Preços em alta nesta 2ª feira...Preparem-se para 4ªfeira, dia de cavalinho passando

Publicado em 01/11/2021 16:49 e atualizado em 01/11/2021 18:11
Preços em alta nesta 2a.feira... preparem-se para 4a.feira, dia de cavalinho passando...
Preços em alta nesta 2a.feira... preparem-se para 4a.feira, dia de cavalinho passando...

Ibovespa fecha em alta de mais de 2%, com Banco Inter em destaque

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta o primeiro pregão de novembro, reflexo de ajustes de posições, após acumular queda nos últimos quatro meses, com Banco Inter capitaneando as altas nesta segunda-feira após detalhamento do IPO do rival Nubank nos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 2,35%, a 105.929,46 pontos, de acordo com dados preliminares, chegando a superar os 106 mil pontos na máxima do dia. O giro financeiro somava 24,6 bilhões de reais.

Dólar vai a nova máxima em mais de 6 meses em início de semana agitada

SÃO PAULO (Reuters) -O dólar registrou ganhos frente ao real nesta segunda-feira, véspera de feriado no Brasil, com investidores elevando a cautela em início de semana que prevê votação da PEC dos Precatórios no Congresso, divulgação da ata do Copom, reunião do Federal Reserve e dados de emprego dos Estados Unidos.

O dólar à vista fechou o primeiro pregão de novembro em alta de 0,52%, a 5,6712 reais na venda, seu maior patamar para encerramento desde 13 de abril deste ano (5,7175). A moeda chegou a flertar com a marca de 5,69 na máxima do dia, indo a 5,6892 reais.

Na B3, o dólar futuro subia 0,73%, a 5,7015 reais.

Alexandre Netto, chefe de câmbio da Acqua-Vero Investimentos, chamou a atenção para a liquidez mais fraca nesta sessão antes do feriado de terça-feira, Dia de Finados, atribuindo a movimentação do dólar ainda a "preocupações fiscais e políticas".

Nesta sessão, o foco dos investidores ficou sobre a PEC dos Precatórios, que deve ser votada na quarta-feira. Sua aprovação é crucial para que o governo federal consiga abrir espaço fiscal para promover Auxílio Brasil no valor de 400 reais por família, mas a PEC tem enfrentado resistência de parlamentares, e adiamentos em sua votação no Congresso levantaram temores sobre o que o governo fará caso a proposta não passe.

"Existem riscos relevantes para a matéria e uma alternativa para sustentar os gastos pretendidos pelo governo, em 2022, poderia ser ainda mais danosa para o futuro fiscal do país", disseram analistas da Levante Investimentos em nota.

Ainda na quarta-feira desta semana, o Banco Central divulgará a ata de sua última reunião de política monetária, e os mercados ficarão atentos à linguagem que a autarquia adotará, depois que a mais recente elevação da taxa Selic foi vista por alguns operadores como tímida demais para conter as crescentes expectativas de inflação domésticas.

Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumentou os juros básicos em 150 pontos-base, a 7,75% ao ano.

No exterior, outras moedas emergentes importantes, como o peso mexicano, também perderam terreno contra o dólar nesta segunda-feira, com os investidores elevando a cautela antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, que se encerra na quarta.

Há ampla expectativa de que o banco central norte-americano anuncie o início da redução de suas compras mensais de títulos ao fim do encontro, uma vez que a inflação nos Estados Unidos parece mais persistente do que o inicialmente esperado pelas autoridades. A reversão dessa medida de estímulo é vista como positiva para o dólar.

Também estavam no radar dos investidores dados sobre a criação de vagas de trabalho nos EUA, que serão divulgados na sexta-feira. O relatório, conhecido como "payroll", é considerado fonte de informação importante para a condução da política monetária do Federal Reserve.

Preços do petróleo avançam com previsão de forte demanda

Reuters - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, com as expectativas de forte demanda e a crença de que um importante grupo de produtores não abrirá as torneiras rapidamente ajudando a reverter as perdas iniciais, causadas pela liberação de reservas de combustível pelo maior consumidor energia do mundo, a China.

Os futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,99 dólar, ou 1,1%, para 84,71 dólares o barril, após atingir a mínima da sessão de 83,03 dólares.

O petróleo dos EUA (WTI) ganhou 0,84 dólar, ou 0,6%, para 84,05 dólares, tendo recuado para 82,74 dólares anteriormente.

Uma pesquisa da Reuters mostrou que os preços do petróleo devem se manter perto de 80 dólares no final do ano, já que a oferta apertada e as contas de gás mais altas encorajam a mudança para o petróleo, para uso como combustível para geração de energia.

A commodity atingiu máximas de diversos anos na semana passada, apoiado por uma recuperação da demanda pós-pandemia e pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia, ou Opep+, mantendo aumentos graduais de produção mensal de 400.000 barris por dia (bpd), apesar dos pedidos de mais petróleo pelos principais consumidores.

