devemos ter da genética negra que carregamos em nosso DNA.
No ano passado, pela primeira vez na história do Carnaval Carioca, a Imperatriz ousou em exaltar a música sertaneja, personificada na dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Para falar de sertanejos, também mostramos a lida do homem do campo e da importância da agropecuária do Centro-Oeste brasileiro no abastecimento de alimentos para a nossa população. A mão que revolve a terra é a mesma que ponteia a viola e traz à mesa os alimentos que garantem a nossa sobrevivência.
Quando decidimos falar sobre o índio e, em especial, sobre a importância da reserva do Parque Indígena do Xingu, nosso objetivo não é outro senão fazer um alerta sobre os riscos que ainda ameaçam as 16 etnias que ali resistem e, indiretamente, muitas outras espalhadas pela Amazônia.
Cabe lembrar que os povos xinguanos são originários de territórios vizinhos ao Parque e foram transferidos para a reserva depois de um longo e exaustivo trabalho de convencimento feito pelos Irmãos Villas-Bôas, exaltados em nosso enredo. Não fossem os Villas-Bôas, esses povos indígenas, como tantos outros, já teriam desaparecido em função de doenças, envenenamento e atos de extrema violência cometidos por invasores de terras das mais variadas espécies, como madeireiros, mineradores e até fazendeiros.
Seria, no mínimo, estranha a nossa posição exaltarmos o trabalho de produtores rurais num Carnaval e criticá-lo no outro. Nem vamos sustentar números ou comparações entre os territórios ocupados pelas etnias indígenas, demarcados por leis federais, com as terras produtivas. Cada uma dessas áreas possui a sua finalidade e devem ser respeitadas como tal.

Nunca foi nossa intenção agredir o agronegócio, setor produtivo de nossa economia a quem respeitamos e valorizamos. Combatemos sim, em nosso enredo, o uso indevido do agrotóxico, que polui os rios, mata os peixes e coloca em risco a vida de seres humanos, sejam eles índios ou não, alem de trazer danos em alguns casos irreversíveis para nossa fauna e flora. 
Mas também chamamos a atenção para o medo e a preocupação permanentes dos xinguanos, que a cada noite temem uma nova invasão de suas terras. Ou imaginam a catástrofe que a usina de Belo Monte desencadeará no ecossistema de toda aquela região, inundando aldeias, igarapés e levando na força de suas águas as chances de sobrevivência de sua gente. Tive a oportunidade de ver isso pessoalmente. Conversei com eles, ouvi a sua angústia.
Quando a Imperatriz decidiu levar o Xingu para a Avenida, tinha uma razão muito forte. Ela quer dizer apenas: respeitem o nosso índio e aprenda, com ele, a amar o que chamamos de Brasil.
Viva o Xingu! Viva os Irmãos Villas-Boas e todos aqueles que lutam pela causa indígena! Viva o Índio Brasileiro! Viva a Imperatriz Leopoldinense! Para sempre...
Cahe Rodrigues
Carnavalesco
07/01/2017
#somostodosxingu #salveoverdedoxingu 
#imperatriz2017 #somostodosirmaos#carnaval2017 #pazeamor #vivaoverde 
#xingu #indiosdobrasil.

Lula, FHC e Marina Silva defendem demarcação de terras indígenas (coluna de MÔNICA BÉRGAMO)

Lula, Fernando Henrique Cardoso e Marina Silva estão pensando da mesma forma ao menos sobre um tema: a defesa da demarcação de terras indígenas.

MESMA TRIBO
Os três foram procurados pelo Instituto Socioambiental (ISA) para responder a duas perguntas iguais sobre o assunto. A ONG tomou a iniciativa diante do que chama de "ofensiva contra os direitos indígenas, de populações tradicionais e de assentados de reforma agrária". Entre as ameaças, a entidade cita a PEC em tramitação no Congresso que transfere aos parlamentares decisões sobre demarcação e mudanças de regras discutidas pelo Ministério da Justiça.

