Em Lagoa da Confusão (TO), lavouras de semente de soja apresentam boas condições e produtividade pode chegar até a 60 scs/ha

Na região de Lagoa da Confusão (TO), os produtores rurais finalizaram o plantio das lavouras de semente de soja. Apesar das chuvas mais expressivas, o que acabou atrasando o início da semeadura, o clima tem contribuído para o bom desenvolvimento das plantas e a perspectiva é de boa produtividade.

Segundo o produtor rural do município, Ezequiel Antunes, com o encurtamento de 10 a 12 dias no desenvolvimento da cultura, o rendimento médio deve ficar entre 50 a 55 sacas do grão por hectare, podendo alcançar 60 sacas por hectare.

Além disso, os agricultores do estado têm uma liberação para fazer o plantio da semente de soja nesse período, já que em outras localidades, como o MT, o vazio sanitário da oleaginosa já teve início. “E como temos as temperaturas mais elevadas, não temos problemas com a ferrugem como em outros estados”, destaca.

Manejo

Já os cuidados com as lavouras são quase que dobrados, principalmente com as doenças e pragas, conforme destaca Antunes. “Essas áreas carecem de cuidado especial, desde o início do plantio até a colheita, para garantir uma boa qualidade de semente. E os custos de produção são bem próximos ao de uma lavoura comercial”, diz.

Comercialização

Em relação à comercialização das sementes, o produtor explica que, os agricultores têm a opção de fazer contratos antecipados com as cooperativas. Porém, sem a necessidade de travar o preço da soja no momento do contrato. “Podemos acompanhar o mercado e fazer o travamento em outros períodos”, completa Antunes.

Paralelamente, os agricultores também pode receber uma bonificação de 12% até 14% sobre o preço da soja praticado na região, dependendo da variedade cultivada. “Se tivermos algum problema na lavoura e não conseguimos a classificação de semente, a soja será destinada às indústrias”, ressalta o produtor.

Arroz

Após a colheita das lavouras de semente de soja, os produtores da região deverão investir na cultura do arroz irrigado. E, assim como em outras localidades do país, os custos de produção estão mais altos, especialmente com os fertilizantes, ureia e o combustível, que já pesa no bolso dos agricultores. “As margens de lucros ficarão ajustadas. Será um ano difícil, o momento é de cautela”, finaliza Antunes.

Confira as fotos enviadas pelo produtor rural: