O establishment tudo fará para barrar Bolsonaro, por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Les jeux sont faits, o jogo acabou, os dados foram lançados, como diria James Joyce, ou o croupier no Cassino da política nacional.
Tudo farão para impedir que Bolsonaro ou qualquer outro outsider, líder fora do esquema montado em favor da mesmice, ganhe terreno no decorrer do processo eleitoral e ponha em risco o status quo.
O establishment nacional é a camada podre de políticos, de partidos, altos funcionários, empresários, banqueiros e órgãos de mídia que se arrogam a dominar a governança do país - mas que, na verdade, chafurdam, como gordos leitões, na lama da pocilga em que transformaram o Brasil.
Na verdade, estão todos sem saída, à esquerda e à direita, porque falharam no mais básico de qualquer cartilha ditada pelo sistema financeiro internacional:
a- não formaram, capacitaram ou incentivaram novas lideranças;
b- não estruturaram, promoveram ou implementaram uma política séria de educação para a cidadania;
c- não enxugaram o Estado, eliminando o excesso de funcionários e reduzindo as benesses salariais da burocracia;
d- não incentivaram a livre iniciativa, ou criaram uma política industrial nacional; e
e- não modernizaram os serviços e a estrutura das relações sociais e trabalhistas.
Talvez... no caso da reforma trabalhista, houveram por conseguir algo de bom: mas ainda é muito pouco.
Não aconteceu, porque a mediocridade dos medíocres prevaleceu.
O establishment, nacional é na verdade uma farsa. É integrado por auto iludidos de todo gênero, à esquerda e à direita. Gente que se especializou em cortar qualquer nova liderança.
Fazem isso no público e no privado. Por isso não há lideranças empresariais capazes de pensar o Estado, como também não há líderes no setor público que entendam a livre iniciativa.
O piores quadros disponíveis, assim, resolveram se apropriar do cenário político nacional, e o fizeram, obviamente, por dinheiro. Estão aí as operações contra a corrupção que não nos deixam mentir.
A política tradicional da mediocridade quer o que sempre quis: o butin do fundo partidário, as verbas destinadas às agências e ministérios, a possibilidade empregar quadros que criem dificuldades para vender facilidades, nas agências de regulação, na fiscalização, no controle de contas e na jusburocracia.
Agem como viciados no pó... o pó a que reduziram o Estado Brasileiro, Freud explica. Precisam do Poder para comprar a ilusão de grandeza pela riqueza aparente – algo típico de gente miserável, sem fé. pobre de conteúdo, limitada ao dinheiro.
Não por outro motivo, nossa república é de herdeiros. Tornaram a política um negócio de família, substituíram quadros partidários que pensam, por familiares sem mérito e bajuladores que não pensam..
Não é só Bolsonaro, portanto, o alvo dessa gente apavorada com os fatos. Será todo e qualquer outsider.
O establishment, no entanto, não descansa e não descansará. Usará sua mídia amestrada, composta por grandes nomes... do pequeno jornalismo praticado pela grande imprensa, para assestar golpes nos outsiders, e tecer loas aos de sempre...
Alinharão as críticas com as pesquisas eleitorais manipuladas. Legitimarão, com isso, quem sabe, um eventual resultado eletrônico nas urnas idem...
Contam com uma jusburocracia submissa aos seus interesses. Procuradores e magistrados engajados, insensíveis aos reclamos do povo, afogados nos altos salários e embevecidos pelo poder perverso e desmedido que lhes permite tornar o país inadministrável. Tornam até o passado juridicamente inseguro
Repito: estão apavorados. Vão jogar duro, baixo e pesado, para não largarem o osso (e o osso... é o nosso).
Atenção! O jogo, para o stablishment, está todo planejado.
Resta saber se o eleitorado nacional, se o povo, se você irá aceitar este resultado...
Assista ao vídeo de Pinheiro Pedro:
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