OS GOLPISTAS
O petista enviou resposta à entidade na qual diz que "o ataque às terras indígenas acontece no contexto do ataque à nossa democracia, [...] com o golpe na presidenta Dilma Rousseff". Para Lula, "grupos de interesse poderosos estão atacando os direitos e conquistas dos mais fracos".

OS SECTÁRIOS
"Sou francamente favorável à continuidade das demarcações, dentro da lei", afirmou FHC. "A despeito da 'maré reacionária', há condições de resistir. É preciso encontrar aliados no Congresso e no Judiciário", seguiu o tucano, pregando o combate ao "sectarismo". "Há muita gente que, embora divirja em questões partidárias, está do mesmo lado quando essas questões estão sobre a mesa."

OS PARASITAS
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse ver com "tristeza e preocupação" reações à demarcação e também à titulação de quilombos e à criação de unidades de conservação e de assentamentos. Para a líder da Rede Sustentabilidade, isso é resultado da força de interesses econômicos. "Não vejo saída sem que a Justiça exerça sua função primordial de limpar do ambiente político os parasitas que condenam a todos nós ao atraso, sofrimento e vergonha."

VERSÃO FINAL
O ISA publica em seu site, nesta sexta (23), a íntegra das respostas dos três.

No CANAL RURAL:

Carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense diz que não queria "ofender" agricultores

Em entrevista ao Canal Rural, o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Cahê Rodrigues, dá versão da escola sobre polêmica com o Agro

Após a polêmica entre o setor do agronegócio e a escola de samba Imperatriz Leopoldinense sobre o samba-enredo "Xingu, o Clamor da Floresta", que será apresentado no Carnaval carioca deste ano com uma ala chamada "Fazendeiros e Seus Agrotóxicos", o carnavalesco da escola, Cahê Rodrigues, concedeu uma entrevista ao Canal Rural para esclarecer os pontos contestados.

Rodrigues explica que o enredo é de "exaltação aos povos indígenas, sua luta pela sobrevivência e pela floresta" e que "em momento nenhum quis agredir o agronegócio". Ele diz que a ala foi julgada apenas pela fantasia e diz que existem "bons profissionais e maus profissionais", sendo assim, quando cita o mau uso do agrotóxico, dirige a mensagem especificamente aos profissionais que não se preocupam com a natureza - o que, segundo ele, não representa todo o setor do agronegócio.

Ele lembra também que, no último ano, a escola realizou uma exaltação à agricultura brasileira em um enredo falando sobre os sertanejos, destacando a dupla Zezé di Camargo e Luciano. Nesta ocasião, a escola, segundo ele, falou da cida do caipira, da lida do homem do campo e exaltou a profissão do agricultor. Destaca ainda que o agronegócio, por sua vez, já foi muitas vezes tema de outros sambas-enredo de escolas campeãs no Rio de Janeiro.

Com as suspeitas por parte do setor de que a escola também havia recebido patrocínio externo, Rodrigues esclarece que a escola está pagando o Carnaval com o dinheiro recebido da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA), que é o mesmo valor repassado para todas as escolas. "Não gosto de polêmicas. Sempre respeito o próximo. Foi um grande mal-entendido e eu volto a bater na tecla de que a estrela principal da festa é o índio xinguano e a intenção nunca foi agredir ninguém", diz o carnavalesco.

Em comentário no Canal Rural, o jornalista João Batista Olivi, do Notícias Agrícolas, aponta que seria mais eficiente que o carnavalesco retirasse a frase do enredo, pois dá a entender que todo o setor é culpado pela destruição. Olivi critica a perpetuação da miséria na região Norte do país, cuja solução passaria pelo desenvolvimento economico, representado pelo Agro, e isso afetaria psitivamente o fortalecimento das comunidades indígenas.

Olivi destaca ainda que "se o debate está mal conduzido, foram eles que começaram a confusão ao fazer a generalização, atacando quem usa defensivos agrícolas e defende o uso da energia da hidrelétrica de Belo Monte". "O carnavalesco precisa retificar o seu texto, retirando a generalização, porque quem vai ver esse desfile - e são telespectadores praticamente do mundo todo - pode entender que o Agro brasileiro estaria representado por aquelas alegorias, além do que ele aproveita a defesa das áreas indígena para, num discurso atrasado, atingir moralmente quem trabalha no campo, na lavoura, na agropecuária. "O tema deste ano da Imperatriz ofende a todos os produtores rurais", opina.

