Ganha a eleição quem falar aos desempregados

Publicado em 01/10/2018 19:13
Pesquisa espontânea indica possibilidade de Bolsonaro vencer no primeiro turno
João Batista Olivi - Jornalista

 

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Opinião de João Batista Olivi e Aleksander Horta

 

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Os jornalistas João Batista Olivi e Aleks Horta, do Notícias Agrícolas, mostram, nessa análise, que a pesquisa que mais se aproxima da intenção e da vontade do eleitor é a espontânea.

"As estimuladas, diz João Batista, serviam, no passado, para simular eleições com cédulas de papel, onde os nomes de todos os candidatos eram mostrados ao eleitor, dentro da cabine de votação. Agora a votação é eletronica, e quando o eleitor entra na cabine ele já entra decidido, ou decide naquele momento, sem nenhuma indução. Por isso, a pesquisa espontânea é mais condizente com a vontade dos eleitores". 

Com base na espontânea há a possibilidade de Jair Bolsonaro vencer no 1.o turno, bastando que consiga até o dia 7 de outubro mais 5% de adesão ao seu nome. Aleks Horta lembra que a comparação entre as estimuladas (principalmente as que calculam somente os votos válidos) mostram esta forte posição do candidato do PSL.

Por fim, João Batista diz que há tempo para o debate sobre economia tomar a atenção do eleitorado, principalmente entre os indecisos. "O debate sobre questões morais e de comprtamento está desfocado, diz o jornalista. "O que interessa ao indeciso, principalmente os desempregados e notadamente à mulher chefe de familia ou que tenha filhos desempregados é a criação de novos empregos e a geração de renda, com melhores salários. Para o restante dos eleitores, a decisão já consolidada. Mas para os desempregados, quem melhor se comunicar com eles ganha a eleição", completa João Batista.

Acompanhe acima a na´lise do NA.

NOVO IBOPE: BOLSONARO ABRE DEZ PONTOS SOBRE HADDAD

Acompanhe os novos resultados da pesquisa do Ibope.

Jair Bolsonaro cresceu quatro pontos desde a última pesquisa, de 26 de setembro, e agora está com 31%. Abriu dez pontos sobre Fernando Haddad, que manteve os 21% do levantamento anterior.

Ciro Gomes oscilou de 12% para 11%, Geraldo Alckmin manteve seus 8% e Marina Silva encolheu ainda mais, de 6% para 4%.

IBOPE: REJEIÇÃO DE HADDAD CRESCE 11 PONTOS

A nova pesquisa do Ibope também mostra que a rejeição a Fernando Haddad, o poste de Lula, cresceu 11 pontos desde a semana passada –de 27% para 38%.

Jair Bolsonaro continua líder de rejeição, mas manteve seus 44%. A distância entre ele e o petista é de apenas seis pontos.

IBOPE: BOLSONARO E HADDAD EMPATAM NO 2º TURNO

O Ibope também divulgou novas estimativas para o segundo turno. O cenário com Jair Bolsonaro e Fernando Haddad mostra empate numérico, 42% x 42%.

Bolsonaro venceria Marina Silva (43% x 38%), perderia para Ciro Gomes (45% x 39%) e ficaria numericamente atrás, mas em empate técnico com Geraldo Alckmin –42% a 39% para o tucano.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos.

Pesquisa BTG Pactual: Bolsonaro tem 35% dos votos válidos; Haddad tem 27%

Reuters: Ibovespa cai 0,91% com foco em eleições

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista fechou a segunda-feira no vermelho, iniciando outubro na contramão do mercado externo, em sessão tomada por um sentimento de cautela com a aproximação do primeiro turno das eleições presidenciais.

O Ibovespa caiu 0,91 por cento, a 78.623,66 pontos, após ter subido 3,5 por cento em setembro. Na mínima, o índice chegou a recuar 1,58 por cento. O giro financeiro foi de 8,24 bilhões de reais.

