Produção de suínos deve crescer 4% em 2020; exportações aumentarão 15%

Publicado em 20/01/2020 16:17
Apesar da boa perspectiva, possível aumento no custo de produção preocupa suinocultor
Losivanio de Lorenzi - Presidente ACCS

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Entrevista com Losivanio de Lorenzi - Presidente ACCS sobre o Mercado de Suínos

 

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As projeções de aumento de produção e de exportação de suínos estimada pelo Rabobank em relatório divulgado na sexta-feira (17) são factíveis, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). De acordo com ele, a suinocultura brasileira deve, sim, crescer 4% em produtividade e 15% em volume de exportação. 

Segundo ele, Santa Catarina, especificamente, é vista com bons olhos devido ao status sanitário na criação de suínos, e se configura hoje como o maior exportador da proteína do país. 

Mesmo com a notícia de que a produção de suínos na China caiu para a mínima de 16 anos, ainda há rumores de que uma recuperação dos planteis no país asiático tenha começado.

Ainda assim, Lorenzi afirma que a China vai continuar sendo o principal destino da carne suína brasileira, já que para haver uma recomposição dos planteis e das matrizes, o temo necessário é de cerca de três anos.

Além do aumento nas exportações, o presidente da ACCS também estima que a demanda no mercado interno também melhore já que, com a carne bovina em alta, a carne suína deve se tornar mais competitiva.

Apesar do cenário positivo para as vendas, há o fantasma dos custos de produção que seguem aumentando desde o final do ano passado. Apesar dos aumentos, segundo ele, o suinocultor ainda tem uma boa margem de lucro, mas neste mês, com os preços baixando, é preciso que o produtor se prepare com estoque de milho adquirido a bons preços.

Outro recado ao suinocultor dado por Lorenzi é que o aumento na produtividade seja feito de maneira racional, dentro da spossibilidades financeiras e do que o mercado demanda, já que daqui a cerca de dois ou três anos a China deva estar recuperada da crise com a Peste Suína Africana.

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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