Testes em fazendas de Goiás comprovam que sojas de ciclo médio tiveram melhores resultados em ano de pouca chuva no estado
Na Fazenda Canaã, em Montevidiu (GO), a soja tem resistido às intempéries climáticas. São mais de 20 dias de estiagem e perdas de 10% a 15% de produtividade. O que tem ajudado a manter o restante da produtividade em dia são as pesquisas em variabilidade genética.
Neste ano de dificuldades climáticas, os materiais com ciclos médios ou tardios têm se comportado muito melhor do que os precoces.
A última chuva na fazenda foi no dia 2 de janeiro, de apenas 30mm. Uma área experimental foi montada com 40 cultivares plantados no final de outubro, para ver qual se comporta melhor.
Claudio Ragagnin Júnior, agrônomo na TERRAM Soluções Integradas, conta que, apesar de ainda não ter colhido, é possível observar que acima dos 115 dias o ciclo é muito melhor do que o ciclo precoce. Logo, o ciclo médio se adaptou melhor e tem mostrado mais potencial produtivo.
Para ele, a proteção da planta, bem como a avaliação das safras ao longo dos anos, são fatores fundamentais para que os produtores possam alcançar cada vez mais produtividade.
A Fazenda irá realizar a segunda safra no limite da data, que é em 20 de fevereiro.