Acompanhamos uma colheita e comprovamos: produtividade média acima de 65 scs/ha

Publicado em 15/01/2019 12:25
OBS.: O Grupo Morena informou, ao final da tarde desta terça-feira, que a colheita dos 3 primeiros talhões registrou média de 69,8 sacas/h. E que, nesta quarta-feira, os trabalhos seguirão acelerados...
Colheita de Soja - Fazenda Grupo Morena

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Acompanhamos uma colheita e comprovamos: produtividade média acima de 65 s/ha

 

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O Notícias Agrícolas acompanhou a colheita da soja da fazenda do Grupo Morena, no oeste do Mato Grosso. Como, em breve, o algodão será plantado na safrinha, a janela para colher é curta.

Luis Otávio Ciochetta, que opera a colheitadeira em um dos talhões, conta que hoje seu papel é mais como um "interpretador de dados", já que a máquina faz todas as funções sozinha. No talhão acompanhado, a produção estava em torno de 70 a 73 sacas por hectare.

Logo atrás da colheitadeira está o fiscal da colheita, que vai observando quantos grãos estão sendo perdidos. Esse papel, na fazenda,c cabe a Wellington Both, que segue a metodologia recomendada pela Embrapa.

Both conta que o ideal é que sobrem menos que 80 grãos em uma área de 14 metros de comprimento por 12 centímetros de largura. A cada 80 grãos, é perdida uma saca por hectare. Contudo, na colheita do Grupo, a sobra ficava por volta de 20 grãos.

O resultado final de todos os talhões, com a questão da umidade afetando determinadas partes, deve ficar em torno de 66 a 68 sacas por hectare. A média exata será descoberta amanhã, quando a colheita estiver finalizada.

 

Colheita de soja em Mato Grosso alcança 5,6% da área e supera 2017/18, diz Imea

SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de soja da safra 2018/19 em Mato Grosso, principal produtor nacional, alcançava 5,62 por cento da área plantada até a última sexta-feira, informou na véspera o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em um avanço de 4,33 pontos percentuais na comparação anual.

O oeste do Estado é a região onde os trabalhos estão mais adiantados, com 9,14 por cento da área já colhida. No nordeste mato-grossense, as atividades de campo ainda estão em estágio inicial, com colheita de 2,29 por cento da área.

Conforme o Imea, Mato Grosso semeou cerca de 9,5 milhões de hectares com soja na atual temporada 2018/19.

Com relação aos rendimentos no Estado, a produtividade média apresenta até o momento recuo de 1,8 por cento na comparação anual, na casa 56,2 sacas por hectare.

"Para estas áreas iniciais foi possível observar o impacto da falta de luminosidade e chuva em determinadas regiões durante o mês de dezembro. No entanto, ainda é cedo para se afirmar como será o fechamento da safra, visto que a colheita está apenas no início e parte das lavouras ainda está em fase de desenvolvimento", afirmou o Imea.

A expectativa é de que Mato Grosso colha neste ano 32,4 milhões de toneladas, praticamente em linha com o alcançado em 2017/18.

Segundo o Imea, a comercialização antecipada dessa produção alcança 46,62 por cento do volume, alta de 5,29 pontos percentuais na comparação com igual momento do ano passado, quando produtores já haviam negociado 42,4 por cento da safra 2017/18.

Colheita de soja da safra 2018/19 no Paraná avança para 10% da área, diz Deral

SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de soja da safra 2018/19 avançou para 10 por cento da área plantada no Paraná, informou nesta terça-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), em um avanço de 5 pontos percentuais na comparação com a semana anterior.

Há um ano, os trabalhos de campo ainda não tinham começado no segundo maior produtor brasileiro de soja, segundo o órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado.

Conforme o Deral, 12 por cento das lavouras estão em condição ruim, mesmo percentual da semana anterior, em meio a chuvas irregulares e altas temperaturas. Entretanto, a quantidade de plantações consideradas boas passou para 60 por cento, de 58 por cento há uma semana.

