Com 1,7% de ganho na fazenda em janeiro e pequena ajuda do clima, leite segue tendência de menor captação nas regiões produtoras

Publicado em 04/02/2019 09:43
A baixa na captação foi de 2,2%. Alta para o produtor chega depois de 4 meses de baixa e seguirá tendência até abril. Custo de produção também se refletiu na produção leiteira.
Rafael Ribeiro de Lima - Zootecnista - Scot Consultoria

Podcast

Entrevista com Rafael Ribeiro de Lima - Zootecnista - Scot Consultoria sobre o Mercado do Leite

 

Download

O preço pago ao produtor pelo leite registrou alta de 1,7% em janeiro, após fechar os últimos quatro meses de 2018 apresentando baixa. “É uma notícia positiva em um mercado um pouco mais concorrido entre as indústrias, já com a queda na curva de produção. No mês de dezembro já víamos um recuo no volume de leite capotado pelas indústrias e a tomada de concorrência dando suspenção aos preços agora em janeiro”, conta Rafael Ribeiro de Lima, analista da Scot Consultoria.

Segundo o analista, a tendência é que esse aumento siga aparecendo nos preços do leite pelo menos até o mês de abril, empurrados pelas condições climáticas adversas nas principias regiões produtoras.

"Nós trabalhamos com o cenário de preços em alta para o produtor no curto prazo. Nos estados do Sul do Brasil temos uma produção dando uma aumentada a partir de abril e maio, e até lá, a gente tem essa oferta um pouco mais estável podendo eventualmente até cair. Então a expectativa é de alta para os pagamentos fevereiro, março e abril com esse cenário de preços para o produtor no curto prazo nas principais bacias leiteiras", explica de Lima. 

Confira a entrevista completa no vídeo.

Por: Giovanni Lorenzon e Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Leite/Cepea: Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
Comissão Nacional de Pecuária de Leite discute mercado futuro
Brasil exporta tecnologia para melhoramento genético de bovinos leiteiros
Preço do leite pago ao produtor para o produto captado em outubro deve ficar mais perto da estabilidade, segundo economista
Pela primeira vez, ferramenta genômica vai reunir três raças de bovinos leiteiros
Setor lácteo prevê 2025 positivo, mas com desafios
undefined