Para Miguel Daoud, que também comentou o tema, Cahê "deixou claro que o objetivo era ajudar a questão indígena, logo, não precisava ter feito ligação com o agro". Para ele, a crítica na questão indígena deveria ser direcionada à corrupção, ao Incra e "ao viés ideológico que utiliza o índio como massa de manobra". Ele aponta ainda que mais de 60% das reservas ainda são preservadas e que existe um Código Florestal que estabelece o que deve ser feito - assim, segundo ele, o Governo é quem deveria punir os culpados.

RÉPLICA NO DEBATE:

BLOG CÓDIGO FLORESTAL LEMBRA QUE CÓRREGO CARIOCA RECEBE ESGOTO NA SAPUCAÍ E NÃO É TEMA DE CARNAVAL

A escola de samba Imperatriz Leopoldinense trará ao Carnaval de 2017 um samba-enredo com críticas ao agro. Ainda no final do ano passado, este velho bloggueiro cansado começou a receber informações via whatsapp sobre o samba da Imperatriz. Como vocês sabem, o Brasil é o país do samba que vive do agro, mas o odeia. Ainda bem que não é o contrário. Se dependêssemos do samba para sustentar a economia, seríamos um país bem pior.

A escola de samba resolveu enaltecer os índios do Parque Indígena do Xingu e decidiu fazer isso esculhambando os produtores rurais. Uma das alas da escola de samba se chamará "fazendeiros e seus agrotóxicos", outra se chamará "pragas e doenças" e uma outra se chamará "a chegada dos invasores", refletindo uma teoria histórica recente de que o Brasil não foi descoberto, mas invadido pelos portugueses no século XVI. 

Sobre o agro, chamado de "o belo monstro", o samba diz "sangra o coração do meu Brasil, o belo monstro rouba as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios. Tanta riqueza que a cobiça destruiu". Haverá também uma ala chamada "os olhos da cobiça".

Veja ainda:

>> Vice-Presidente da Farsul repudia participação de Zezé di Camargo e Luciano no desfile da Imperatriz

O brasileiro urbano e os gringos gostam de potoca. O samba-enredo da Imperatriz está cheio de potocas. Eu acho que a Imperatriz Leopoldinense será campeã do carnaval carioca.

Aliás, carioca é uma palavra de origem tupi-guarani. É uma corruptela do termo akari oca. Acarí é um peixe cascudo e oca é casa. Akari oca era como os índios tupis, que viviam onde hoje é a cidade do Rio de Janeiro, chamavam uma pequena fortificação de pedra cascuda construída por Gonçalo Coelho em 1503 na praia do Flamengo. A praia do Flamengo fica pertinho do Sambódromo.

A fortificação de Gonçalo Coelho serviu de base para o comércio do pau-brasil com os índios tupis. Os europeus davam espelhos aos índios e recebiam pau-brasil em troca. Foi construída na foz de um pequeno rio que nasce na Floresta da Tijuca, corta a cidade do Rio de Janeiro e deságua na Praia do Flamengo, o Rio akari oca, ou Carioca. Durante muitos anos a cidade do Rio de Janeiro bebeu as águas do Rio akari oca. Mas hoje não bebe mais.

Hoje, o Rio akari oca, ou carioca, é um rio de cocô e esgoto sanitário que corre soterrado pela cidade do Rio de Janeiro, passa ao lado do Sambódromo e deságua sua podridão na Praia do Flamengo. Talvez a urina dos sambistas e passistas da Imperatriz Leopoldinense escorra para o esgoto do rio akari oca.

Tampouco os índios tupi-guarani que viviam na região existem mais. A maioria das etnias e culturas indígenas do litoral brasileiro foram extintas. Da Mata Atlântica, que cobria toda a região do Rio de Janeiro, só existe 7%.