O Deral destacou ainda que o plantio de milho de segunda safra, o "safrinha", avançou 6 pontos percentuais em uma semana, para 9 por cento da área prevista. Há um ano, a semeadura ainda não havia começado.

Oferta de soja pode ser maior, apesar de eventual quebra de safra no Brasil, diz Folha

Em ano de incertezas, renda da soja no país dependerá de guerra comercial, por MAURO ZAFALON, na coluna VAIEVEMDASCOMMODITIES

O principal produto da pauta de exportação do Brasil, a soja, terá dias incertos pela frente. A safra recorde já não deve ocorrer mais e, mesmo com a quebra de produção interna, os preços poderão cair.

 

Tudo vai depender de eventuais acertos entre EUA e China. A guerra comercial travada pelos países resultou em uma taxação de 25% no produto americano pelos asiáticos.

Os Estados Unidos, os maiores produtores mundiais, praticamente continuam fora do mercado chinês. O resultado é que o país da América do Norte deverá terminar o ano-safra, em 31 de agosto, com estoques recordes de 26 milhões de toneladas de soja.

Qual o perigo para os produtores brasileiros que não fizeram vendas antecipadas? Além de ter uma produção menor, devido ao clima, poderão vender a soja com valores menores.

Se EUA e China colocarem um fim na guerra comercial, o Brasil sentirá uma forte concorrência dos americanos nas exportações de soja.

Pior ainda se os dois acertarem um acordo de compensação para o período em que os portos chineses estiveram praticamente fechados para o produto norte-americano, segundo André Pessôa, da consultoria Agroconsult.

Para Daniele Siqueira, da AgRural, essa compensação poderá ocorrer, uma vez que estarão envolvidos muitos produtos na negociação. “Mas  qualquer acordo entre os dois já vai determinar novo patamar de preços com a queda da taxa de 25%”, diz ela.

Os chineses voltaram a comprar alguns lotes dos EUA para repor estoques. Já as exportações de Brasil, Argentina e Paraguai deverão se intensificar só nas próximas semanas.

Nesta safra 2018/19, os EUA embarcaram 18 milhões de toneladas, abaixo dos 31 milhões de média de igual período dos últimos cinco anos.

Esses embarques não mostram o país que importou. O relatório que apontaria a origem das importações não está sendo divulgado pelo Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) devido ao “shutdown”, segundo Siqueira.

Os produtores brasileiros vão provavelmente ter também a concorrência dos argentinos no mercado de soja. Após uma forte quebra de safra no ano passado, quando a produção foi de apenas 38 milhões de toneladas, os produtores do país vizinho deverão colher 55 milhões de toneladas.

Mas os argentinos também dependem de acertos entre EUA e China. O fim da guerra comercial ou a manutenção dela significa exportações de 7 milhões a 15 milhões de toneladas de soja.

Em um dos melhores cenários, os argentinos esperam receitas de US$ 18,5 bilhões com o complexo soja, segundo a Bolsa de Rosario. Já o Brasil, após ter atingido US$ 41 bilhões em 2018, deverá ter receitas de US$ 34 bilhões neste ano.

Os EUA voltaram a produzir uma safra recorde: 125 milhões de toneladas. Já os três principais produtores da América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai) deverão colher próximo de 180 milhões. Em 2018, foram 168 milhões.

 

Vestindo... As exportações de algodão iniciaram o ano bastante aceleradas. No ritmo das duas primeiras semanas, o mês deverá terminar com exportações de 196 mil toneladas. Em igual período de 2018, foram 80 mil.


...e alimentando  As vendas externas de carne bovina brasileira também mantêm ritmo intenso. Podem atingir 119 mil toneladas no mês, 26% mais do que em janeiro de 2018.


Mais álcool A Bunge Açúcar & Bioenergia destinou 70% da cana-de-açúcar processada pelas usinas da empresa para a produção de etanol na safra 2018/19.

Ritmo menor Na avaliação dos técnicos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços mundiais melhores para o açúcar deverão elevar o percentual de cana a ser destinada ao produto na safra 2019/20. Mesmo assim, 60% da cana a ser moída irá para a produção de etanol.

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Por: João Batista Olivi e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas/Reuters

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