Gerente técnico da C.Vale detalha perdas na safra de soja no MT, RS e PR, seja por clima irregular ou por incidência de doenças
Gerente técnico da C.Vale detalha perdas na safra de soja no MT, RS e PR, seja por clima irregular ou por incidência de doenças
Apesar das diferenças entre as regiões, as perdas na safra de soja nas áreas administradas pela cooperativa C.Vale serão algo visto em várias áreas, segundo o gerente técnico da C.Vale, Carlos Konig. Ele destaca Mato Grosso e Paraná, que sofreram com problemas climáticos, além do Rio Grande do Sul, que agora passa por pressão da ferrugem nas plantas.
De acordo com Konig, cerca de 93% das áreas de soja da C.Vale no Mato Grosso já foram colhidas, com disparidade vista entre as propriedades, variando de produtividade entre 20 até 70 sacas por hectare. Desta forma, a estimativa é de uma média de produtividade entre 41 a 52 sacas por hectare, quando o normal é de cerca de 63 sacas por hectare. O milho safrinha está 85% semeado.
Já no Paraná, a área oeste administrada pela Cooperativa tem 98% dos campos de soja já colhidos, com média de produtividade estimada em 52 sacas por hectare. A produtividade, de acordo com Konig, foi afetada por chuvas irregulares e altas temperaturas nestas terras mais baixas do oeste paranaense. Já no noroeste, a colheita está um pouco mais atrasada, já que o plantio da soja atrasou. Entretanto, as perdas serão menos intensas do que no oeste, já que se trata de áreas mais altas e com temepraturas mais amenas.
Por fim, Konig detalha a expectativa de colheita para o Rio Grande do Sul, que deve ganhar ritmo a partir da metade de março. O excesso de chuvas no Estado prejudicou a janela de plantio, 'empurrada' para novembro e dezembro. Durante o desenvolvimento das plantas, houve um veranico de cerca de 20 a 25 dias, que impactou terço médio das plantas. Após a retomada das chuvas, os agricultores gaúchos agora enfrentam a pressão da ferrugem na soja.