O aumento na produção de petróleo da Opep em outubro ficou aquém do planejado sob um acordo com aliados, conforme uma pesquisa da Reuters apurou nesta segunda-feira, uma vez que interrupções involuntárias em alguns produtores menores compensaram o aumento da oferta da Arábia Saudita e do Iraque.

Bolsonaro estuda usar dividendos da Petrobras para reduzir preço do diesel

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que a Petrobras deve anunciar mais um reajuste nos combustíveis em 20 dias e afirmou que o governo estuda usar os dividendos recebidos pelo lucros da Petrobras para abater os aumentos no preço do diesel.

"A Petrobras já anuncia, eu sei extraoficialmente, um novo reajuste daqui a uns 20 dias. Isso não pode acontecer. A gente não aguenta porque o preço do combustível está atrelado a inflação", afirmou.

"Então, o que eu quero da Petrobras: no tocante aos rendimentos que a Petrobras dá ao governo federal, não me interessa esses recursos. Tenho conversado com Paulo Guedes. Nós queremos que isso seja revertido diretamente em diminuição do preço do diesel na ponta da linha."

Em entrevista a jornalistas que o acompanharam na visita à cidade italiana de Anguillara Vêneta --de onde emigraram seus bisavós e onde recebeu um título de cidadão honorário--, Bolsonaro afirmou que a questão dos aumentos dos combustíveis será sua prioridade na volta ao Brasil.

"A prioridade é o preço do combustível. Eu vi muito rapidamente, não quero falar agora, o lucro da Petrobras. A Petrobras é uma em parte estatal e monopolista. A política não deve ser essa", disse. "Essa semana vai ser um jogo pesado com a Petrobras. Eu indico o presidente, passa pelo conselho, e tudo de ruim que acontece lá cai no meu colo. O que é de bom, nada cai no meu colo."

Procurada, a Petrobras não respondeu a um pedido de comentário sobre as declarações de Bolsonaro.

O presidente voltou a falar na possibilidade de privatização da empresa como ideal para resolver a questão do preço dos combustíveis, mas ressaltou que não é um processo rápido e que deve levar mais de um ano.

"Pedi para Paulo Guedes começar a tomar as medidas para ir por parte tirando das garras do Estado a Petrobras", afirmou.

O presidente se queixou, ainda, que os governos petistas começaram e não concluíram a construção de três refinarias no país. Segundo o presidente, se apenas uma delas tivesse sido concluída, o preço do combustível seria mais baixo no país.

Os projetos das refinarias Premium I e II nunca chegaram a sair no papel e foram enterrados em 2015, ainda no governo de Dilma Rousseff. Já a refinaria Comperj, no Rio de Janeiro, que já tinha algumas estruturas iniciadas, foi abandonada no próprio governo Bolsonaro, em dezembro de 2019.

A Petrobras concluiu que não haveria viabilidade econômica para a refinaria depois que a petroleira chinesa CNPC, que iria investir no negócio, desistiu.

Atualmente, a Petrobras tem 13 refinarias, e pretende vender 8 delas. No momento, apenas duas já foram leiloadas, mas os contratos ainda não foram assinados.

Protestos de caminhoneiros não bloqueiam estradas; portos funcionam normalmente

SANTOS/BRASÍLIA (Reuters) - Os protestos convocados por caminhoneiros nesta segunda-feira não bloqueavam estradas federais e portos-chaves do país operavam normalmente, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura divulgadas pouco depois do meio-dia, após a polícia chegar a usar bombas de efeito moral durante a madrugada para dispersar manifestantes perto do Porto de Santos.

O acesso ao porto, no entanto, não chegou a ser bloqueado, após uma decisão liminar da Justiça que proibiu o bloqueio dos acessos ao porto, principal via de escoamento das exportações brasileiras.

Em boletim mais recente divulgado por volta do meio-dia de segunda, o Ministério da Infraestrutura afirmou, com base em informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal, que não havia registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos.

"Resta apenas um único ponto de concentração no km 276 da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa. Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem. Portos seguem operando normalmente. Também não foi registrada nenhuma ocorrência em centros de distribuição de combustíveis", afirmou.

No início da tarde, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), por meio da assessoria de comunicação, contabilizou protestos em localidades de cinco Estados: Porto de Santos, em São Paulo, Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Porto de Ijuí, no Rio Grande do Sul; Porto de Salvador, na Bahia; e em São José dos Pinhais, no Paraná.

A entidade não dispõe do número de transportadores que aderiu aos protestos e alegou que os profissionais atuam de forma pulverizada. Disse ainda ter a expectativa que a adesão dos caminhoneiros aos protestos, que devem ocorrer por tempo indeterminado, aumente nos próximos dias.

Os caminhoneiros reivindicam, entre outros pedidos, a mudança na política de preço do óleo diesel da Petrobras e a adoção do piso mínimo do frete. Até o momento, segundo a CNTTL, não foi feito qualquer contato de autoridades.

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