Setor de rações cresce 2,3% mundialmente; BR está em 3º lugar entre os que mais cresceram

Publicado em 08/02/2022 15:09 e atualizado em 08/02/2022 16:05
Levantamento da Alltech pontua que elevação da produção global de carne suína tem como um dos motivos o trabalho da China para recompor os plantéis de suínos
Clodys Menacho - Diretor comercial da Alltech do Brasil

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Entrevista com Clodys Menacho - Diretor comercial da Alltech do Brasil sobre o balanço produção de rações

De acordo com o levantamento anual realizado pela Alltech, multinacional que atua no setor de alimentação animal, o Alltech Agri-Food Outlook 2022 aponta que em 2021 houve um crescimento global de 2,3% na produção de rações, desde o setor de pets até para animais que fazem parte do agronegócio.

A área de pets (animais de estimação) foi a que mais cresceu, 8,2%, mas voltando o olhar para o agronegócio mundial, as rações para suínos ficaram em segundo lugar, com incremento de 6,6% em 2021 no comparativo com 2020. De acordo com o diretor comercial da Alltech Brasil, Clodys Menacho, esta elevação para a área da suinocultura se deve, além do aumento da produção de países exportadores de carne suína, também ao trabalho de recomposição dos plantéis da China. 

Ainda em âmbito global, houve diminuição de 1,9% na fabricação de rações para bovinos de corte e de 1,4% para avicultura de postura. No caso da bovinocultura de corte, o Brasil foi na contramão em 2021, elevando em 4,6% a produção de rações. Menacho explica que esta alta é devido à consolidação do Brasil como exportador da proteína.

Seguindo os números da produção de ração no Brasil, o primeiro lugar ficou com a aquicultura, com alta de 5,8%, motivada pelo incremento na criação de tilápias para consumo da carne, conforme explica o especialista. A bovinocultura de corte vem em segundo lugar, seguido de um aumento de 2,7% nas rações de suínos e 1,2% de frangos de corte. 

Para o diretor comercial, o crescimento está dentro do esperado, tendo em vista desafios enfrentados em 2021 e que sevem seguir pressionando o setor em 2022: os altos custos dos insumos e questões logísticas. 

Por: Letícia Guiamrães
Fonte: Notícias Agrícolas

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