Ácaros predadores para o controle biológico nas culturas de morango e flores reduz em até 80% uso de acaricidas
O pesquisador do Instituto Biológico, Mário Eidi Sato, destaca uma das pesquisas realizadas para o controle biológico que contemplam o cultivo do morango. Os estudos iniciaram no ano de 2000, na época existiam poucos relatos sobre o uso de ácaros predadores em cultivos agrícolas, com isso a pesquisa focou no controle de ácaro-rajado nos morangos.
A liberação em algumas culturas, como o morango, deve começar logo no início da infestação de ácaros no campo. Quando a liberação é feita inicialmente, pode chegar a 100% de controle. O controle biológico, é possível reduzir para apenas duas aplicações e em alguns casos até mesmo ter a redução em até 70% de acaricidas no cultivo de morangos e flores ornamentais.
A produção em série, já existe e a utilização é bem difundida na agricultora familiar. Mário Eidi Sato, explica que os próximos passos da pesquisa, buscam por ácaros que possam atingir as outras pragas no campo, em laboratórios já tem espécies que são efetivas para o controle de mosca-branca e tripes.
O ácaro-rajado pode trazer danos importantes para algumas culturas podendo provocar perdas de até 80% na produção. O morango é uma das culturas mais difíceis de controlar os ácaros-rajado através do controle químico, porém os resultados a partir da utilização do controle biológico são bastante promissores.
Acesse também o site do Instituto Biológico: www.biologico.sp.gov.br