Tão importante quanto uma boa análise de solo é a interpretação bem feita dos dados para otimizar custos e obter produtividade
Hoje (06), o Notícias Agrícolas começa uma série para trazer informações ao produtor rural a respeito de uma adubação eficiente. Desta vez, o consultor técnico Áureo Lantmann traz alguns destaques a respeito dos erros e acertos dessa adubação.
Lantmann destaca que a questão da adubação é o item mais caro no custo de produção anual das culturas. Assim, a definição do que será usado tem que ser bastante aprimorada - baseada em recursos para, só então, definir a quantidade. Essa é uma prática cara e tem que ser muito bem ajustada.
Não existe uma adubação padrão. Tudo depende do resultado de análise de solo obtido pelo produtor. Existem algumas referências empíricas que estão atreladas a dados de produção, mas a análise deve ser feita, pelo menos, a cada três anos.
Segundo o consultor, a produção evoluiu bastante nesse quesito e realiza a análise de solo com mais periodicidade. Chegando o resultado dessa análise, ela tem que ser interpretada. "Não é uma receita pronta", salienta Lantmann.
Com esse resultado, o agrônomo deve olhar a tabela de adubação, que é uma boa fonte de informação, mas não é perfeita. Ela é resultado de uma curva de resposta a um determinado elemento. Essa curva, portanto, justifica 80% do acerto. 20% é construído pelo acaso.
A tabela, portanto, é apenas um indicativo. Ela muda de estado para estado, mas a maioria dessas tabelas foi feita quando a soja não passava de 3000kg por hectare. Logo, algumas podem deixar a desejar nessa situação, justificando o fato de que o resultado da análise de solo deve ser sempre interpretado.
Confira a entrevista completa no vídeo acima