Produtoras lançam site para profissionalizar mulheres no agro
Em época de quarentena, o uso de novas tecnologias tem crescido ainda mais, principalmente na busca pelo conhecimento. As irmãs Cristiane e Adriane Steinmetz, junto com a mãe, Clélia Steinmetz, todas produtoras rurais de Goiás, sabem muito bem disso.
Elas cresceram na fazenda e, após a morte do pai, voltaram ao campo para reescrever suas histórias. Na propriedade onde produzem soja e milho, a tecnologia já é usada para gerenciar e otimizar o trabalho, mas também virou ferramenta para conectar outras mulheres que fazem parte do agronegócio. Depois de cinco anos compartilhando experiências com um grupo de mulheres através do WhatsApp, elas decidiram criar a plataforma “UMA” (União das Mulheres do Agro), para oferecer conteúdo e profissionalizar ainda mais as produtoras rurais do Estado e de todo o Brasil.
A ferramenta foi lançada hoje e vai integrar mulheres em diferentes funções do agronegócio, dentro e fora da porteira. “É um projeto pessoal nosso, que queremos estender para mulheres de todo o Brasil. Estamos trazendo uma proposta que, com certeza, vai possibilitar a inserção das mulheres nessa rede de prosperidade, empreendedorismo e muita união.
Queremos fortalecer cada vez mais o setor agropecuário feminino para que ele seja reconhecido e respeitado com o devido merecimento”, explica Adriane.
Para Cristiane, a iniciativa pretende incluir cada vez mais mulheres e valorizar ainda mais o agronegócio. “Nós queremos aprender, ensinar, agregar, atualizar e tornar o nosso agronegócio mais forte”, afirma.
COMO ACESSAR
Os conteúdos vão ficar disponibilizados no site www.umaportodas.com.br e as mulheres terão acesso a palestras, cursos, conteúdos de capacitação, notícias e interação, proporcionando um espaço amplo para networking e desenvolvimento pessoal e profissional. O cadastro é gratuito e a iniciativa também pode ser acompanhada pelo Instagram @rede_umaportodas.
O símbolo escolhido para representar o grupo foi um girassol e elas explicam o motivo. “Foi no sentido de sermos luz e energia umas para as outras”, finaliza Cristiane.