Sabe onde tem etnia indígena protegida, floresta e rio correndo sem cocô?

No Mato Grosso.

No Mato Grosso onde está o agro.

O agro que é criticado pela Imperatriz Leopoldinense que mija do Rio Carioca onde não tem mais índio nem floresta.

Como eu disse no início: O Brasil é o país do samba sustentado pelo agro. Fosse o contrário, seria o caos.

Fonte: Blog Código Florestal

Manifestações no FALA PRODUTOR do NOTÍCIAS AGRÍCOLAS:

Nome: alexsandro peixoto leopoldino

CANARANA (MT)

O difícil, IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE ( sou leopoldino e por isso me simpatizo a vc) é entender o pq nós ( brasileiros) exaltamos tanto o que temos de ruim, sem críticas alguma aos indígenas e indigenistas,e criticamos tanto o que temos de bom.. Sou vizinho do parque do Xingu. Vejam em minha página do facebook e constatem que tenho alguns amigos indígenas, temos uma relação cordial e vivo me sensibilizando com a situação dos mesmos. São cheios de histórias, folclores e de lutas pela sobrevivência, daria para explorar um milhão de assuntos para o enredo, mas para isso deveria ter alguém com conhecimento de causa, e não um desprovido de conhecimento. Leiam a respeito da destinação dos dejetos humanos produzidos durante o carnaval na marquês de sapucai, parece mentira que o esgoto produzido ali, durante o carnaval, será lançado sem tratamento na natureza..... Mas, a minha opinião, é que essse tipo de comportamento e críticas, já não tem mais o mesmo efeito sobre a grande massa,,,, acredito mesmo que a ideia de imagem, primeiro de jecas tatus e depois de desmatadores e poluidores, vêm diminuindo e cada vez mais nossa imagem está melhorando.... Não desejo que a classe Agricola seja tratada sobre um pedestal e não tenho a pretensão de ser visto como um PRODUTOR DE ALIMENTOS, sou capitalista nato. Planto porque vejo na atividade uma possibilidade de ganho financeiro, mas gostaria que o Agronegócio fosse enxergado como realmente o é..... Pena de quem não o conhece..... Pena de quem ainda não se conscientizou da importância do mesmo... Pena,

rodrigo polo pires

balneario camboriú (SC)

Li uma resposta a um comentário aí embaixo, do Sr. João Alves da Fonseca, e que concordo totalmente com ela..., esse comentário é um complemento aquela resposta.... Além de tudo o que o Sr. João falou, quero dizer que o maior problema é a apresentação do produtor à sociedade na visão dos dirigentes da Imperatriz Leopoldinense..., vamos fazer de conta que o samba- enredo não possa ser comprado... Além dos adjetivos já mencionados, o produtor vai ser apresentado como um assassino de indios, com a clara a intenção de fazer com que as pessoas pensem que os produtores rurais que desmatam para plantar soja, ou criar gado, deliberadamente jogarão toneladas de " veneno" diretamente em cima dos indios, diretamente nas águas dos rios, secarão deliberadamente o rio Xingú, para matar os indios de fome..., uma piada né... os indios do xingu ganham mais que os pequenos produtores do Brasil,... aliás, seria interessante ver os indios andando de aviões e fazendo compra nos supermercados,... mas volto ao tema: além disso, o homem branco leva junto para disseminar entre os indios, pragas terriveis e que matam seres humanos como as lagartas anticarsia, os percevejos verdes e marrons, que é enfim onde os defensivos são aplicados... Ainda temos as doenças terriveis para seres humanos como a ferrugem da soja, doença que os indios do Xingú são suscetiveis, sem falar que a distancias de 100 Km nem o cheiro de fungicida podem sentir que já começam a sentir dores de cabeça e estrebuchar, os únicos que não morrem são essa raça de assassinos que são imunes a tudo isso, mesmo estando no meio das lavouras (??!!).... Agora, mudando um pouco de assunto, ninguém fala nada sobre as exportadoras serem, a grande maioria, sócias do governo, tocadas com dinheiro público ou favorecidas com isenções fiscais, beneficios de que os brasileiros não tem, assim como a alta tributação em cima da infraestrutura indústrial, mesmo as máquinas e equipamentos no Brasil tem uma tributação extorsiva, um verdadeiro roubo legalizado. São tão grandes e protegidas que possuem departamento juridico para estar em constante litigio com o Estado, que leva em consideração a grande carga de impostos que é arrecadada através dessas empresas paraestatais. A solução seria desregulamentar, mas isso seria favorecer o pequeno e o médio em detrimento da arrecadação, e nesse nosso país os funcionários públicos e o governo, também o Estado, por legislação são mais importantes que os trabalhadores privados. A guerra é uma guerra do setor público contra o privado. A cultura marxista brasileira inverteu tudo, a transvaloração de todos os valores de Nietchz, a inversão de todos os valores.

