Soja: Produtores de Chapadão do Sul (MS) se preparam para o plantio focados no clima e na entrega dos fertilizantes
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Entrevista com Lauri DalBosco - Presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul/MS sobre os preparativos para a safra 2018/19
A partir do dia 15 de setembro termina o vazio sanitário da soja no estado do Mato Grosso do Sul. Os produtores rurais do município de Chapadão do Sul/MS já estão se preparando para iniciar o plantio da safra 2018/19 da soja.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Lauri DalBosco, os agricultores estão na expectativa da chegada das precipitações para as próximas semanas. “Eu acredito que o plantio vai iniciar no dia 25 deste mês em que as áreas vão estar mais úmidas”, comenta.
Na localidade, os agricultores estão segurando o cultivo da cultura em função dos atrasos nas entregas de adubos. “As empresas estão fazendo as entregas gradativamente dos insumos, porém ainda falta muito produto para ser entregue e isso nós preocupa muito”, afirma.
Em relação ao clima, a liderança destaque que a última chuva expressiva na região foi em meados de abril. “Neste ano, as lavouras ficaram secas e nós precisamos de umas três chuvas de 40 mm para deixar o solo com condições ideais para o plantio”, diz.
A expectativa é que a área cultivada não aumente nesta temporada, mas os produtores rurais vão utilizar novas tecnologias para ter ganhos de produtividade nas lavouras. “Para abrir uma área não é tão fácil como se pensa, pois o custo é alto”, pontua.
Comercialização
Até o momento, as referências para a soja estão ao redor de R$ 73,00 a R$ 75,00 a saca, sendo que já foi comercializado antecipadamente 25% da produção.
Milho safrinha
No caso do milho safrinha, os produtores rurais já finalizaram a colheita a mais de 15 dias na localidade. “Nós fechamos a colheita com uma produtividade em torno de 115 sacas do grão por hectare para quem plantou dentro da janela ideal de plantio”, ressalta.
Atualmente, os preços do milho giram ao redor de R$ 31,00 a R$ 32,00 a saca que é destinada ao consumo interno. "Os valores atuais praticados remuneram os produtores rurais que alcançaram boa produtividade", finaliza.