Deputados de oposição querem acelerar processo de Impeachment da presidente Dilma após delação de Delcídio e Lava Jato com Lula
A 24ª fase da operação Lava Jato que teve como alvo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e seus possíveis envolvimentos em vantagens indevidas, com doações e pagamento por palestras viam Instituto Lula e a empresa LILS Palestras e reforma em apartamentos e imóveis em São Paulo, trará animo extra para o andamento dos processos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A afirmação foi feita pelo Deputado Federal do Mato Grosso e presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Nilson Leitão, que declarou já haver uma mobilização marcada para a próxima segunda-feira (07) sobre comando pelo presidente do PSDB, o senador Aécio Neves.
"Até agora a Câmara Federal tentou levar o impeachment com movimento de rua, mas a partir desses últimos acontecimentos a bancada de oposição deve se reunião na segunda-feira para fazer pressão sobre o avanço do processo de Dilma e também pedindo o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha", destaca Leitão.
Segundo ele, após as denuncias os Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá provas relevantes para sustentar a cassação do mandado da presidente Dilma e seu vice, Michel Temer. Neste caso, seria instaurado um novo processo de eleições populares para determinar a nova equipe de governo.
Outras opções para a saída de Dilma do poder seria o impeachment que ainda precisa ter sua comissão instalada na Câmara dos Deputados, ou então a própria renúncia da presidente.
Para a agropecuária, apesar de a queda do dólar trazer reflexos imediatamente negativos, "o sentimento do mercado de que poderá acontecer um impeachment no Brasil traz uma reação positiva para economia", explica Leitão.