 Camila de Souza Carvalho

OSASCO / SP

É de fato errado/injusto/triste criminalizar desta forma o produtor rural, que tem papel fundamental não só no desenvolvimento do país, como na própria alimentação, necessidade básica de todo ser.
Entretanto, acredito que a matéria foi infeliz em menosprezar o direito do índio à terra.
É preciso alcançar um equilíbrio, o Brasil é enorme e tem espaço pra todos. Sejamos sensatos, sem criminalizar quem não merece...
 

 Fernando Engler

PALOTINA PR

Pois é Sra. Camila, este é o ponto... Como você mesmo diz, o Brasil é enorme e tem espaço para todos, então porque o espaço da agricultura é confinado enquanto o dos índios e parques ambientais são extremamente desproporcionais??? Parques ambientais planeta afora tem 10 mil hectares, no Brasil milhões de hectares... As áreas indígenas, para serem proporcionais como você mesmo diz, deveriam somar uns 10, quando muito, 20 milhões de hectares, somam mais de 120 milhões e a cada dia a FUNAI ameaça algum local de expropriação (quando se perde o direito à terra e sequer se recebe algum dim dim, mesmo com o título das terras nas mãos)... Os próprios deputados indigenistas já admitiram que \"só\" foram demarcados 1/3 das áreas indígenas até o momento, que agora estão demarcando outro 1/3 e ainda restará outro 1/3 para ser demarcado no futuro... Faça a conta, querem mais de 300 milhões de hectares do país para uns poucos índios que usam bermuda jeans, tênis NIKE, iPAD e iPHONE... E, acredite, somos nós que defendemos que eles devem se integrar à sociedade, mas eles são manipulados pelos indigenistas, a acreditarem que o problema é a falta de terras, quando na verdade o problema é a falta de TRABALHO... Isto só existe porque utilizam algumas normas constitucionais (estrategicamente colocadas lá pela ONU) para impedir a fiscalização das áreas de mineração ILEGAL nas reservas indígenas e parques ambientais, aí, sempre que tem algo no subsolo de interesse eles tratam de demarcar algo no local para facilitar o roubo de nossas riquezas... Ainda somos \"COLÔNIA\"... Nós somos \"os\" sensatos e estamos sendo roubados e prejudicados, pois queremos poder trabalhar para produzir mais e mais, transformando este país em uma potência econômica mundial...
 