Profissionais de renda variável afirmaram que o pregão refletiu a indefinido da disputa eleitoral e a tendência nos próximos dias é de descolamento das bolsas internacionais.

"Essa semana o mercado aqui vai ficar ao sabor das pesquisas eleitorais", disse à Reuters Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da corretora Renascença.

Segundo dele, a percepção de que o segundo turno será disputado pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e o petista Fernando Haddad já começa a se consolidar.

"Na eleição de primeiro turno conseguiremos mensurar os percentuais de cada candidato... Mas temos que ver se haverá transferência de votos", acrescentou Monteiro.

Levantamento de intenção de votos BTG Pactual/FSB mostrou que Bolsonaro manteve a liderança para o primeiro turno, mas com menor diferença em relação a Haddad.

"Por mais que tenhamos teoricamente uma definição do primeiro turno, o segundo ainda está em aberto... Tem pesquisa eleitoral todo dia e esse vetor acaba sendo mais importante que qualquer outro", disse o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos.

O nervosismo em torno do desfecho das eleições ofuscou o viés positivo no exterior, com um acordo de última hora para salvar o Nafta, renovando esperanças de progresso nas negociações de Estados Unidos com outros países.

Investidor reduz exposição a risco e adota cautela para eleição no domingo

SÃO PAULO, 1 Out (Reuters) - O mercado brasileiro entra na reta final para o primeiro turno da eleição presidencial no país com investidores cautelosos e menos expostos a risco, de modo que consigam se reposicionar rapidamente para uma esperada volatilidade dos próximos dias, mas principalmente no caso mudança no prenunciado segundo turno entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

A consolidação de Bolsonaro e Haddad na liderança da preferência dos eleitores nos últimos levantamentos de intenção de voto reduziu em parte a volatilidade, uma vez que o mercado ajustou os preços ao cenário para a votação no dia 7, com ambos seguindo para o segundo turno. Mas a nebulosa perspectiva para a próximo dia 28, quando ocorre a votação em segundo turno, não endossa apostas vultosas ou arriscadas para nenhum dos lados.

"O mercado está indo mais 'leve' para a última semana antes da eleição", afirmou o estrategista Karel Luketic, da XP Investimentos. "É difícil ter um posicionamento muito direcional, com as pesquisas sinalizando probabilidade ao redor de 50/50 por cento tanto para um candidato como para o outro."

No caso da bolsa, os investidores focaram nas ações mais líquidas, movimento explicitado pelo comportamento do Ibovespa versus o índice de Small Caps. O índice que concentra os papéis mais negociados na bolsa encerrou setembro com acréscimo de 3,5 por cento, enquanto o indicador que reúne companhias menores acumulou queda de 2 por cento.

O retorno do capital externo para as ações brasileiras alinhado ao fluxo para mercados emergentes explica parte razoável dessa performance do Ibovespa, que voltou a flertar com 80 mil pontos.

Até o dia 27, setembro registrava entrada líquida de estrangeiros no segmento Bovespa de quase 3 bilhões de reais.

Para o câmbio, mais do que o fluxo, a redução das operações compradas (aquelas que apostam na alta futura da moeda) foi a principal responsável por levar o dólar abaixo de 4 reais no últimos dias de setembro, embora a divisa tenha encerrado o mês passado a 4,0371 reais, com queda acumulada de 0,87 por cento.

"É difícil prever o comportamento ao longo da semana. Podemos ter a continuação da tranquilidade dos últimos pregões", disse o gestor de recursos da Mapfre Investimentos Thiago Souza, ao destacar que os investidores reduziram o risco de seus portfólios.

"Mas a vitória de um candidato não reformista pode trazer de volta um movimento de forte estresse", que já levou o dólar a bater recorde do real no começo de setembro, perto de 4,20 reais, disse.

DESAFIO FISCAL

Ao mesmo tempo, o potencial quadro do segundo turno das eleições começou a ficar mais palatável para os agentes financeiros após reuniões de Haddad com pessoas do mercado, durante as quais teria sinalizado uma política menos heterodoxa, embora a preferência por Bolsonaro persista entre eles, dada a desconfiança em relação à capacidade do candidato do PT de implementar uma política de maior austeridade fiscal e promover reformas como a da Previdência.

