Agronegócio é responsável por 71.03% das exportações gaúchas de julho
Com um aumento de 6,26% na comparação com junho de 2015, o agronegócio se mantém como o principal exportador do Rio Grande do Sul. Dos US$ 1,825 bilhão movimentados pelo estado, US$ 1,296 bilhão (71,03%) são provenientes do setor. No acumulado do ano, o valor é de US$ 6,737 bilhões. Os dados são do Relatório do Comércio Exterior do Agronegócio do RS do mês de julho, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul, nesta segunda-feira, dia 17.
O grupo Produtos Florestais foi quem apresentou o melhor resultado. Com US$ 70,2 milhões comercializados, ele garantiu um crescimento de 141,30% no montante e 174,08% no volume exportado em relação a junho de 2015. Na comparação com julho de 2014, o aumento foi de 76,46% no valor e 104,83% no volume exportado.
Percentualmente, o Grupo Cereais também apresentou um bom desempenho entre os meses de junho e julho deste ano. O aumento foi de US$ 17,4 milhões, um crescimento de 28,02% do valor comercializado e de 60,65% no volume. Outros destaques são o grupo Complexo Soja que passou de US$ 738 milhões para US$ 747 milhões, um aumento de 1,25% no montante e 5,74% no volume; e o grupo Carnes que chegou a US$ 202 milhões, aumento de 5,38% na quantia e 5,74% na quantidade.
A Balança Comercial do agronegócio também apresenta resultado bem superior se comparado com desempenho final do estado. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou julho com saldo de US$ 709 milhões, o setor chegou a US$ 1,239 bilhão. Mas, na relação com 2014, o agronegócio vem apresentando queda. O valor exportado em julho de 2015 é 6,41% menor do que o do mesmo mês no ano passado.
A China continua sendo o principal comprador do agronegócio gaúcho, respondendo por 36,71% do total. Na sequência vem o Vietnã (4,08%), Estados Unidos (3,73%) e Coreia do Sul (3,53%). Já as importações são lideradas pela Argentina (40, 67%), Uruguai (15,05%), Chile ( 7,63%) e Estados Unidos (5,65%). De janeiro a julho, o agronegócio gaúcho importou US$ 481 milhões, 14,16% a menos do que o mesmo período de 2014.