Juliano Dobis

PONTAL DO PARANÁ PR

O comentário do jornalista Fábio Mezzacasa ( Escola de samba criticará o agro no carnaval 2017) não foi muito feliz. Concordo que não se pode colocar todos em uma mesma situação. Existe sim agricultores que estão devastando as florestas e contaminando rios com agrotóxicos, mas existem também aqueles agem com o mínimo de responsabilidade. Porém, não se pode negar que: (a) o Brasil é o país que mais consome agrotóxico por hectare; (b) existe o arco do desmatamento, onde retira-se a floresta para por pecuária e depois a soja; (c) o termo sustentabilidade está banalizado e o jornalista contribui com esta banalização a partir do momento que apenas fala que a agricultura é sustentável mas não justifica; (d) falar que o grande agronegócio coloca comida na mesa é besteira, pois o objetivo é a exportação, quem coloca comida na mesa do brasileiro é principalmente a agricultura familiar, o agronegócio contribui com muito pouco; (e) não se compara florestas das cidades com florestas do meio rural, pois são diferentes em tamanho e as grandes florestas tem potencial de manutenção de grandes espécies, como a onça; (f) por fim, é uma estupidez comparar resultados da agricultura com terras indígenas, já que os produtos são diferentes. É como comparar o quanto produz os aproximados 7700 metros quadrados de uma lavoura com os 7700 metros quadrados de um campo de futebol, pois o objetivo é diferente, não se produz soja no campo de futebol e não se faz gol na lavoura. Se a área indígena não produz soja, a lavoura de soja não produz biodiversidade, nem variedade de plantas com potencial medicinal, nem grande quantidade de inimigos naturais, nem mantem espécies ameaçadas. Por favor, mais conhecimento e responsabilidade nos comentários. Vamos pensar melhor, e comentar com conhecimento técnico.
 

 Fernando Engler

PALOTINA PR

Primeiro, Sr. Juliano, o sr. precisa entender que o termo sustentabilidade se refere a um equilíbrio entre o AMBIENTAL, o ECONÔMICO e o SOCIAL... Aqueles que acham que o ambiental é mais importante do que os demais são os que não compreendem a realidade do termo... Equilíbrio é a questão, e o Brasil e os agricultores brasileiros são campeões mundiais de sustentabilidade, ao contrário do que você vê na Globo... Plim, plim... a) O Japão é o país que mais consome agrotóxicos, o Brasil é o 6º colocado, porém consumimos isso em duas safras anuais, nos demais países é apenas uma safra anual; b) O arco é do DESENVOLVIMENTO, acima dele impera a miséria e a pobreza, porque não vai morar lá para cima??? c) A agricultura brasileira é a mais sustentável do planeta porque somos os únicos que sabem conciliar desenvolvimento e preservação, mesmo aquela mata atlântica tão devastada que aparece na TV tem 27% de remanescentes florestais, a Europa, que patrocina as ONGs ambientais, tem apenas 0,3%, porque os ambientalistas não estão lá??? Porque sabem que a economia depende da geração de bens primários, quanto mais bens primários mais um economia pode se desenvolver, e o Brasil tem potencial de produzir 50% dos bens primários do planeta (sabe o que isso significa??? 50% da riqueza); d) quem coloca a comida na mesa dos brasileiros e do planeta é o AGRICULTOR EMPRESARIAL, seja de que tamanho for, pequeno, médio ou grande... Soja também é comida, quando olhar para as prateleiras dos supermercados que frequenta 68% dos produtos a sua volta terão soja na composição, mesmo que não saiba, é o que você mais come; e) Floresta é tudo floresta, e não precisamos de milhões de hectares para preservarmos a sua onça, que você prefere que fique aqui no meio rural, mas jamais no pátio da escola de seu filho, não é... As áreas inaptas ao agronegócio (que é muito mais do que soja e milho, para seu conhecimento) no Brasil são de aproximadamente 250 milhões de hectares, muito mais do que o necessário para se preservar toda a biodiversidade brasileira sem necessitar de um parque ambiental sequer... f) o campo de futebol gera empego e renda a várias pessoas, gera oportunidades, as reservas indígenas são desculpas para barrarem o agro do Brasil e impedir que sejamos um país desenvolvido e que gera oportunidades aos que quiserem trabalhar e se dedicar para sustentar melhor a família... Eu quero isto... A maioria quer isto... Só não quer aqueles que estão acomodados nas autarquias públicas e ONGs ridículas, mamando na teta daqueles que ainda conseguem produzir algo neste país que trata tão mal quem mais o ama...
 
(LEIA MAIS MANIFESTAÇÕES NO FALA PRODUTOR)
 

Veja alguns exemplos de como as lideranças do Agronegócio se posicionam sobre o tema nas mídias sociais: 

Agro começa a reagir ao samba-enredo da Imperatriz

 

 

 

 

>> FPA repudia críticas de escola de samba

>> Nota de Repúdio ANDAV – Enredo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense

Fonte: Notícias Agrícolas

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