Do ponto de vista econômico, a maior preocupação de investidores se refere à trajetória fiscal, com o Brasil devendo registrar em 2019 seu sexto ano consecutivo de rombo nas contas públicas antes do pagamento de juros e com a recuperação econômica abaixo do esperado gerando dúvidas sobre o cumprimento de metas fiscais à frente.

"Temos zero espaço de manobra... é preciso corrigir as contas para não comprometer o próximo mandato", destacou o gerente de tesouraria Jayro Rezende, do Bank of China.

O candidato do PSL tem o respaldo do seu assessor econômico, o economista liberal Paulo Guedes, a quem repassa praticamente qualquer questionamento referente a temas econômicos.

O histórico de responsabilidade fiscal de Haddad quando prefeito em São Paulo e especulações de que poderia escolher para a Fazenda um profissional com perfil ortodoxo num eventual governo do PT, por sua vez, ajudavam a atenuar no mercado perspectivas de uma derrapada na política econômica a partir de 2019.

"Apesar da piora do cenário do ponto de vista do mercado, com um candidato com perfil mais à esquerda ganhando força, há uma expectativa de que essa candidatura possa se mover para um viés mais de centro quando o segundo turno começar", afirmou o estrategista Carlos Sequeira, do BTG Pactual .

Até o resultado final, contudo, a expectativa é de que a volatilidade persista, embora, nos próximos dias não se descarte alguma trégua se nada de muito diferente vier da bateria de pesquisas agendadas até o domingo.

"Se o cenário mostrado nos últimos dias não se alterar, é possível que tenhamos uma arrefecida nestes últimos pregões que antecedem o primeiro turno", comentou Souza, da Mapfre Investimentos.

Para Luketic, da XP, olhando apenas para a semana, não havendo mudanças muito relevantes no desempenho dos candidatos, o Ibovespa deve se manter ao redor dos 80 mil pontos. "Mas o segundo turno será outra eleição", afirmou.

 

Alckmin aposta em virada em semana decisiva para chegar ao 2º turno

(Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira que a campanha eleitoral entra na semana decisiva antes da votação de domingo e manifestou confiança em uma virada que o leve ao segundo turno da disputa no final do mês.

Alckmin, que disputa com Ciro Gomes (PDT) a terceira posição nas pesquisas de intenção de voto, mas distante do líder, Jair Bolsonaro (PSL), e do vice-líder, Fernando Haddad (PT), a quem o tucano classifica de "radicais".

"Essa última semana agora é a decisiva. Os indicadores todos são de crescimento da nossa campanha. Estamos animados, viradas ocorrem agora nos últimos dias", disse Alckmin a jornalistas em Campinas (SP).

"Vinte e três por cento do eleitorado ainda não decidiu e mesmo aquele que têm intenção de voto, ainda não é um voto definitivo", acrescentou o tucano.

Alckmin tem batido na tecla de que é a melhor alternativa tanto para Bolsonaro --a quem chama de radical de direita-- quanto a Haddad --que ele classifica como radical de esquerda.

"Nós não podemos ir para os radicalismos. Isso só pode agravar o desemprego, dificultar a retomada da atividade econômica. A política precisa ser feita não com violência, mas com entendimento, com aprovação de projetos importantes, com reformas", disse.

"O Brasil só vai sair da crise com isso e com o sentimento de urgência e rapidez para não agravar a questão fiscal. Nossa mensagem é de esperança e confiança. Metade do eleitorado brasileiro não quer nem o radical de direita e nem o de esquerda."

O tucano comemorou a pesquisa BTG/FSB, que apontou crescimento de 3 pontos percentuais de sua candidatura, e disse que, se manter a tendência apontada pelo levantamento, terá o nome na urna eletrônica no dia 28 de outubro.

