Novas compras da China e aumento do risco climático na Argentina dão suporte ao movimento de alta da soja em Chicago

Publicado em 15/10/2021 17:15 e atualizado em 15/10/2021 17:48
No Brasil, recuo do dólar fez soja nos portos perder cerca de R$10 nos últimos dias
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro

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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre Fechamento de Mercado da Soja

Depois de um início de semana bastante negativo, os preços de soja negociados na Bolsa de Chicago foram se recuperando e fecharam o pregão desta sexta-feira (15) com altas de dois dígitos, variando entre 10,75 e 11,50 pontos nos principais contratos. Assim, o novembro termina o dia com US$ 12,17 e o maio/22, referência para a safra brasileira, com US$ 12,44 por bushel. 

Como explicou o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa, entre os fatores que deram suporte aos preços foi o clima na Argentina - que começa a dar sinais de alerta para a nova safra - bem como as notícias melhores vindas do lado da demanda, com novas compras sendo feitas pela China nos EUA e dados melhores de vendas americanas para exportação. 

A cautela, porém, não se dissipa e os preços não deram início a uma nova tendência de alta na CBOT. Afinal, o cenário atual ainda é passível de registrar muitas mudanças, em especial as condições climáticas para a nova safra de soja na América do Sul, principalmente com a notícia que o mercado recebeu esta semana de uma confirmação pelo NOAA de um La Niãn e de intensidade moderada. 

"Os mapas mostram que este ano a Argentina pode ter problemas mais sérios com o La Niña, mas não vejo neste momento se isso vai dar sustentação ao mercado ou não. O que eu vejo hoje, considerando lado técnico e possíveis com problema de clima na Argentina, eu diria que o mercado é positivo", diz Sousa. 

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Por: Aleksander Horta e Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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