Soja: Produtor brasileiro se foca no plantio e reduz negócios à espera de definições em Chicago
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Entrevista com Steve Cachia - Consultor da Cerealpar e da AgroCulte sobre o Fechamento de Mercado da Soja
A falta de notícias confirmadas sobre um acordo, mesmo que parcial, entre China e Estados Unidos mantém o mercado sem direcionamento para a soja na Bolsa de Chicago. Nesta terça-feira (5), os futuros da oleaginosa, mais uma vez, fecharam com estabilidade, porém, do lado negativo da tabela.
Como explicou o consultor da Cerealpar e da AgorCulte, Steve Cachia, até que informações mais consistentes cheguem aos traders, a movimentação dos preços deverá seguir limitada. As especulações são crescentes, porém, o mercado age com cautela e sem qualquer euforia. Além disso, o período de final de ano já começa a levar o mercado a um comportamento mais defensivo, sem muita agressividade.
"Nessa altura do campeonato, por mais que haja uma expectativa de que logo saia algum anúncio oficial, não se pode garantir que isso vá acontecer dentro de uma semana, um mês ou três meses", diz Cachia.
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Além de tudo, nesta semana, o mercado ainda passa por um reajuste de posições à espera do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O reporte chega nesta sexta-feira, dia 8 de novembro, e pode trazer algumas correções na safra e nos estoques americanos de soja.
No entanto, é preciso que tudo isso se confirme para que exerça algum efeito prático sobre as cotações na CBOT.
MERCADO NACIONAL
Sobre a lentidão dos negócios no mercado brasileiro, o consultor afirma que, além dos efeitos da baixa do dólar e de patamares menores de preços, é normal que o ritmo seja este neste momento já que trata-se do período de entressafra e de um foco maior dos sojicultores em seus trabalhos de plantio.
"O produtor brasileiro já comercializou bastante e agora o foco dele é o plantio, com uma certa preocupação, depois de algumas regiões com problemas de clima irregular, então isso faz com o que o mercado fique um pouco mais lento, com poucos negócios, mas trata-se de uma situação sazonal", explica.
Além disso, o sojicultor faz seu papel ainda ao esperar as definições das cotações no cenário internacional.
Nesta terça, os preços da soja nos portos do Brasil voltaram a cair. Em Paranaguá, o produto disponível encerrou o dia com R$ 87,00 e baixa de 0,57%, enquanto na safra nova a perda foi de 0,58% para R$ 85,50. Já em Rio Grande, R$ 86,00 e R$ 85,80, com perdas de, respectivamente, 0,58% e 0,23%.
AgroCulte, única empresa brasileira do agro no Malta AI &BlockchainSummit
A Agroculte (www.culte.com.br), ummarketplacepara o produtor familiar de tecnologia blockchain, foi escolhida entre centenas de start-ups ao redor do mundo para representar o Brasil e apresentar seu projeto no startup village de mais uma edição do conceituado Malta Artificial IntelligenceandBlockchainSummit, que vai acontecer no Intercontinental Hotel em Malta, entre os dias 6 e 9 de novembro 2019.
O evento internacional é considerado um dos maiores no mundo desta área e pretende superar o sucesso das últimas duas edições. A organização espera quase 10.000 participantes de 80 países. O evento contara com 300 expositores e 200 palestras. Além do mais, haverá um espaço especifico destinado a 100 start-ups do mundo inteiro, que foram selecionados por um júri internacional, é onde a AgroCulte estará apresentando seu projeto.A AgroCulte será a única start-up brasileira do agro a participar como expositor neste evento e os co-fundadores Claudio Rugeri (CEO) e Bianca Ticiana (CFO) estarão presentes no stand, junto com Henrique Gonçalves Leite CTO e especialista em blockchain e Steve Cachia, BDO para o mercado internacional. A empresa pretende levar a tecnologia blockchainaos produtores brasileiros, inclusive os pequenos e aqueles da agricultura familiar. A participação neste importante evento internacional também coincide com a posição da empresa em expandir sua área de atuação e oferecer sua tecnologia também a outros países. Sendo uma ferramenta que também fomenta o comercio internacional, deve servir também com instrumento de crescimento econômico, principalmente nos países em desenvolvimento.
Blue Lagoon, uma das muitas praias rochosas e de água cristalina em Malta
Malta, o menor país da União Europeia, já se estabeleceu como novo centro-financeiro e hub para negócios para a região do Mediterraneo. Usado também como centro para distribuição de produtos, inclusive agrícolas, para o sul da Europa, o norte da África e o Oriente Médio, Malta agora entrou no circuito da tecnologia e já recebeu o apelido de “Ilha Blockchain”. No ano passado, o parlamento de Malta aprovou três projetos de lei que estabelecem uma estrutura regulatória para a tecnologia blockchain e assim se tornando o primeiro pais do mundo a reconhecer de modo oficial esta tecnologia e sinalizar positivamente para a economia do futuro. Aprovando estas leis favoráveis a blockchain e criptomoedas e fornecendo uma estrutura legal e solida, o país acabou atraindo as principais bolsas (exchanges) mundiais e em poucos meses se tornou o No. 1no mundo em transações de Bitcoin. Com uma serie de estímulos, inclusive fiscais e financeiros, para start-upsde tecnologia, Malta busca se consolidar como jurisdição referencia para estánova indústria. O próximo passo vai ser tomado ainda nos próximos dias, onde durante o Summit, o governo deve apresentar um projeto de lei que agora enquadra também os aspectos legais da Inteligência Artificial e assim se consolidar de vez entre os lideres mundiais também desta tecnologia.
Vista da capital de Malta, Valletta
Para mais informações sobre o Summit, podem entrar em contato através do email steve@culte.com.br. A Agroculte também pode ser contatada diretamente pelo site www.culte.com.br