"É crescer mais um pouco para chegar no segundo turno", disse. "A eleição está em aberto, e a definição é no final", avaliou.

ANÁLISE da Reuters - O que leva a elite empresarial a acenar para Bolsonaro

Por Tatiana Bautzer, Marcela Ayres e Christian Plumb

SÃO PAULO/BRASÍLIA, 1 Out (Reuters) - O empresariado no Brasil está silenciosamente torcendo para que o candidato presidencial de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) conquiste o cargo mais alto do país neste mês, temendo um retorno de um governo de esquerda na maior economia da América Latina.

Os mercados de câmbio e de ações do país têm reagido positivamente a pesquisas de intenção de voto favoráveis ​​a Bolsonaro, um parlamentar mais conhecido por suas declarações contra gays e negros do que pela defesa do livre mercado. Ao longo de uma carreira legislativa de 27 anos, Bolsonaro votou repetidamente para preservar os monopólios estatais e contra reformar o sistema previdenciário.

Mas sua escolha por um respeitado economista que estudou na Universidade de Chicago, Paulo Guedes, como seu assessor econômico, foi encarada como suficiente para muitos investidores e empresários. Alguns vêem Bolsonaro como uma alternativa menos pior em uma corrida que está se consolidando como um confronto entre extremos à direita e à esquerda.

Pesquisas estão prevendo um segundo turno entre Bolsonaro e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato do PT que vem sistematicamente subindo nas pesquisas. Muitos economistas culpam a política econômica do PT, que governou o Brasil por boa parte dos últimos 15 anos, de ter lançado o país em uma recessão profunda, cujos vestígios ainda pesam sobre a economia.

Luciano Hang, proprietário da rede de lojas de departamentos Havan, é um dos poucos executivos a apoiar abertamente Bolsonaro, cuja admiração já expressa pelo período de ditadura militar no Brasil e declarações polêmicas sobre mulheres e minorias afastaram grandes faixas do eleitorado.

Ainda assim, Hang estima que "mais de 80 por cento" das pessoas em um grupo de empresários de 300 membros ao qual ele pertence estão apoiando Bolsonaro, agora que candidatos mais moderados parecem estar se desidratando.

"Empresários e empreendedores de todo o Brasil, em todos os segmentos, são Bolsonaro e vão trabalhar para ele (ganhar)", afirmou.

A crescente aceitação de Bolsonaro entre as elites empresariais do Brasil ressalta como uma paisagem política polarizada está levando os moderados a extremos, e como os mercados seguem instáveis, afetados ​​por uma corrida aberta e imprevisível.

Os nervos acirrados já desaceleraram significativamente os mercados de fusões e aquisições e de aberturas de capital no país, tendo também levado o dólar a um novo recorde contra o real no mês passado.

Bolsonaro é o atual líder nas pesquisas entre os 13 candidatos à Presidência para o primeiro turno das eleições, no dia 7 de outubro, com 28 por cento da intenção de voto, de acordo com uma pesquisa divulgada na última sexta-feira pelo Datafolha.

Resta saber se essa predileção irá prevalecer. Se nenhum candidato obtiver a maioria no primeiro turno, como previsto, os dois primeiros colocados se enfrentarão em 28 de outubro, sendo que, nesse embate, a mesma pesquisa mostra Bolsonaro perdendo para Haddad por 6 pontos percentuais.

O petista tem se reunido com grandes investidores para acalmar temores de um retorno do PT ao poder. Haddad já manifestou posições ortodoxas em relação à inflação, taxa de câmbio e déficit fiscal.

Ainda assim, Haddad reconheceu que revogaria a reforma trabalhista e o teto de gastos implementado pelo impopular presidente Michel Temer. O petista também deixou claro que seu governo administraria a Petrobras visando o desenvolvimento e reverteria se possível a transação da Embraer com a Boeing .

Recentemente, ele tuitou que o mercado "virou uma entidade abstrata que aterroriza o povo".

