Soja fecha estável em Chicago, mas preços no Brasil seguem se fortalecendo nesta 3ª
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Fechamento de Mercado da Soja - Entrevista com Marlos Correa - Analista Insoy Commodities
Após o feriado da última segunda-feira, o mercado aguardava que esta terça (03) fosse mais favorável para os preços da soja. Porém, o que se viu foi um dia fechando em estabilidade. A jornalista Carla Mendes entrevistou Marlos Correa, analista da Insoy Commoditires, que disse que a lateralidade do mercado é fruto de indefinições de diversos fatores.
O fator safra dos Estados Unidos continua sendo uma incógnita, já que as adversidades climáticas fizeram com que muitos produtores americanos desistissem de plantar. A colheita no país se inicia em Novembro e até lá as indefinições sobre as projeções da safra devem se manter, apesar de haver um consenso de que a produção americana deva ficar abaixo dos 100 milhões de toneladas.
Os recentes movimentos, tanto por parte da China, quanto por parte dos Estados Unidos, traz indefinições para o impasse comercial entre os dois países. O impasse tem desestabilizado os mercados globais, com reflexo no câmbio da moeda brasileira, que fechou o dia a R$ 4,18 diante do dólar americano.
No mercado interno brasileiro, os preços da oleaginosa continuam consistentes, como exemplo Marlos citou o oeste do Paraná, aonde o preço subiu de R$ 70 para R$ 76. Nos portos, as referências têm variado ainda entre R$ 87,50 e R$ 90,00 por saca entre disponível e indicativos para o próximo mês.
Os negócios nesta semana, apesar de continuarem em um bom ritmo, são um pouco mais pontuais. Ainda assim, contam com a boa demanda, principalmente dos chineses, o que trabalha como importante combustível para os prêmios da soja brasileira tanto da safra velha, quanto da safra nova.