Safra de trigo brasileira deve ter aumento de área e exportações podem ser caminho para rentabilidade

Publicado em 29/04/2020 10:58
Mercado internacional está aquecido com países buscando recompor estoques diante da pandemia do Coronavírus. Analista Marcelo de Baco aponta estiagem no sul como ponto de atenção, que pode interferir nas boas perspectivas de safra
Marcelo De Baco - Corretor de Mercado De Baco Corretora de Mercadorias

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Safra de trigo brasileira deve ter aumento de área e exportações podem ser caminho para rentabilidade

 

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Os produtores brasileiros se preparam para iniciar os trabalhos da próxima safra de trigo e as expectativas são de aumento na área cultivada e boa produção. O Paraná deve ampliar em 5% a área e produzir 3,5 milhões de toneladas, já o Rio Grande do Sul espera registrar acréscimo de 15 a 20% no tamanho das lavouras.

Olhando para o mercado, o corretor de mercado da De Baco Corretora de Mercadorias, Marcelo de Baco, destaca que as condições de câmbio com o dólar valorizado e a demanda aquecida mundialmente são os fatores favoráveis neste momento.

De Baco comenta que os países produtores de trigo do hemisfério norte enfrentam dificuldades climáticas e redução de área cultivada e diversos países buscam recompor e abastecer seus estoques neste momento de pandemia do Coronavírus, uma vez que o trigo é utilizado na alimentação básica para os seres humanos.

Já no mercado interno, o corretor aponta que a demanda ficou mais aquecida com o início do isolamento social devido a corrida para abastecimento de moinhos e residências, mas agora registra uma desaceleração, que aumenta a importância das exportações.

Após uma safra de verão com problemas devido a estiagem, os produtores do sul do Brasil apostam no trigo para recuperar suas perdas, mas de Baco alerta para a falta de chuvas que segue presente na região e pode impactar no atraso de plantio e em uma possível redução nessa expectativa de aumento de área.

Confira a íntegra da entrevista com o corretor de mercado da De Baco Corretora de Mercadorias no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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