Excesso de chuvas no Paraná ainda não refletiu em aumento nos casos de ferrugem na soja, mas é preciso ficar atento

Publicado em 02/02/2021 10:34 e atualizado em 02/02/2021 11:17
IDR-Paraná avalia que grande volume de precipitação ajudou a “lavar” os esporos da ferrugem e evitar mais números de casos nas lavouras. Já outras doenças como oídio e mancha alvo aumentaram no período. Produtores esperam cessar das chuvas para retornar ao campo e realizar novas aplicações defensivas
Edivan José Possamai - Gestor Estadual do Projeto Grãos da IDR-PR

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Excesso de chuvas no Paraná ainda não refletiu em aumento nos casos de ferrugem na soja, mas é preciso ficar atento

 

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As condições climáticas do Paraná nesta safra de soja 2020/21 estão sendo bastante adversas. Primeiro foi a falta de chuvas que atrasou o plantio e prejudicou o início do desenvolvimento, depois o cenário melhorou e as lavouras alavancaram, mas janeiro chegou e foi o excesso de chuvas que prejudicou.

De acordo com o gestor estadual do projeto de grãos do IDR-Paraná, Edivan José Possamai, era esperado que o primeiro mês de 2021 ainda fosse de pouca chuva, mas algumas regiões paranaenses registraram até 200 mm a mais do que a média normal para o mês.

Com isso, a pressão para algumas doenças aumentou. A região sul do Paraná apresenta muitos casos de oídio, enquanto o norte registra ocorrências de mancha alvo. Já a ferrugem asiática, ao contrário do imaginado, não teve aumento expressivo no número de casos já que o próprio excesso de precipitações atuou para “lavar” os esporos da doença.

Apesar disso, Possamai destaca que a partir da semana que vem, com a parada das chuvas, a pressão para a ferrugem deve voltar a aumentar e os produtores precisam retornar as lavouras e realizar aplicações preventivas de defensivos para evitar perder ainda mais potencial produtivo.

Confira a íntegra da entrevista com o gestor estadual do projeto de grãos do IDR-Paraná no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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