DA REDAÇÃO: No Oeste da BA, produtores finalizam colheita da soja da safra 2014/15 e produção chega a 4,17 milhões de toneladas

Publicado em 22/05/2015 11:05
No Oeste da Bahia, produtores finalizam colheita da soja da safra 2014/15 e produção chega a 4,17 milhões de toneladas. Chuvas registradas depois de janeiro contribuíram para recuperar potencial produtivo das plantas. Milho foi a cultura mais afetada com o clima e produtividade média deve ficar em 135 scs/ha. No algodão, chuvas excessivas também comprometeram a perspectiva de safra maior nesta temporada.

Na região Oeste da Bahia, os produtores rurais finalizam a colheita da soja e a produção deverá totalizar 4,17 milhões de toneladas, de acordo com estimativa da Aiba (Associação de Irrigantes do Oeste da Bahia). Após as preocupações iniciais com o clima mais seco, principalmente em janeiro, as chuvas observadas em fevereiro contribuíram para a recuperação das lavouras.

Com isso, a produtividade média das lavouras da oleaginosa ficou em 49 sacas do grão por hectare, conforme destaca o diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia. “A estiagem do início do ano nos assustou, mas o bom nível de umidade gerou uma compensação em algumas plantações. No total, cerca de 1.420 milhão de hectares foram semeados com a soja nesta temporada”, afirma.

As chuvas recentes também atrasaram os trabalhos nos campos, porém, não há preocupações em relação às possíveis perdas na qualidade do grão. “Esses são casos pontuais, diferentes do que temos no milho, já que temos muitas situações de grãos ardidos”, afirma Maia.

Inclusive, o milho foi a cultura mais afetada pela adversidade climática. Em janeiro, no momento da seca, as plantações estavam em fase de floração e enchimento de grãos, o que ocasionou perdas no potencial produtivo das plantas. Consequentemente, a safra é projetada em 1,78 milhão de toneladas, com produtividade ao redor de 135 sacas por hectare.

“Esse rendimento não é baixo, mas para a nossa região, que temos um perfil de lavouras com alta tecnologia, pode ser considerado mais baixo. Ainda não podemos quantificar as perdas, já que a safra ainda está sendo colhida, temos ao redor de 20% a 30% da área semeada colhida até o momento”, destaca o diretor.

Algodão

As precipitações também afetaram o algodão no baixeiro. “Com isso, a safra que estava projetada a ser a melhor dos últimos anos foi cortada e deveremos ter um rendimento em torno de 270 arrobas por hectare. Entretanto, a projeção era de uma produtividade de até 300 arrobas por hectare. Também temos o aparecimento das pragas nas lavouras, como o bicudo do algodoeiro, helicoverpa e mosca branca, mas o produtor rural tem conseguido fazer o controle eficiente”, finaliza Maia. 

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Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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