SUPERMINISTRO

Os admiradores de Bolsonaro no mundo corporativo, por sua vez, apontam a escolha de Guedes como um contraponto à retórica polarizadora ​​de seu candidato, suas inclinações autoritárias e visões inconstantes sobre a economia brasileira. Bolsonaro, por exemplo, certa vez sugeriu que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fosse fuzilado por privatizar antigas empresas do governo, incluindo a mineradora Vale .

Em contraste, Guedes, que atualmente integra o comitê executivo da empresa de gestão de ativos Bozano Investimentos, é um feroz defensor da privatização da Petrobras e do Banco do Brasil .

Se eleito, Bolsonaro prometeu fazer de Guedes uma espécie de superministro encarregado da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio, com ampla liberdade para definir a política econômica.

Guedes realizou uma série de reuniões com bancos de investimento, executivos empresariais e investidores internacionais para persuadi-los a apoiar Bolsonaro. O banqueiro também se reuniu com membros do Ministério da Fazenda pelo menos três vezes em um esforço para sinalizar continuidade com a agenda de reformas de Temer, incluindo mudanças no insolvente sistema da Previdência.

"Paulo Guedes de fato dá muita credibilidade à candidatura de Bolsonaro", disse Claudio Pacini, chefe da negociação de ações brasileiras na corretora norte-americana INTL FCStone, em Miami. "Juntamente com o medo de ascensão da esquerda, as duas coisas trabalham a favor de Bolsonaro."

ALIANÇA EQUILIBRADA?

Alguns questionam, contudo, quanto tempo duraria a parceria Bolsonaro-Guedes, mesmo que o candidato seja eleito.

"Bolsonaro é um recém-convertido ao liberalismo pró-mercado --isso não é coisa dele, nunca foi coisa dele", disse Monica de Bolle, diretora do Programa de Estudos Latino-Americanos e Mercados Emergentes da Escola de Estudos Internacionais Avançados (Sais, na sigla em inglês), da Universidade Johns Hopkins, em Washington.

Essas dúvidas aumentaram, quando Guedes propôs reviver um imposto nos moldes da impopular CPMF, no âmbito de uma reforma tributária. A ideia foi rapidamente rechaçada por Bolsonaro, do hospital onde estava se recuperando de uma facada sofrida em um comício no mês passado.

Depois da polêmica, Guedes cancelou uma série de aparições públicas que teria, alimentando especulações de que havia sido, por ora, silenciado pela campanha.

Guedes se recusou a comentar o desacordo. Mas Monica de Bolle vê turbulência à frente.

"Parece óbvio que Paulo Guedes não duraria em um governo de Bolsonaro", disse a economista.

Muitos também se perguntam com que eficácia Bolsonaro pode governar se eleito. Em quase três décadas no Congresso, seu trabalho pouco apareceu. Seu Partido Social Liberal tem poucos deputados na Câmara. Ele precisaria articular alianças com outros partidos para fazer qualquer coisa, tarefa para a qual possui pouca experiência.

"O governo está falido, e Bolsonaro não tem aliados para pressionar por cortes orçamentários e nem mesmo um histórico de persegui-los", disse um executivo sênior de um dos maiores bancos do Brasil.

Para o empresariado, disse o executivo, o voto em Bolsonaro é uma escolha entre "o terrível e o extremamente terrível".

 

(O Notícias Agrícolas indica candidatos ligados ao Agro, clique aqui e confira)

 

IBOPE: BOLSONARO ABRE DEZ PONTOS SOBRE HADDAD


O Jornal Nacional acaba de divulgar os novos resultados da pesquisa do Ibope.

Jair Bolsonaro cresceu quatro pontos desde a última pesquisa, de 26 de setembro, e agora está com 31%. Abriu dez pontos sobre Fernando Haddad, que manteve os 21% do levantamento anterior.

Ciro Gomes oscilou de 12% para 11%, Geraldo Alckmin manteve seus 8% e Marina Silva encolheu ainda mais, de 6% para 4%.

Fonte: NA/Reuters

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