Preços se recuperam neste início de fevereiro para a suinocultura, com oferta reduzida de animais e demanda aquecida pela carne
Preços se recuperam neste início de fevereiro para a suinocultura, com oferta reduzida de animais e demanda aquecida pela carne
Janeiro e fevereiro são meses tipicamente mais difíceis para a venda de proteínas animais. Entretanto, segundo o analista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Luiz Henrique Alves de Melo, aos poucos o suinocultor está mudando a 'cara' de fevereiro para o setor.
De acordo com Melo, grande parte dos suinocultores aproveitaram a 'bolha' de demanda tradicional do mês de dezembro para venderem tudo o que era possível, e chegar a fevereiro com uma oferta mais restrita de animais.
Isso se concretizou, segundo o analista, não só vendo uma oferta reduzida de animais, mas também suínos com peso abaixo dos esperados para o abate.
Em contrapartida, com o recebimento salarial, a retomada das aulas, além da competitividade maior da carne suína frente às concorrentes, tornaram a demanda neste início de mês mais favorável, conseguindo trazer estas recuperações no preço do suíno e da carne.
"Vale lembrar que, em janeiro, os preços do suíno caíram, em média, cerca de 7%, o frango, R$ 2,5%, e os preços para o boi se mantiveram sustentados, trazendo maior competitividade para a carne suína", explicou o analista.