Em Porto Nacional (TO), produtores apostam nas chuvas e realizam o plantio da soja no pó

Publicado em 09/11/2016 10:49
Algumas localidades estão sem chuvas há mais de 15 dias e produtores terão que realizar o replantio. Apesar das previsões, precipitações ainda não se confirmaram e trabalhos nos campos estão atrasados. Com dificuldade de acesso ao crédito, agricultores reduziram a adubação em algumas áreas. Negócios antecipados estão lentos na região.
Confira a entrevista de Ademir Rossato - Produtor Rural de Porto Nacional - TO

Na região de Porto Nacional (TO), os produtores rurais apostam nas chuvas e realizam o plantio da soja da safra 2016/17 no pó. Em algumas localidades, as precipitações não ocorrem há mais de 15 dias, o que já ocasionou em replantio de algumas áreas. Consequentemente, a situação elevou os custos de produção para essa temporada.

De acordo com o produtor rural da região, Ademir Rossato, os agricultores ainda confiam nas previsões climáticas. “Porém, as chuvas já deveriam ter acontecido desde o último final de semana. O tempo fica todo fechado, mas, por enquanto, nada de chuvas”, pondera.

Em meio a esse quadro, o plantio da soja já está atrasado na região se comparado com o mesmo período do ano anterior. E há preocupações em relação à produtividade das lavouras, especialmente nas áreas replantadas. No município, os agricultores têm até o dia 10 de dezembro para finalizar os trabalhos de plantio do grão.

Crédito

Com as perdas registradas na safra passada, os produtores tiveram dificuldades em acessar o crédito para o planejamento da nova temporada. Com isso, muitos agricultores reduziram, principalmente, os investimentos em adubação para tentar equilibrar as contas.

Comercialização

As negociações antecipadas também estão mais lentas em relação ao mesmo período de 2015. “Fizemos alguns contratos de troca de soja por insumos com as empresas. Mas, no geral, a comercialização está meio parada. Esperamos que com a mudança nos EUA, com a vitória de Donald Trump, tenhamos um dólar mais alto e melhores oportunidades de negócios”, acredita Rossato.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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